terça-feira, 31 de março de 2020

Lido muito a bíblia?

Se sim, maravilha! É o que Deus quer de cada um. Se não, poderias cogitar começar a fazê-lo. Afinal, é para teu bem e bem dos que amas que o farás. Veja bem o seguinte exemplo: se você começasse a ler a bíblia uma hora por dia, começando no dia primeiro de maio, quando chegasse no dia dezessete de outubro você teria terminado de lê-la, sem correrias. Basta dar a ela o nível de importância que ela pode te proporcionar em sua vida.

Vejamos, por dia as pessoas passam muitas horas “navegando” pela internet em suas redes sociais. É muito, mas muito fácil mesmo gastar um tempo desses nas mídias sociais ou na Netflix. Convenhamos, é fácil mesmo; ou então aquela passeada pelo shopping para olhar vitrines, entrar em algumas lojas, quem sabe comprar algo não estritamente necessário e por fim terminar o passeio na praça de alimentação.

Ora, nada de errado em se fazer essas coisas, o erro não está em fazê-las, o erro está na prioridade destinada para isso. É sempre a questão dos mandamentos de Deus: “amar a Deus sobre todas as coisas com todo teu coração, alma e entendimento”. Jesus nos disse que tudo brota do coração, por isso se Deus não mora no coração totalmente e tem que dividir espaço com outros apegos nossos, fica difícil nos convencermos de que precisamos tomar conhecimento de sua palavra.

Ademais, não basta apenas ler de forma intelectual. Pois, é preciso o auxílio do Espírito Santo, já que foi ele o promotor das santas palavras. 2ª Pedro 1,20-21 – “Antes de tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de interpretação pessoal. Porque jamais uma profecia foi proferida por efeito de uma vontade humana. Homens inspirados pelo Espírito Santo falaram da parte de Deus.”

E também justamente por isso é que necessitamos dos dons do Espírito Santo, como o dom da ciência, inteligência e sabedoria. Precisamos na dúvida pedir ajuda a Deus para compreender sua palavra e o que ele quer de nós. Ou algum aluno tira suas dúvidas de matemática com o professor de geografia? Evidente que não! Pois por acharem que podem interpretar a bíblia ao seu modo de ver as coisas (e alguns ainda alegando que foram inspirados pelo Espírito Santo e que a verdade está na sua igreja – nem é mais a igreja de Jesus Cristo – Mateus 16,18) saem por aí criando novas denominações (seitas) religiosas.

2ª Timóteo 3,16-17 – “Toda a Escritura [e não somente ela] é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra.


Fonte: Jefferson Roger
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Fecharam as portas da igreja

Por mais que insistam que é uma medida preventiva contra as aglomerações a fim de facilitar o contágio da atual pandemia intitulada coronavirus, no entanto, muitos serviços tidos e ditos como essenciais, continuam funcionando. As autoridades devem pensar assim: que o povo reze em casa, já não faziam assim nos primórdios do cristianismo? Que retomem suas práticas. De fato é isso mesmo, a bíblia nos conta sobre os primeiros passos da igreja de Cristo. Aprendemos mais tarde que por falta de espaço construíram-se templos para abrigar melhor as pessoas que se reuniam semanalmente para a leitura da palavra e a comunhão com Deus. Em tempos atuais a coisa é um pouco diferente: Você pode ir ao mercado, mas não pode ir à igreja; Você pode ir abastecer seu carro, mas não pode ir à igreja; Você pode utilizar o transporte coletivo, mas não pode ir à igreja. Enfim, podemos ainda fazer muitas coisas e irmos a muitos lugares. Muitas medidas preventivas estão sendo tomadas, mas e a igreja? Tão facilmente fechou as portas? Não é estranho povo de Deus! Estamos agora remetidos mais uma vez àquele verso da música que diz: “o povo de Deus, no deserto andava...” Voltamos ao deserto, lugar clássico de combate entre o bem e o mal, local onde Jesus depois de jejuar foi tentado pelo demônio. Aqui estamos nós, só nós e Deus, pois os dirigentes sucedidos apostolicamente não são verdadeiros imitadores do Cristo (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1). Demonstram com suas atitudes que sacramentos não são essenciais, tão pouco a santa missa celebrada publicamente. Repetimos, você ainda pode ir ao hipermercado, que tem estado lotado, pois muitos não estão trabalhando, e faz suas compras em meio a muitas medidas de prevenção. Pessoal, aqui em moro parabenizo a rede de mercados Super Muffato. O cuidado de suas unidades é de muito esmero e atenção aos detalhes. Se a igreja católica adotasse metade dos cuidados que o dono da rede adotou, todos estariam assistindo a santa missa e tendo acesso aos sacramentos. Porém, há de se questionar. Parece que Jesus deixou de ser o médico do corpo e da alma, parece que se estamos com ele alguém pode ser contra nós. A miséria humana e sua condição pecadora imbuída em cada ser humano e, infelizmente, nas hierarquias católicas, não é capaz de demonstrar sua fé pelas obras, como lemos na carta de São Tiago. Demonstram sim, uma sabedoria terrestre, descrita como diabólica: Tiago 3,15 – “Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica.” Lemos na bíblia, mui acertadamente que “maldito é o homem que confia em outro homem”, por isso devemos colocar toda nossa confiança em Deus, porque os homens... Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 30 de março de 2020

Todo Esforço não é Inútil

Nós sabemos por experiência própria que muitos aspectos de nossas vidas requerem uma dose de dedicação e empenho para que alguma coisa ou algo venha a contento. Quanto mais dedicação de nossa parte, quanto mais empenho colocamos naquilo que queremos realizar, agindo dessa maneira estamos elevando a possibilidade de sucesso nesta empreitada. Mas, ao analisarmos com um pouco de cuidado a questão podemos refletir com cautela no que implica este zelo pelas coisas.

Na área da informática, para ilustrar com um pequeno exemplo, se diz que existem dois tipos de equipamento denominado “servidor”. Um, é o servidor não dedicado, que desempenha seu papel, mas, além disso, executa outras atividades em paralelo. O outro, é o servidor dedicado, que como o nome bem sugere, é o servidor que executa só e exclusivamente as atividades a ele designadas. Tanto um quanto o outro são plenamente capazes de exercer aquilo para o qual o seu propósito os criou mas, é fácil de se perceber, que um deles requer um maior esforço, porque além das suas funções executa atividades paralelas.

Assim somos nós. Podemos nos dedicar exclusivamente à alguma coisa ou não. O sucesso daquilo que fazemos depende de quão importante aquilo é para nós ao ponto de colocarmos maior ou menor empenho em nossa dedicação. Entretanto, as pulgas que estão atrás da orelha, podem agora dar o ar da graça. Muitos que agora leem já estão possivelmente pensando: “Na prática não é bem assim”.

Pois bem, vamos de sagradas escrituras para continuarmos a conversa. Livro dos Provérbios 14,23 – “Para todo esforço há fruto, muito palavrório só produz penúria”. E como podemos ver caro leitor, já que o Espírito Santo é o autor da bíblia e consequentemente não mente, as escrituras sagradas são claras. Nenhum esforço ficará sem produzir o seu resultado. Aqui chegamos ao ápice da questão. O problema, o enigma, o detalhe que escapa a muitos, e agora começo a falar com um olhar sobrenatural sobre todas as coisas, reside no fato de que, como diz a escritura, temos olhos e não vemos, ouvidos e não ouvimos. No que consiste? Consiste no tempo e na regra de Deus. Se ele não nos dá a resposta que queremos, o seu não e o seu espere um pouco que estou te preparando algo melhor para você, nos soa como um nada. Nos esforçamos para conseguir alguma coisa, mas se não nos convém, pois nem sabemos o que pedir (Romanos 8,26), fica então parecendo que não somos atendidos pelo então Deus desmancha prazer e castigador.

Como a bíblia diz que todo esforço produz fruto, quando nosso esforço parece inútil é porque ele produziu aquilo que Deus quer e não o que nós queremos porque, vamos recordar? – Deus nos dá o que precisamos e não o que queremos. Somos por adoção, seus filhos e não crianças mimadas e birrentas. Do contrário, se ficarmos insistindo na lavagem dos porcos (Lucas 15,11-32) iremos nos manter afastados do pai misericordioso que faz festa e se alegra com a nossa conversão.

