segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Eu amo você, mas você não é meu




















Essa expressão pode ser encarada por alguns ângulos diferentes. Como dizemos por aqui, é sempre uma questão de escolha. Vamos focar na questão dos relacionamentos, tomando por base um contexto parecido ao que foi retratado na animação de Tim Burton intitulada aqui no Brasil como A Noiva Cadáver. No filme um casamento por conveniência foi arranjado entre Vitor e Vitória; durante os contratempos da trama uma terceira pessoa, a Emily, frustrada pela primeira tentativa de enlace ter sido um fracasso, vê a possibilidade de sua felicidade ser realizada com o noivo de Vitória. Perceberam o detalhe caros leitores? Ela viu a possibilidade da felicidade “dela” se realizar. A felicidade da Vitória que se dane.

O filme não retrata de certa forma acontecimentos possíveis da vida real? Que até, de fato, temos conhecimento de terem acontecido? Pois bem, na gíria popular as pessoas dizem que fulano roubou a mulher do cicrano ou que ela roubou o marido da amiga e por aí vai. Até Hollywood já retratou em seus filmes as mais variadas possibilidades. Porém, lá vamos nós mais uma vez... Não faça aos outros o que não queres que te façam – disse Jesus no sermão da montanha. Por que insistir e teimar em fazer coisas erradas, coisas essas que não gostaríamos que nos fizessem? Jesus dá de dedo em nossa cara e nos ensina a deixar de lado o egoísmo.

Eu quero o emprego dele, eu quero um carro como o dele, se não posso ter, desejo que o dele estrague, eu quero isso, eu quero aquilo, aquele outro, minha nossa viu! Queremos, queremos e queremos e esquecemos de pedir a Deus para que ele nos dê a graça de “querermos” querer a cruz em nossas vidas. Ele nos ensina em Lucas 9,23 que quem quiser ser salvo, renuncie a si mesmo, tome sua cruz dia após dia e me siga. Essa renúncia significa nos abandonarmos, deixar inclusive os egoísmos, assim as pessoas ao nosso redor viverão mais livres e terão paz; e se de nós se aproximarem é porque nosso modo de viver está agradando a Deus e fará com que os motivos certos aconteçam em nossas vidas, para que sejamos como nos ensina o Cristo: sal e luz no mundo.

Fonte: Jefferson Roger

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