A caridade, diz a sagrada escritura, apaga uma multidão de pecados. Jesus, nos explicou que no dia do juízo existirão duas filas. A fila da esquerda, dos condenados e a fila da direita, dos benditos; e ele diz: “tive fome e me destes de comer, tive sede e me destes de beber”, quando fizeres essas coisas aos outros é a mim que o fizestes. Pois bem, caros leitores, mais direto do que isso não é necessário. Trata-se da comunhão que acontece dentro do corpo de Cristo, nós, membros de sua igreja (Mateus 16,18).
É sempre bom recordar que a igreja é dele e que as “normas” são dele. Se queremos fazer parte de seu rebanho, herdeiros do reino pelo batismo devemos acatar “a regra do jogo”. Com uma grande diferença, por exemplo, dos jogos de videogames, onde muitas vidas podem ser usadas para se chegar ao final do jogo. Na vida real não é assim, com apenas uma chance (uma vida) e uma alma para ser salva não podemos usar nosso tempo, que nem sabemos quanto é, com algo que não irá somar para nossa salvação ou de outrem.
É assim que são as coisas, Deus poderia resolver nossos problemas, mas ele quer que nos ajudemos. Quando alguém precisa você precisa fazer como a viúva do templo, que deu daquilo que poderia lhe faltar e não das sobras. Deu de coração porque, assim como disse Jesus: “faça ao outro aquilo que você quer que lhe façam”.
Não fiquemos teimando em achar que “só venha a nós o vosso reino” e que nada devemos fazer em relação a isso. Em Mateus 11,12 está escrito que “o reino dos céus é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam. São Paulo vai dizer que temos que resistir até o sangue na luta contra o pecado. Isso muitas vezes significa abandonar os prazeres e fazer pelo outro sem alarde de praça pública como os fariseus, chamados por Jesus de hipócritas, faziam.
Teu pai que vê no oculto lhe dará a recompensa lemos no evangelho. Todavia também lemos que devemos fazer o bem para que nossa luz brilhe nas trevas para que isso sirva de testemunho para as pessoas. Eis, portanto, o centro deste artigo. Nas imagens encontramos pessoas que ao menor sinal de apelo se prontificaram a ajudar um ente querido. Não importava o horário, o dia da semana, o período do mês, aqueles que retratei nessas fotos se mobilizaram para amparar um familiar que passava por necessidades. Assim deve ser, eis aqui mais um exemplo. Momentos assim me fazem acreditar que a verdadeira “família” pensada, desejada e criada por Deus jamais irá sucumbir às ofertas do maligno, pois somos aqueles que se levantam pelos necessitados assim como Jesus foi levantado no alto do calvário em sua cruz por todos nós.
Fonte: Jefferson Roger
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