Para que todo esforço seja por nós considerado inútil, precisamos encarar as coisas com um olhar mundano. Lembremos, a oração feita na tribulação tem maior valor do que aquela feita na consolação (Livro de Tobias – Tobit e Sara). Inútil é, como diz o ditado popular, ficar dando murro em ponta de faca. Precisamos sim, deixar que Deus nos oriente no silêncio de nosso coração, para compreendermos pela luz do Espírito Santo, onde se encontram os degraus de nossa caminhada para que possamos sim, galgarmos um a um, sem tirar a mão do arado. Ou damos murro em ponta de faca ou somos água mole em pedra dura, que não desistimos de seguir Jesus. Mateus 10,22 – “aquele que perseverar até o fim será salvo”.


fonte: Jefferson Roger
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O costume de pecar

Na história da humanidade bem sabemos que vários acontecimentos e atividades desempenhadas pelas pessoas, por terem seu caráter de continuidade, tornavam-se e ainda tornam, um hábito no cotidiano das pessoas. Este hábito vira costume e vira costume porque as pessoas ficam acostumadas, habituadas com determinada situação, acontecimento ou o que quer que o valha. Pois bem, o costume também pode nos remeter a rotina. Aquilo que costumeiramente acontece em nossas vidas acaba por se tornar uma rotina. Rotina também nos remete a uma sequência de bons procederes que precisamos fazer para que alguma coisa saia conforme a necessidade exige.

Mas, o que acontece quando nos deixamos dominar pelos desejos do corpo? O ser humano, que é um campo de batalha, um composto de corpo e alma, luta diariamente para manter o espírito ligado as coisas do espírito e afastado das coisas do mundo (do corpo). O corpo, um dos três inimigos de nossa alma (o diabo, o mundo, o corpo), luta para nos manter apegados aos prazeres terrenos de todas as naturezas. Como estamos a perceber então, caro leitor, se não nos colocarmos numa posição de, no mínimo, mediador, não acontecerá um equilíbrio e nossos costumes irão nos soterrar nos latões de lixo do mundo. Se dermos ouvido, dermos asas aos nossos pensamentos mundanos e ao nosso corpo, facilmente sabemos e percebemos que assim nos comportando corremos o risco de nos afastarmos das coisas do espírito.

Ainda no mesmo lado da moeda, nesta situação quem se mete é o diabo. Ele, sabe muito bem as armas que possui e sabe que nosso corpo é neutro para colaborar com o lado que mais subjugá-lo. Por isso, nosso inimigo cruel investe em sua avalanche de pecados disfarçados de prazeres, apresentando-nos em pratos saborosíssimos e deliciosos, para que, sutilmente e aos poucos, cada um de nós vá aceitando essas ofertas, praticando-as e o que é mais grave de tudo: acostumando com elas.

E a sutileza do inimigo é tanta que acabamos por nos convencer de que alguma coisa já não é pecado, era pecado, deixou de ser pecado por isso, por esse, por aquele e por tantos outros motivos. Assim, justificando nosso intelecto envenenado, de servos nos transformamos em justo juiz, donos da verdade e plenamente conscientes de que nossas atitudes estão acima dos erros. Pobres de nós, quando agimos assim, quanta desgraça atraímos para nossas vidas. Nos acostumando a pecar e por não receber já nesta etapa da vida a recompensa pelas escolhas feitas, seguimos no desleixo da vida que se curte de forma adoidada sem medir as consequências que estamos a plantar para nossas almas. Deixando o equilíbrio de lado e abraçando as coisas que passam, entregamos ao diabo, no mesmo prato que ele nos ofereceu suas tentações, um aval para nos reservar um lindo e acalorado cantinho ao lado dos seus onde o fogo não se extingue.

No dia do juízo, olhar para trás e ver quanta besteira fizemos será como qualquer um sabe, tarde demais. Com o pesar e o arrependimento tardio, não existirá mais tempo para consertar as obras más, as omissões e toda a ofensa que fizemos contra Deus e o próximo, conscientes da gravidade da matéria. Passou o tempo da graça, então já mortos e diante do cordeiro, nos caberá a sentença (Apocalipse 22,12). Não será melhor então, nos acostumarmos e aceitarmos nossa condição dada por Deus e procurar sermos seus imitadores (1ªCoríntios 11,1)?

Trocar a vida eterna na glória dos céus, pela condenação ao inferno por conta de prazeres terrenos parece não ter sentido algum. Pensar que temos que aproveitar a vida porque ela e curta é verdade. Mas o mundo foi criado para o homem servir-se dele e não para ser escravizado por ele. O que nos cabe sim, é aproveitarmos cada momento para trabalharmos pela nossa santificação e salvação já aqui na terra e também de nosso irmão. É preciso nos libertarmos das ofertas e sabermos usufruir dos bens que existem para nos servir e não nos tornarmos seus escravos pois a escravidão em sua natureza, tende a se alastrar por todos os cantos e mais cedo, mais tarde, irá nos escravizar junto ao pecado, fazendo com que nos acostumemos a ele, tornando-nos inimigos de Deus (Tiago 4,4).


fonte: Jefferson Roger
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A incerteza da hora da morte

Por Santo Afonso Maria de Ligorio

É certíssimo que todos devemos morrer, mas não sabemos quando. "Nada há mais certo que a morte, porém nada mais incerto que a hora da morte". Meu irmão, estão fixados ano, mês, dia, hora e momento em que terás que deixar este mundo e entrar na eternidade; porém nós o ignoramos. Nosso Senhor Jesus Cristo, a fim de estarmos sempre bem preparados, nos disse que a morte virá como um ladrão, oculto e de noite (1Ts 5,2). Outras vezes nos exorta a que estejamos vigilantes, porque, quando menos o esperamos, virá Ele a julgar-nos (Lc 12,40). Diz São Gregório que Deus nos oculta, para nosso bem, a hora da morte, a fim de que estejamos sempre preparados para morrer. A morte pode levar-nos em qualquer momento e em qualquer lugar; por isso, se queremos morrer bem e salvar-nos, é preciso, diz São Bernardo que a estejamos esperando em qualquer tempo ou lugar.

Ninguém ignora que deve morrer; mas o mal está em que muitos vêem a morte a tamanha distância que a perdem de vista. Mesmo os anciãos mais decrépitos e as pessoas mais enfermas não deixam de alimentar a ilusão de que hão de viver mais três ou quatro anos. Eu, porém, digo o contrário. Devemos considerar quantas mortes repentinas vemos em nossos dias. Uns morrem caminhando, outros sentados, outros dormindo em seu leito. É certo que nenhum deles julgava morrer tão subitamente, no dia em que morreu. Afirmo, ademais, que de quantos no decorrer deste ano morreram em sua própria cama, e não de repente, nenhum deles imaginava que devia acabar sua vida neste ano. São poucas as mortes que não chegam inesperadas.

Assim, pois, cristão, quando o demônio te provoca a pecar, com o pretexto de que amanhã confessarás, dize-lhe: Quem sabe se não será hoje o último dia da minha vida? Se esta hora, se este momento, em que me apartasse de Deus, fosse o último para mim, de modo que já não restasse tempo para reparar a falta, que seria de mim na eternidade? Quantos pobres pecadores tiveram a infelicidade de ser surpreendidos pela morte ao recrearem-se com manjares intoxicados e foram precipitados no inferno? "Assim como os peixes caem no anzol, assim são colhidos os homens pela morte num momento ruim" (Ecle 9, 12). O momento ruim é exatamente aquele em que o pecador ofende a Deus. Diz o demônio que tal desgraça não nos há de suceder; mas é preciso responder-lhe: E se suceder, que será de mim por toda a eternidade?

O Senhor não nos quer ver perdidos. Por isso, com ameaça de castigo, não cessa de advertir-nos que mudemos de vida. "Se não vos converterdes, vibrará sua espada" (Sl 7, 13). Vede — diz em outra parte — quantos são os desgraçados que não quiseram emendar-se, e a morte repentina os surpreendeu quando não esperavam, quando viviam despreocupados, julgando terem ainda muitos anos de vida(1Ts 5, 3). Disse-nos também: "Se não fizerdes penitência, todos haveis de perecer" (Lc 13, 5). Por que tantos avisos do castigo antes de infligi-lo, senão porque quer que nos corrijamos e evitemos morte funesta? Quem dá aviso para que nos acautelemos, não tem a intenção de matar-nos — diz Santo Agostinho.

