Toda cultura moderna de alguma forma está revestida de uma mentalidade revolucionária, então, o que é que as pessoas quiseram fazer quando, por exemplo, fizeram o rock? O rock é uma revolução da música em que sentido; a música normal, primeiro ela é melodia, depois harmonia e por fim ela é ritmo. O rock é isso de cabeça para baixo. O rock é em primeiro lugar um ritmo, um ritmo onde tem harmonias e só muito vagamente alguma melodia. Então como podemos ver que foi colocado de cabeça para baixo. Depois o rock foi se radicalizando e a melodia foi jogada fora, ficando somente harmonia e ritmo. Quando chega aos extremos como temos hoje em dia, como hip-hop e afins, nem existe mais a harmonia ficando só o ritmo, puro ritmo. Isso, portanto, nada mais é do que revolucionar a beleza criada por Deus. É quebrar a harmonia e as coisas não são assim, tanto faz como tanto fez. Muito pelo contrário. Deus quando criou o mundo, criou o belo, criou coisas belas e elas assim o são porque seguem uma harmonia colocada pelo criador. Outro exemplo, o que é que um artista faz; ele descobre a beleza que Deus pôs na criação e, embora algumas vezes crie uma tenção, ele procura retrata-la. O que não acontece com o rock que quer romper em seu ato de revolta e revolução, com a beleza criada por Deus, principalmente o rock pesado. Outro exemplo podemos constatar na arte moderna, que não se ocupa de apresentar o belo criado por Deus e sim, em sua desobediência ao belo divino, ela brinca de ser Deus e diz que o que ela apresenta é de fato o belo. O sujeito pega uma lata de tinta, joga na parede e diz que isso é belo porque eu mandei ser belo. No entanto as pessoas olham para aquilo e ninguém acha bonito. Assim funcionam os rompimentos, nos atos de revoltas e rebeldias, em todas as áreas da vida. Adiante: as pessoas se desfiguram com piercings, tatuagens, muitas vezes se mutilam, fazem coisas grotescas, mais voltadas para uma espécie de culto do macabro, aquilo que é a morte pela morte, a destruição pela destruição. Infelizmente hoje em dia muito da cultura caminha por essas vertentes macabras. Naquilo que, se não é demoníaco é um parentesco pelo menos, uma emulação, uma imitação das coisas demoníacas. Ora... isso não pode ser muito bom. Portanto, cuidemos, pois sem perceber se pode ser levado por essa cultura que quebra com a harmonia e beira o abismo, cultura essa já chamada por São João Paulo II de cultura da morte. Uma arte/cultura que quer destruir, mutilar, chamar o feio de bonito e se a pessoa fica namorando muito com esse tipo de coisa termina influenciada (Eclesiástico 3,27 – “quem ama o perigo nele perecerá”). Mais uma vez, precisamos de cuidado, certas coisas por si mesmas são destruidoras. Vídeo relacionado ao tema: Artigo relacionado: O católico e as tatuagens Fonte: Jefferson Roger
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