sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Não tem acordo, não quero nem saber

É assim que devemos agir em relação as ofertas do inimigo. Ele quer passar a conversa, vender o bilhete premiado, a solução imediata para todos os problemas. Apesar de Deus ter dito que nem deviam tocar no fruto proibido sequer, quem dirá comer, pois a morte seria a consequência, o diabo conseguiu convencer a mulher, que convenceu o homem e todo mundo se estrepou. O diabo usou a técnica da meia verdade para poder misturá-la com suas mentiras.

Gênesis 3,3 – “Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: Vós não comereis dele, nem o tocareis, para que não morrais.” De fato, pelo que vemos, a criação divina chamada ser humano foi inicialmente criada isenta de morte. É um mistério, isso é bem verdade, o porquê Deus quis colocar esse estopim no Jardim do Éden para constantemente ser uma tentação. Será que se não fosse a serpente, eles nunca teriam curiosidade de experimentar do fruto proibido? Bom, se Deus disse que morreriam ao comerem lhes ensinou com certeza sobre o que é a morte.

No entanto mais a frente neste livro lemos que existia também um “antídoto”: a árvore da vida. De bobo Deus não tem nada... bobos somos nós que nos achamos espertos. O que importa no meio disso tudo, porém, não é divagar sobre os porquês de Deus e sim, pela fé em sua palavra, acreditar que seus propósitos (por mais incrivelmente difíceis de ser que pareçam) visam o nosso bem.

Ele que é sabedoria infinita se disse não coma, é não coma, se disse não faça isso é para não fazer “ser humano” teimoso. Nada de ficar dizendo que “eu sei que é errado, mas fazer o que....” Tenhamos vergonha na cara! Padre Gabriele Amorth dizia que com o mal não se dialoga, se combate. O desocupado do diabo tenta abrir uma fenda em nossa guarnição, mesmo que bem guardada ele sempre irá tentar e já está fazendo o melhor contra cada um de nós. Ele sabe que sua luta está biblicamente atestando sua derrota, por isso ele quer agrupar para seu lado mais adeptos.

Nosso esforço deve ser, no mínimo, o máximo que pudermos. Iremos chegar ao final da jornada ensanguentados, machucados pelas quedas, arranhados, extremamente doloridos e feridos. Não importa, temos que ter a certeza de que nosso esforço tem que ser um esforço que nos apresente em pé diante do Cordeiro no dia do juízo. Caímos? Que levantemos! Caímos de novo? Levantemos de novo! O demônio quer nos mostrar que nossa luta é em vão. Nós, nessa vida, temos a oportunidade de mostrar a ele que, se estamos com Cristo e por isso, novas criaturas somos, em vão é a tentativa dele nos derrubar. “Se Deus é por mim, quem será contra mim?”


Fonte: Jefferson Roger

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