É mister, pois, que preparemos nossas contas antes que chegue o dia do vencimento. Se durante a noite de hoje devesses morrer, e ficasse decidida assim a tua salvação eterna, estarias bem preparado? Quanto não darias, talvez, para obter de Deus a trégua de mais um ano, um mês, um dia sequer! Por que agora, já que Deus te concede tempo, não pões em ordem tua consciência? Acaso não pode ser este teu último dia de vida? "Não tardes em te converter ao Senhor, e não o adies, porque sua ira poderá irromper de súbito e no tempo da vingança te perderás" (Eclo 5, 7). Para salvar-te, meu irmão, deves abandonar o pecado. "E se algum dia hás de abandoná-lo, por que não o deixas desde já?", pergunta Santo Agostinho. Esperas, talvez, que chegue a morte? Mas esse instante não é tempo do perdão, senão da vingança. "No tempo da vingança, te perderás"...

Que nos sirva sempre de alerta essa reflexão de nossa realidade, amém!


fonte: trecho retirado pelo autor do site do Livro Preparação para a Morte
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domingo, 29 de março de 2020

Olhando para trás

Mateus 10:38 – “Quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim.” Lucas 9,62 – “Aquele que põe a mão no arado e olha para trás, não é apto para o Reino de Deus.” Pessoal, como se diz por aí na linguagem da gíria, o bicho pega mesmo quando o assunto é a exigência que o amor radical de Deus, manifestado por Jesus através do Espírito Santo se expressa na vida de cada um de nós. Todavia, nossa pequenez e nossa fraqueza concupiscente herdada pelo pecado original sempre trabalha em sentindo contrário e, aliada ao inimigo, ambos, procuram nos mostrar que aquilo que é, não é. Vamos entender e refletir.

Olho para caminhada cristã e hoje, posso fazer uma análise de quanto melhorei, não melhorei ou piorei. A religião, que serve para religar o homem a Deus, tem esse propósito. Já que somos um composto de corpo e alma, um verdadeiro campo de batalha, podermos dizer: quanto de nós já se configurou ao modelo de Jesus? Quanto ainda não? Quanto está em processo de configuração? Quanto nem começou ainda? Quanto estava em processo mas decaiu e regrediu? São todas perguntas bem pertinentes ao caso e devem estar presentes inclusive, nos exames de consciência que fazemos.

Olhando para trás, vemos as comunhões que recebemos. Somos hoje melhores que no início, quando recebemos a primeira comunhão? Ela é um ritual apenas, uma formalidade, um fazer porque se deve, é bom ou por que os outros fazem ou dizem que é bom? Se não comungarmos vamos sentir falta, espiritualmente falando? De fato, sentimos que faz diferença comungar ou se comparamos ao tempo que não comungamos não percebemos a diferença? Que perigo é pensar nessas coisas. O diabo é muito ligeiro e está de olho em nossas atitudes, já que ele não sabe o que se passa em nossos corações como Deus sabe. O que o diabo sabe é o que deixamos que saiba. Já diziam os santos que satanás é como um cão amarrado, se não chegarmos perto o suficiente não seremos mordidos.

E as orações? Como andam? Elas têm feito a diferença em minha vida e na vida das pessoas? Eu consigo sentir o divino na minha vida? Ou estou tão apegado as vibrações desse mundo e com o coração tão soterrado pelas coisas que passam que não consigo ouvir a voz de Deus? Realmente posso dizer, não me parece que sou uma pessoa melhor. Nem me sinto melhor e não acho que seja falsa humildade, está mais para uma realidade comprovada mesmo. Quanto mais mergulho no conhecimento das coisas de Deus, mais percebo o quanto distante estou dele. E muito distante. A luz de Cristo em minha vida tem se transformado, dia após dia, numa luz no fim do túnel que logo parece que vai desaparecer. Não existe prática religiosa que retorne consolação alguma. O viver simplesmente se tornou transpor rotineiros minutos aguardando, como um condenado no corredor da morte, o dia da execução de sua sentença.

Assim devemos refletir, devemos ser exigentes pois ainda assim toda a nossa exigência não é páreo para os termos do justo juiz. No entanto, medo não devemos ter e sim, entrega total, exatamente como fazia Santa Terezinha do Menino Jesus. Reconhecer a pequenez e o nada da criatura perante seu criador, cria a relação de total dependência e confiança para tudo. Desta forma não corremos o risco de tentar algo sozinhos e nem precisaremos porque a fé e as obras se encarregarão, se tivermos essa atitude como a da santa da pequena via, de nos mostrar e nos conduzir subida acima com o olhar voltado para a eternidade. Se a cada queda o homem desanimar um pouco como terá forças para superar, por ventura, uma próxima queda? Quedas machucam, se não aprendemos com elas, cometeremos os mesmos erros que nos fizeram cair. Porém, se aprendemos, iremos chegar, assim como tantos santos, a vivermos numa época em que o pecado não será mais cogitado porque sua natureza destruidora terá sido aprendida por nós a ponto de não sermos mais capazes de nos assemelharmos ao diabo e sim ao Cristo.


fonte: Jefferson Roger
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Distantes de Deus

Por estarmos tão distantes de Deus e do evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai Eterno tem nos enviado, para dar um puxão de orelha na humanidade, a toda cheia de graça. E para quem não se atenta aos detalhes, quando ela aceitou, como serva do Senhor que fosse feita a vontade do Pai, em sua atitude de dar glória está embutido uma grande advertência. Vejam bem, eram os tempos bíblicos e ainda em vida Maria Santíssima já atestava para todos uma grande verdade. E ainda existem, como já existia, quem duvide dela.

Lucas 1,50 – “Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem.”

Ou seja, a misericórdia está acessível e disponível para um coração contrito e uma alma humilde temente a Deus. Para os que não se colocam em sua real posição de ovelhas comandadas por seu pastor, na recompensa já escolhida para ser recebida por aqui, são vencidos pelo egoísmo e soberba e, temendo apenas a opinião dos homens e não temendo a Deus, aceitam viver apenas sobre o jugo da justiça. Tolos os que escolhem seguir por aqui, se privam das graças por decisão própria.

São Pedro nos alerta em suas cartas que os justos se salvarão com dificuldade. Imaginemos aqueles que caminham sem ser no caminho? Que não sejamos um destes. Queremos para nossas vidas a misericórdia abundante vinda de Deus mas para os outros, principalmente os que não concordam conosco, nos ofendem, divergem e por aí vai, rotulamos estes de inimigos e pedimos para eles a Deus, justiça. Mais uma vez vamos lembrar: tolos, agindo assim seremos os primeiros da fila a recebermos a medida da justiça pois queremos sempre ser perdoados e dificultamos o perdão a quem quer que seja. Como damos ouvidos ao mundo e nos distanciamos de Deus numa escala progressiva. Passamos anos vivendo nossa religião, rezando, comungando, confessando, indo a santa missa e quando medimos nosso estado atual com o estado inicial, vemos nenhuma ou pouquíssima melhora. Como somos lerdos.

Que as coisas não sejam assim em nossas vidas. De nada adiantam nossos métodos, todos são infrutíferos e é Jesus quem nos fala sobre isso quando diz que devemos ser seus imitadores (1ª Coríntios 11,1) porque sem ele nada podemos fazer (João 15,5). Se não nos esforçarmos para vivermos em seu caminho e mais próximos a ele, terminaremos nos acostumando com essa vida que vivemos distante dele e sobre isso, o iminente risco foi lembrado até por São Tomás de Aquino: “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”.

Precisamos nos distanciar de tudo aquilo que não vem de Deus e que é passageiro. Essas coisas, frutos oferecidos pelo inimigo, sempre serão agradáveis aos olhos, doces na boca mas amargos no estômago. Assim são as tentações que encobertam pecados de todas as naturezas e nada mais fazem do que nos distanciar eternamente de Deus, a partir do agora.


fonte: Jefferson Roger
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Casou... ferrou

É o que o mundo quer pregar e tanto se esforça querendo ensinar que se o casamento não der certo, separa e parte para a outra. O que importa é a felicidade própria, marido ou esposa, podem ser trocados, existem vários pelo mundo afora, a fila sempre pode andar. Pois bem, casamento que vira sacramento, não impede o sofrimento, mas com Deus vive sempre em constante alento. Elevados à condição de sacramento, além de tantos ensinamentos bíblicos também encontramos na doutrina e comunhão dos santos, alguns comentários sobre essa realidade que é unida nos céus e não pode ser desfeita pelos homens, vejamos:

São João Paulo II nos disse que “o amor ao cônjuge não pode ser um disfarçado amor a si próprio. Muitos casamentos fracassam porque os esposos não estão unidos por um amor autêntico, mas por um egoísmo a dois. O verdadeiro amor mede-se pela capacidade de sacrifício e de entrega mútua.”

Já São Josemaria Escrivá falava que “Nosso Senhor santifica e abençoa o amor mútuo dos esposos. Ele almeja não apenas uma união das almas, mas também dos corpos. Nenhum cristão, seja chamado ou não ao matrimônio, tem o direito de subestimar o valor do matrimônio.”

O papa Paulo VI dizia aos casados: “Vocês devem ser os lares daquele amor humano primeiro, que o Senhor elevou, através do sacramento do matrimônio, ao grau de caridade, de graça sobrenatural. Pais, mães e filhos, tornem a casa de vocês uma pequena sociedade ideal, onde o amor reine soberano e que seja escola doméstica de todas as virtudes humanas e cristãs.”

Numa belíssima declaração de Santa Gianna Beretta Molla ela dizia: “O Senhor me concedeu a graça extraordinária de compartilhar contigo parte de tua vida. Quero mesmo fazê-lo feliz e ser aquela que você deseja: bondosa, compreensiva e disposta aos sacrifícios que a vida há de nos oferecer.”

Santa Tereza de Calcutá, sobre o santo matrimônio explicava: “No dia do seu casamento, vocês irão receber muitos presentes, até mesmo alguns bem caros. Mas o presente mais precioso que vocês irão receber nesse dia será um ao outro. Mantenham a alegria de amar um ao outro e a compartilhem.”

Outro papa que fez ótima catequese sobre o santo casamento foi São João XXIII: “Esponsais iluminados pela luz do alto, matrimônio sagrado e inviolável dentro do respeito às suas quatro notáveis características: fidelidade, castidade, amor mútuo e santo temor do Senhor, espírito de prudência e de sacrifício na educação cuidadosa dos filhos; e sempre em toda circunstância, uma disposição de ajudar, perdoar, compartilhar e dar ao outro a confiança que queremos receber. É assim que se edifica a casa que jamais se derruba.”

Santa Hildegarda dizia que: “Deus, criando a raça humana, tomou a carne da carne e as juntou em uma união, e assim estabeleceu que essa conexão não pode ser afobadamente quebrada. Porque na união entre homem e mulher a carne é unida à carne e o sangue ao sangue por uma cerimônia legal, de modo que não podem ser separados um do outro num rompante de insensatez.”

Frases sem dúvida que corroboram e comprovam na terra as verdades celestes. Bem sabemos que a vida do homem é uma luta nesta terra. Por isso quis o bondoso Deus nos conceder graças para viver o sacramento. Quem abre mão das graças e repudia ou despreza o sacramento do matrimônio, não atinge a estatura pedida por Deus e não anda, pensando em contrário à sua vontade, em comunhão com ele. Por causa disso, a baderna e banalização que vemos por aí está instalada.


fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 27 de março de 2020

Ou você é católico ou é carismático – parte 4

A Renovação Carismática procura a “abundância” ou o “derramamento” do Espírito Santo. Mas onde está, com certeza, a graça do Espírito Santo? Vamos recordar? Nos Sacramentos. Sendo assim, a santificação se torna mais frutuosa quando o fiel recebe esses mesmos Sacramentos com as devidas disposições. Entre os Sacramentos, a Igreja sempre afirmou que o mais poderoso derramamento da graça divina acontece quando o Santo Sacrifício da Missa é oferecido. Eis aí o manancial da graça que eles deveriam procurar, eis aí a oração oficial da Santa Igreja, na qual Cristo Mesmo intercede por nós continuamente conforme lemos na carta aos Hebreus 7, 25. Também é ensinado pela Igreja que as graças espirituais não se limitam somente aos Sacramentos, mas também se pode obter pelos Sacramentais (água benta, escapulário, bençãos) e pelas devoções aprovadas e vivamente encorajadas pela Igreja – de modo particular a devoção ao Sagrado Coração de Jesus e à Santíssima Virgem Maria. E por falarmos em devoção, os carismáticos do Brasil são famosos por promoverem uma falsa devoção à Divina Misericórdia; tornando-a a grande responsável pelo abandono das duas devoções mencionadas acima. Eles prestam culto a um Jesus falso, sem chagas, que esconde o seu Sacratíssimo Coração; eles recitam preces bem curtinhas para esse falso Jesus usando as dezenas que os católicos usam para recitar o Santo Rosário. Os mais prudentes falam em renovação de Pentecostes, os mais ousados em Segundo Pentecostes, tanto um como outro ignoram o que foi o primeiro Pentecostes. O primeiro e último Pentecostes foi estabelecido com o propósito de cumprir a promessa feita por Nosso Senhor de enviar o Espírito Santo, conforme lemos em João 15, 26, confirmando aos olhos de todos a origem divina da Igreja, que foi estabelecida de uma vez por todas para a redenção do gênero humano. Uma “segunda experiência” de Pentecostes não é necessária! Como aprendemos em Atos 2,4, o Espírito se manifestou na primeira pregação pública dos Apóstolos, onde pessoas de diferentes lugares foram capazes de compreender o discurso dos Apóstolos em sua própria língua. Em nenhum lugar nos Atos dos Apóstolos se alude ao estranho fenômeno de pessoas falando em línguas incompreensíveis e, portanto, inúteis aos ouvintes, conforme está escrito em 1ª Coríntios 14,11; tampouco se encontra qualquer alusão à agitação incontrolável, desmaios repentinos e outras coisas mirabolantes que só se podem encontrar nas ditas renovações de Pentecostes dos carismáticos. Assim é porque os Apóstolos eram bons católicos, viviam segundo a modéstia cristã, procediam com ordem e decência, sabendo que Deus se manifesta na brisa do silêncio (3 Rs 19, 12). Além do mais, os carismas que possuíam não foram empregados para o “avivamento” de si próprios, mas para o estabelecimento da Igreja, isto é, para convencer as pessoas de que a Igreja Católica procedia de Deus. Santo Agostinho e São Gregório explicavam que tais maravilhas não eram mais necessárias em seu tempo, porque a Igreja já falava a língua de todas as nações e não havia mais qualquer motivo plausível para desconfiar de sua origem divina. Muito mais razão temos nós para dizê-lo hoje. E para encerrar esta série de artigos sobre o equívoco espiritual denominado de renovação carismática, apresentamos a seguir uma lista de seitas hereges (com erros já condenados pela Igreja Católica) as quais bebem do mesmo erro desta renovação carismática que é difundida aqui no Brasil: Nova Era: movimento sincrético que usa a experiência pessoal de seus membros como fator de unificação. A Nova Era não possui dogmas, só “carismas”. Eles são, naturalmente, adeptos da doutrina carismática do “batismo no Espírito”. Insistimos novamente, qual espírito? Messalianismo: uma heresia que teve origem na Mesopotâmia em 360 A.D. Segundo eles, os Sacramentos não comunicavam a graça. O único poder espiritual é a oração que leva a posse do Espírito Santo. Com um pequeno esforço de imaginação podemos vê-los, ao som de guitarra e tamborim, cantando “Eu tomo posse da graça de Deus” com as mãos para o alto, entre palminhas e gritarias, tal qual acontece nas reuniões carismáticas. Montanismo: heresia segundo a qual o Espírito Santo teria suplantado a Revelação de Cristo. Agora ele estaria completando-a mediante “um novo derramamento do Espírito Santo”. O seu fundador, Montano também possuía o “dom de línguas”. Algo familiar? Protestantismo: uma heresia que teve início com Martinho Lutero em 1517. Ela nega a existência de uma Igreja hierárquica visível, mas sustenta que existe uma sociedade invisível, a “Igreja espiritual dos crentes”. Ela também sustenta que é dado a cada crente a inspiração profética para interpretar a Palavra de Deus infalivelmente. O movimento pentecostal, que deu origem a Renovação Carismática, é um dos muitos frutos podres nascidos dessa árvore. Jansenismo: uma heresia do século XVI que tentou incorporar os erros do protestantismo dentro da Fé Católica. Eles confundiram a graça com o sentimento de consolação, afirmando que só aqueles que são totalmente espirituais podem se salvar. Essa doutrina lhes permitia viver longe dos Sacramentos, entregando-se totalmente a “graça de Deus”. Novamente aqui os Sacramentos, a principal fonte da graça santificante, são trocados pelos sentimentos. Fica assim comprovado que o Renovação Carismática é má em si mesma. As doutrinas e práticas carismáticas são errôneas e nocivas ao bem comum. A Igreja, cuja missão é dar testemunho da verdade, não pode (não deveria) aceitar esse movimento em seu seio. Artigo relacionado: Não seja um carismático Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site controversiacatolica
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Ou você é católico ou é carismático – parte 3

Os carismáticos colocam a primazia sobre a “cura física” e dizem ao povo que Deus não quer ninguém doente, encorajando as pessoas a pedirem cura e milagres o tempo todo, tudo daquele jeitinho bem barulhento, com imposição de mãos, música alta e assim por diante. Eles não possuem um sólido fundamento para pensar desse modo, pois na Igreja de Deus (Mateus 16,18) sempre se ensinou que sofrer tais privações com resignação é coisa edificante e meritória. Eis o belíssimo exemplo de São Paulo em sua segunda carta aos Coríntios 12,7-10 – “Demais, para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade. Três vezes roguei ao Senhor que o apartasse de mim. Mas ele me disse: Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte.” A Renovação Carismática se gaba de ter chamado a atenção para o Espírito Santo, aquele que era o “Deus desconhecido” da Igreja pré-Vaticano II. Muito bem, mas e se eu lhe disser, caro leitor, que o Espírito Santo não chama a atenção para si, mas para o mistério de Cristo? Vamos comprovar? João 16,13-14 – “Quando vier o Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á toda a verdade, porque não falará por si mesmo, mas dirá o que ouvir, e anunciar-vos-á as coisas que virão. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará.” O Espírito Santo planta na alma os seus sete dons e a as virtudes infusas a fim de glorificar a Cristo. O carismático não entende essas coisas e, pior ainda, toma a sua “experiência mística” como certeza da graça recebida. Em outras palavras, ele eleva uma provável possessão demoníaca ou, na melhor das hipóteses, uma mera intensificação de suas emoções, ao grau de Sacramento. Pois bem, o Catecismo em seu número 268 ensina que somente os Sacramentos são sinais sensíveis que garantem o recebimento da graça. Ora, o que um carismático poderá negar na teoria, ele não será capaz de fazer na prática. O sucesso deste movimento consiste basicamente no fato de que as pessoas realmente identificam suas experiências ou emoções com a certeza da graça recebida. Essa identificação é um equívoco! Vejamos o que os santos dizem: Assim diz São Vicente Ferrer: “Os êxtases, as visões e as revelações não são de jeito nenhum um argumento inconteste da permanência ou assistência de Deus em uma alma. Quantos se viram que foram enganados com esses tipos de visões? Embora tenham sido a causa de conversão ou mesmo de salvação de algumas almas, é um estratagema do espírito maligno que fica contente em perder um pouco para ganhar muito.” Já, São João da Cruz diz o mesmo: “Assim, o demônio fica muito contente de que uma alma deseja revelações ou que a veja inclinada a isso. Porque tem então uma ocasião fácil de lhe sugerir seus erros e de a desviar da Fé tanto quanto puder. Pois [como dissemos] a alma que deseja essas revelações se coloca em uma disposição muito contrária à Fé e atrai para si muitas tentações e muitos perigos.” (continua na parte 4) Artigo relacionado: Não seja um carismático Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site controversiacatolica
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Ou você é católico ou é carismático – parte 2

Quanto ao falso ecumenismo, notemos que não é um erro exclusivo dos carismáticos, de modo que todos que aceitam o Concílio Vaticano II estão dispostos a manter que existem verdadeiros “elementos de santificação” fora da Igreja (legítima contradição com o catecismo). Enquanto o católico pode e deve negar essa afirmação por que a Igreja sempre ensinou o contrário, e a verdade não pode contradizer a si mesma, ainda assim é possível confirmar a verdade da Fé com o auxílio da razão e da experiência. Vamos compreender porque as práticas e doutrinas dos carismáticos de fato não são santas. A primeira coisa a ser notada é que os carismas de que eles tanto falam não são sinais certos da presença do Espírito Santo, mas são, ao invés disso, fortes indícios de possessão demoníaca. Segundo Joseph Ecanem, em seu livro Possessão Demoníaca – página 23, ele escreve que “de acordo com o Ritual Romano, outros sinais de possessão incluem ‘a habilidade de falar com certa familiaridade em uma língua estranha ou entendê-la quando falada por outro; a faculdade de adivinhar o futuro e eventos ocultos; e a exibição de poderes que estão além da idade e condição natural do sujeito'”. Qualquer um que tenha frequentado um grupo de oração da renovação carismática sabe muito bem que são exatamente esses “sinais de possessão” que eles usam para atestar a presença do Espírito. Não se pode de todo negar que seja um espírito, mas será que é o Santo? Pois bem, como vimos, a posse dos carismas já é um problema. Porém, o problema com as práticas carismáticas vai muito além. Basta averiguar o comportamento dos praticantes para comprovar a falta de santidade do movimento. De maneira geral, uma prática que conduz a desobediência deve ser evitada, mesmo que ela seja boa em si mesma. Por exemplo, comer carne é um ato bom em si mesmo, mas fazê-lo em dia de abstinência é pecado; não porque comer carne seja mau em si mesmo, mas simplesmente por causa da desobediência ao preceito. Enquanto a Igreja Católica sempre ensinou o princípio da ordem e da submissão, os carismáticos preferem o caminho inverso. Embora a maior parte de seus líderes tenham conhecimento da Sagrada Escritura, eles se fazem surdos ao expresso mandato de São Paulo na primeira carta aos Coríntios 14,40: “faça-se tudo com dignidade e ordem.” A bagunça e extravagância é uma nota inconfundível de qualquer reunião carismática digna do nome. Quem conviveu, sabe muito bem disso. Não é o mau carismático que ignora a ordem e a dignidade, mas é o carismático tal e qual. 1ª Coríntios 14,34 - “As mulheres estejam caladas nas igrejas, por que não lhes é permitido falar, mas devem estar sujeitas, como também o ordena a lei.”, eis outro preceito simplesmente ignorado por eles em suas reuniões. (continua na parte 3) Artigo relacionado: Não seja um carismático Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site controversiacatolica
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Ou você é católico ou é carismático – parte 1

Certamente você não pode ser as duas coisas, Jesus disse que não podemos agradar a dois senhores. E ele afirma que ou se é quente ou frio e que o morno ele vomita. Em síntese o sujeito se cansa da ortodoxia doutrinal católica, mas não tem coragem de se tornar evangélico. Então o que ele faz? “Vira” carismático. Aqui no Brasil a grande divulgadora dessa heresia no meio católico se chama “Canção Nova”; detentora de algum êxito porque utiliza a técnica de Satanás de misturar mentiras com meias verdades. Nesta série de artigos iremos demonstrar que de fato é um erro aderir ao movimento da renovação carismática católica. Vamos lá. Pelo menos aqui iremos apresentar dez argumentos que depõe contra a renovação carismática de maneira bem resumida. Pois bem, em Mateus 7,18 lemos que “Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má, bons frutos.” Esse movimento foi fundado erroneamente com base na falsa doutrina do falso ecumenismo. Conforme aprendemos na história, o movimento começou com católicos buscando graças espirituais em um culto protestante. Deu no que deu, pois, buscar santificação em seitas protestantes equivale a buscar a liberdade numa prisão: não existe sucesso na empreitada. Ademais, que fique claro, não se trata de preconceito, simplesmente se pauta a tese no princípio de que não se pode dar aquilo que não se tem. O Catecismo da Igreja Católica em seu número 109 ensina que é próprio a ela a santidade. E detalhe: a Igreja é uma e santa, vivificada pelo Espírito Santo, com uma doutrina e disciplina santas. Nela o católico tem tudo o que precisa para se santificar, por isso muitos de seus membros são realmente santos. Quando um grupo de pessoas resolvem negar ou relativizar essa verdade da fé, surge a partir de então, o que se denomina de seita. Pois, já não creem e sustentam que a Igreja Católica é a única santa, a única vivificada pelo Espírito Santo. Se o católico mantém a sua fé na Igreja de Jesus Cristo (Mateus 16,18), ele não vai buscar a santidade fora dela, pois ela não existe, assim a Fé Católica o ensina e a experiência o comprova. Por outro lado, se ele não vê mal algum em buscar graças espirituais fora da Igreja, então ele já concordou com aqueles que dizem que a santidade não é uma propriedade exclusiva da Igreja Católica e assim ele já abandonou a Fé Católica nesse mesmo instante. Esse foi o caminho tomado pelo movimento carismático desde suas origens, seus membros são o que são graças ao pecado do falso ecumenismo.(continua na parte 2) Artigo relacionado: Não seja um carismático Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site controversiacatolica
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quinta-feira, 26 de março de 2020

As realidades do mundo

Pouco tempo antes de Jesus subir aos céus ele disse: “Agora é o juízo deste mundo; agora será lançado fora o príncipe deste mundo (Satanás). Eu vim como luz ao mundo; assim, todo aquele que crer em mim não ficará nas trevas. Se alguém ouve as minhas palavras e não as guarda, eu não o condenarei, porque não vim para condenar o mundo, mas para salvá-lo. Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a palavra que anunciei julgá-lo-á no último dia. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é que me ama. E aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu o amarei e manifestar-me-ei a ele. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize! Já não falarei muito convosco, porque vem o príncipe deste mundo; mas ele não tem nada em mim.”

Como vemos Jesus nos recorda que não tem parte com o diabo. Todavia o Demônio reina neste mundo através dos políticos. Como é triste podermos ir ao mercado e não podermos ir à igreja! É obra de Satanás, sem dúvida alguma. Por que só é permitido cuidar do corpo em tempos de epidemia como a que estamos vivendo e não é permitido cuidar da alma? O Diabo fechou as igrejas e vetou o acesso aos sacramentos. Reflitamos... No entanto, o cristão permanece portador, segundo Santo Antão, de sua única arma: a oração.

Rezem mais, intensifiquem suas orações, é o que tem nos pedido Nossa Senhora em suas aparições atuais. Nenhuma novidade, já em tempos bíblicos aprendemos: vigiai e orai sem cessar. 1ª João 5,19 – “Sabemos que somos de Deus, e que o mundo todo jaz sob o Maligno.” A provação da vida é repleta de muitas tribulações, não se lê em parte alguma que seria fácil, está é uma mentira do Diabo. A cada um de nós cabem a paciência e perseverança: Tiago 1,3 – “a prova da vossa fé produz a paciência. Mateus 10,22 – “aquele que perseverar até o fim será salvo.”


Fonte: Jefferson Roger
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A oração que brota do coração

Tiago 5,15-16 – “A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia.” Eclesiástico 2,11-23 – “Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido. Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada? Pois Deus é cheio de bondade e de misericórdia, ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram. Ai do coração fingido, dos lábios perversos, das mãos malfazejas, do pecador que leva na terra uma vida de duplicidade; ai dos corações tímidos que não confiam em Deus, e que Deus, por essa razão, não protege; ai daqueles que perderam a paciência, que saíram do caminho reto, e se transviaram nos maus caminhos. Que farão eles quando o Senhor começar o exame? Aqueles que temem ao Senhor não são incrédulos à sua palavra, e os que o amam permanecem em sua vereda. Aqueles que temem ao Senhor procuram agradar-lhe, aqueles que o amam satisfazem-se na sua lei. Aqueles que temem ao Senhor preparam o coração, santificam suas almas na presença dele. Aqueles que temem ao Senhor guardam os seus mandamentos, têm paciência até que ele lance os olhos sobre eles, dizendo: Se não fizermos penitência, cairemos nas mãos do Senhor, e não nas mãos dos homens, pois a misericórdia dele está na medida de sua grandeza.”

Certa vez, na paróquia de São Tiago em Medjugorje, na Bósnia, após uma santa missa eis que em seguida a comunidade começa a adoração ao Santíssimo Sacramento. Igreja lotada. Certo momento a vidente Mirjana (presente na celebração) recebe uma locução interior de Nossa Senhora que diz: “olhe para suas mãos.” Ela olhou e então a Virgem Santíssima disse: “o número das pessoas que estão aqui realmente rezando com o coração não ultrapassa os dedos de suas mãos.”

Esse testemunho só reforça os ensinamentos bíblicos a respeito da oração. Santa Teresa de Jesus disse em seu livro Castelo Interior: “Não chamo oração mexer com os lábios sem pensar no que dizemos, nem no que pedimos, nem quem somos nós, nem quem é aquele ao qual nos dirigimos. Algumas vezes poderá acontecer isso a pessoas que se esforçam para rezar bem, mas será por motivos que se justificam, e será boa a oração. Porém, o costume de falar à Majestade de Deus como quem fala a um estranho, dizendo o que lhe vem a cabeça, sem reparar se está certo, por ter decorado ou repetido muitas vezes, a isso não tenho em conta de oração.”


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 25 de março de 2020

Nossos tempos são os últimos?

Carta aos Hebreus cap. 1 e 2 – “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Nesses tempos, que são os últimos, nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Por isso, é necessário prestarmos a maior atenção à mensagem que temos recebido, para não acontecer que nos desviemos do caminho reto.”

E para acrescentar, ilustramos com trechos da conversa entre a Irmã Lucia de Fátima e o Padre Agustín, ocorrida em dezembro de 1957, entrevista que recebeu aprovação episcopal incluindo o bispo de Fátima:

“Não esperemos que venha de Roma um chamamento à penitência, da parte do Santo Padre, para todo o mundo; nem esperemos também que tal apelo venha da parte dos Senhores Bispos para cada uma das Dioceses; nem sequer, ainda, das Congregações Religiosas. Não. Nosso Senhor usou já muitos destes meios e ninguém fez caso deles. Por isso, agora… agora que cada um de nós comece por si próprio a sua reforma espiritual: que tem que salvar não só a sua alma, mas também todas as almas que Deus pôs no seu caminho... O demônio faz tudo o que está em seu poder para nos distrair e nos retirar o amor à oração.”

“Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que nos encontramos nos últimos tempos do mundo, mas deu-mo a entender por três motivos:

O primeiro, porque me disse que o demônio está a travar uma batalha decisiva contra a Virgem Maria e uma batalha decisiva é uma batalha final, onde se vai saber de que lado será a vitória e de que lado será a derrota. Por isso, agora, ou somos de Deus ou somos do demônio: não há meio termo. O segundo, porque me disse, tanto aos meus primos como a mim, que eram dois os últimos remédios que Deus dava ao mundo: o Santo Rosário e a devoção ao Coração Imaculado de Maria; e, se são os últimos remédios, quer dizer que são mesmo os últimos, que já não vai haver outros. E o terceiro porque sempre nos planos da Divina Providência, quando Deus vai castigar o mundo, esgota primeiro todos os outros meios; depois, ao ver que o mundo não fez caso de nenhum deles, só então (como diríamos no nosso modo imperfeito de falar) é que Sua Mãe Santíssima nos apresenta, envolto num certo temor, o último meio de salvação. Porque se desprezarmos e repelirmos este último meio, já não obteremos o perdão do Céu: porque cometemos um pecado a que no Evangelho é costume chamar “pecado contra o Espírito Santo” e que consiste em recusar abertamente, com todo o conhecimento e vontade, a salvação que nos é entregue em mãos.”


Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site apelos de nossa senhora
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Coronavirus



A peste (assim é chamada biblicamente), de tempos em tempos acontece,

P recisamos passar por tribulações e provações e essa é
A bola da vez. No entanto, Jesus alertou para
N ão termos medo, porque isso tudo é apenas o princípio
D as dores. Também nos acalmou dizendo que isso tudo é necessário, mas
E ssas dores não correspondem ao fim dos tempos.
M esmo assim, a pandemia da vez está aí,
I nfelizmente para alguns e felizmente (pelos olhos divinos) para todos.
A gora, por conta disso, a oportunidade de se acertar as “pendências” com

D eus aparece, ainda que, como disse Jesus, não seja
O fim dos tempos e sim, um acontecimento que integra o princípio das dores.

C omo nunca sabemos quanto tempo Deus concede a cada um,
O olhar que precisamos lançar sobre nossas vidas é um olhar sobrenatural, além do
R elogio que regula o nosso dia, pois não sabemos quão distante está
O minuto final de nossa existência nesse vale de lágrimas. Se
N ão procura a Deus por amor, procuras pela dor. E é exatamente
A ssim que em tempos como o atual as pessoas
V ão ao seu encontro.
I nfelizmente para muitos vale o ditado que diz que quando estão com água até o pescoço,
R ealmente desesperados, lembram que Deus existe. Por que não lembrar todos os dias?
U m pouco por dia para começar e com o tempo aumentar a comunhão com ele? Assim,
S empre em união com ele iremos recordar que “ninguém estará contra nós”.


Fonte: Jefferson Roger
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Os pecadores e suas falhas

A igreja, una e santa, por ser formada por pecadores, está suscetível a cometer falhas em sua administração. Todos sabemos que as coisas são assim, basta darmos uma olhada no passado e vermos a escolha dos doze apóstolos. Desde o princípio Jesus quis nos ensinar isso, as sagradas escrituras tratam de nos mostrar claramente o quanto somos pecadores em muitas de suas passagens. Não somos perfeitos, mas Deus nos fez com a capacidade de sermos perfectíveis. Pois bem, sendo assim é possível emitirmos um juízo baseado na verdade, pois, de outra forma, como iríamos ensinar a verdade senão julgássemos (baseados nos ensinos celestes) de que algo está em oposição à palavra de Deus? É importante recordarmos o que Jesus disse no sermão da montanha. Mateus 7,1-5 – “Não julgueis, e não sereis julgados. Porque do mesmo modo que julgardes, sereis também vós julgados e, com a medida com que tiverdes medido, também vós sereis medidos. Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu? Como ousas dizer a teu irmão: Deixa-me tirar a palha do teu olho, quando tens uma trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave de teu olho e assim verás para tirar a palha do olho do teu irmão.” Como percebemos, Jesus alerta para o juízo preconceituoso que não devemos fazer. O juízo que devemos fazer é como o dos profetas, criticados por alguns, perseguidos por outros. O profeta enxergava o erro, denunciava e pregava sobre a verdade. E depois, sofria as consequências do julgamento humano tendencioso conforme vemos nos relatos bíblicos. Hoje em dia, a política da boa vizinha faz os ladrões políticos serem chamados de Vossa Excelência (essa é de matar!). As pessoas não querem dar a cara a tapa como fez Jesus porque ficam com receio de serem julgadas. Oras! O que temes? Eclesiastes 12,13-14 – “teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem.” Em Ezequiel 3 aprendemos que se vemos alguém cometendo um erro e não fazemos nada, ele pagará pelo erro, mas nós seremos cobrados pela omissão. Sendo assim, valem sempre as máximas do evangelho pelos pecadores (todos nós), ditas também no sermão da montanha: Mateus 5,11-12 – “Bem-aventurados sereis quando vos caluniarem, quando vos perseguirem e disserem falsamente todo o mal contra vós por causa de mim. Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os profetas que vieram antes de vós.” No entanto , é preciso sempre agirmos com humildade; Provérbios 15,31-33 – “Quem der atenção às repreensões salutares habitará entre os sábios. O que rejeita a correção faz pouco caso de sua vida; quem ouve a repreensão adquire sabedoria. O temor do Senhor é uma escola de sabedoria. A humildade precede a glória.” E já que somos todos pecadores, sempre devemos recordar: Eclesiástico 5,6-9 – “Não digas: A misericórdia do Senhor é grande, ele terá piedade da multidão dos meus pecados, pois piedade e cólera são nele igualmente rápidas, e o seu furor visa aos pecadores. Não demores em te converteres ao Senhor, não adies de dia em dia, pois sua cólera virá de repente, e ele te perderá no dia do castigo.” Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 24 de março de 2020

Coronavirus - Arcebispo volta atrás em suas decisões

O Arcebispo da capital do Paraná lançou nota na tarde de hoje voltando atrás em algumas restrições que tinha determinado aos párocos e secretarias paroquiais por conta da atual pandemia do coronavirus. Quem sabe ele percebeu que, enquanto outras denominações religiosas estão (com o devido apreço e cuidado) acolhendo e dando assistência, sobretudo espiritual aos seus fiéis, a igreja católica seguia com medo escondida entre quatro paredes proibindo todo o atendimento paroquial. Pobres dos sacramentos deixados para a tutela da igreja por Jesus. Segue o trecho do documento (com apontamentos deste site) que pode ser lido na íntegra no site da arquidiocese desta cidade: “Justamente em tempos tão incertos, tão inquietantes e, nos próximos dias, tão angustiantes, nosso povo precisa sentir a proximidade da igreja e dos seus pastores”. (sempre precisou, isso não é novidade) A simples dispensa dos serviços de secretaria paroquial se apresenta, na sensibilidade de nossa gente, como um descaso à sua dor. (Então para acalmar os ânimos) Nossas comunidades tem o direito de saber que podem contar com seu padre. (E ele achou que o povo tinha esquecido isso) Em concreto, isso significa que se as pessoas procurarem informações, ou se necessitarem de um aconselhamento espiritual mais imediato, elas possam contar com a proximidade do seu padre (sacramentos nem pensar). Não podemos simplesmente “suspender” as atividades, como se as atenções da igreja e dos seus pastores fosse um “serviço não essencial” (antes tarde do que nunca). Afinal, nos dias atuais o povo de Deus precisa sentir os afetos e a solidariedade da igreja (sempre precisou, não só em dias atuais). Quanto a nós padres, gostaria de recordar que a caridade pastoral nos pede sempre um permanente desvelo (Jesus pede muito mais que isso dos padres).” Como vemos, o arcebispo resolveu lavar as mãos como Pilatos para amenizar o peso em sua consciência, achando que fez grande coisa... Não fez mais que a obrigação, obrigação essa imposta pelo seu sim a Jesus quando aceitou o chamado para apascentar as ovelhas do senhor. Agora então é de se esperar que os padres se mostrem fiéis ao bispo: ele ordenou, vamos nos colocar a serviço do povo. Ora bolas, existe uma ordem muito superior que os presbíteros receberam de Cristo que os aponta o caminho a seguir e como agir. Assim como fizeram Padre Kolbe, Padre Pio, Padre Gabrielle Amorth e Padre João Maria Vianney, só para citar pouquíssimos exemplos de como devem agir e se comportar os sacerdotes. Fonte: Jefferson Roger
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O mundo mais uma vez pode respirar

Com a atual pandemia sobre o nome de coronavirus mais uma vez a natureza se rebela contra a humanidade uma vez que essa, com seu egoísmo desenfreado, acha que pode tratar a natureza como bem entender, subjugá-la e ainda exigir o bem em troca. Como se engana, o mundo responde vez por outra e quando responde todos sabem muito bem o poder destruidor que possui.

Gênesis 2,8-15 – “O Senhor Deus tinha plantado um jardim no Éden, do lado do oriente, e colocou nele o homem que havia criado. O Senhor Deus fez brotar da terra toda sorte de árvores, de aspecto agradável, e de frutos bons para comer; e a árvore da vida no meio do jardim, e a árvore da ciência do bem e do mal. Um rio saía do Éden para regar o jardim, e dividia-se em seguida em quatro braços:

O nome do primeiro é Fison, e é aquele que contorna toda a região de Evilat, onde se encontra o ouro. (O ouro dessa região é puro; encontra-se ali também o bdélio e a pedra ônix.) O nome do segundo rio é Geon, e é aquele que contorna toda a região de Cusch. O nome do terceiro rio é Tigre, que corre ao oriente da Assíria. O quarto rio é o Eufrates. O Senhor Deus tomou o homem e colocou-o no jardim do Éden para cultivá-lo e guardá-lo.”

Como vemos, sempre foi tarefa do homem, dada por Deus, administrar e zelar por tudo que lhe foi criado. Porém, são gerações promovendo uma espécie de “canibalismo ecológico”, ferindo o ecossistema, tudo por causa de seus interesses capitalistas e materialistas. Então, paga-se o preço. A história da humanidade já demonstrou que nessa queda de braço o homem não tem como vencer a natureza. Deus criou os dois lados dessa balança e instruiu o lado humano a se comportar com responsabilidade. O que fez e faz o homem? Todos estamos vendo.

A resposta da natureza também acontece em formas microscópicas. Agora ela pode descansar um pouquinho, respirar aliviada, o homem se obriga a ficar em casa, poluindo menos as ruas com seus veículos, acuado. O novo coronavirus não se destina a matar animais; eles não estão agredindo a natureza e nunca o fizeram, pois, instintivamente, sentem que precisam dela para sobreviver. E ainda se chama o homem de ser inteligente.


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 23 de março de 2020

Muitos têm a bíblia em casa, mas não se lembram de quando a pegaram pela última vez

O católico tem mania de deixar a bíblia aberta em algum lugar da casa, os evangélicos tem o costume de colocar na parede o salmo 91 emoldurado. Já os católicos colocam a cruz ou imagens de Jesus, de Maria Santíssima ou dos santos de Deus. Mas, voltemos à bíblia. Pobre das escrituras, já soube de casos em que o livro santo servia de calço na porta de entrada da casa para mante-la aberta, pode isso?

Pode sim, a bíblia se torna um enfeite para os católicos. Chega a ficar empoeirada na sala e aquelas páginas em que está aberta chegam a amarelar. Já os evangélicos andam com ela debaixo do braço para lá e para cá, isso, na hora que estão indo ou voltando do culto. Porém, voltemos aos católicos porque vou jogar pedras aqui no meu telhado e não no do vizinho.

As pessoas querem comunhão com Deus, mas sequer leem a sua palavra diariamente, nem ao menos por cinco minutos. Já nas redes sociais o tempo que passam supera em muito os cinco minutos. Fazendo uma analogia ao que Jesus disse a Pedro, para perdoar setenta vezes sete, nas redes sociais as pessoas passam cinquenta vezes cinco mais tempo, muito mais tempo.

Não conhecedoras da palavra ficam perdidas como ovelhas sem pastor, exatamente como disse Jesus e, se os pastores ainda por cima ficarem perdidos, como tem infelizmente acontecido, aí caro leitor, começa o tiroteio e as balas perdidas voam para todos os lados. E se o caso é esse para muitos, o momento em que vivemos a nova pandemia sobre o nome de coronavirus apresenta-se então um presente de Deus, a oportunidade para nos aproximarmos de sua palavra, pois ninguém ama aquilo que não conhece.


Fonte: Jefferson Roger
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Acalme-se, este é o princípio das dores

Em frente aos tempos atuais em que mais se buscam notícias sobre a pandemia do que a palavra de Deus vale a pena, deixando o fanatismo de lado, dar uma recordada nas sagradas escrituras, sempre presentes em nossas vidas de muitas maneiras.

Mateus 24,3-13 – “Indo ele assentar-se no monte das Oliveiras, achegaram-se os discípulos e, estando a sós com ele, perguntaram-lhe: Quando acontecerá isto? E qual será o sinal de tua volta e do fim do mundo? Respondeu-lhes Jesus: Cuidai que ninguém vos seduza. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo. E seduzirão a muitos. Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores. Então sereis entregues aos tormentos, matar-vos-ão e sereis por minha causa objeto de ódio para todas as nações. Muitos sucumbirão, trair-se-ão mutuamente e mutuamente se odiarão. Levantar-se-ão muitos falsos profetas e seduzirão a muitos. E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos esfriará. Entretanto, aquele que perseverar até o fim será salvo.

Pois bem, não tenhais medo, nos ensinou Jesus. No entanto, medos existem e eles alcançam a todos por causa da condição humana. Até as lideranças políticas, religiosas e das demais esferas passam pela tentação de sucumbir ao medo. O medo e o desespero exigem de cada um uma dose muito grande de comunhão com Deus. Exige que o coração esteja repleto daquela paz que só Jesus pode nos dar, porque como todos estão vendo, em tempos como esse, a paz do mundo, quando abalada, tira o sossego de qualquer um que tenha depositado seus princípios somente sobre ela.

O momento é um presente de Deus, uma oportunidade para ama-lo ainda mais e amar ao próximo como a nós mesmos.


Fonte: Jefferson Roger
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domingo, 22 de março de 2020

procurar

Procurar no português, buscar no espanhol, ricerca em italiano, traži em croata, quaerere em latim; não importa em que idioma se busque a Deus, lemos na bíblia que ele acolhe quem o procura de coração sincero. O coração para Deus é a medida de todas as coisas. Jesus nos ensinou que é lá que nascem todas as coisas e é para lá que devemos dirigi-las.

Lucas 2,15-19 – “Depois que os anjos os deixaram (os pastores) e voltaram para o céu, falaram os pastores uns com os outros: Vamos até Belém e vejamos o que se realizou e o que o Senhor nos manifestou. Foram com grande pressa e acharam Maria e José, e o menino deitado na manjedoura. Vendo-o, contaram o que se lhes havia dito a respeito deste menino. Todos os que os ouviam admiravam-se das coisas que lhes contavam os pastores. Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração.”

Lucas 2,42-52 – “Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem. Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos. Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele. Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas. Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição. Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai? Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera. Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. E Jesus crescia em estatura, em sabedoria e graça, diante de Deus e dos homens.”

Como vemos, o coração é um lugar muito precioso, não é à toa que o diabo quer invadi-lo a todo custo. E não é por menos que devemos guardar todas as coisas boas nele, as coisas que não passam, as coisas do céu, a começar por Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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sábado, 21 de março de 2020

Por que dos sofrimentos?

No evangelho de João ouvimos: Mestre quem pecou para que ele nascesse cego? Ele ou seus pais? Jesus responde que ninguém porque isso é para a manifestação da glória de Deus. Ademais, a mesma pergunta é o que nos inquieta hoje, vendo o mundo sendo flagelado por uma nova peste, e o mesmo mistério, para deste flagelo fazermos cicatrizes, é o que queremos desvelar até onde alcança a inteligência, seguindo para isso os ensinamentos de São Tomás de Aquino que escreve o seguinte:

1.ª Às vezes, permite Deus que haja sofrimentos para manifestar a sua glória. É o que fez com o cego de nascença, que padeceu por anos dessa privação para que, uma vez curado, gerações inteiras dali para frente se curassem da cegueira da incredulidade. “Isso serve para que as obras de Deus” (isto é, os milagres físicos, signos dos mistérios da graça) “se manifestem nele”. Do sofrimento, portanto, pode Deus tomar ocasião para obrar milagrosamente, em favor tanto do que sofre quanto dos que hão de tirar proveito do milagre, crendo e convertendo-se.

2.ª Às vezes, permite Deus que haja sofrimentos para exercitar-nos na virtude, como diz S. Paulo: “É na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (2Cor 12, 9), e S. Tiago: “É preciso que a paciência efetue a sua obra” (Tg 1, 4). Com a dor, prova Deus a quem sofre pela paciência, pela resignação, pelo silêncio, pelo abandono, pela esperança. Mas prova também a quem não sofre fazendo ver sofrer a quem ama, convidando à generosidade, dando ocasião às obras de misericórdia, impondo a necessidade da ascese. Do sofrimento, portanto, pode Deus tirar partido para dele sairmos os santos que sem ele talvez não seriamos.

3.ª Às vezes, permite Deus que haja sofrimentos para prevenir pecados futuros, como de si mesmo reconhecia o Apóstolo: “Para que a grandeza das revelações não me levasse ao orgulho, foi-me dado um espinho na carne, um anjo de Satanás para me esbofetear e me livrar do perigo da vaidade” (2Cor 12, 7). Há dores, com efeito, que são necessárias à cura, há perdas que afiançam melhores ganhos e há sofrimentos, se bem sofridos, que preservam de outros maiores. Deus a todo instante vela sobre nós, e tem sempre a postos o anjo da dor, preparado para nos espezinhar a carne se for isto necessário ao nosso bem. Do sofrimento, portanto, pode Deus fazer um instrumento para que, prostrados agora, não nos despenhemos mais tarde.

4.ª Às vezes, permite Deus que haja sofrimentos para emenda de pecados passados. De fato, todos temos a Deus muito ofendido pela nossa desobediência, e nada é mais justo do que reparar, com o nosso sofrimento, a ordem da divina justiça e purificar, com a penitência em que o devemos transformar, a nossa vontade, tão apegada às criaturas, embora chamada a possuir aquele bem infinito que só em Deus se pode encontrar. Do sofrimento, portanto, quer Deus se servir para reparar todas as vezes que deixamos de O servir a Ele, fazendo-nos servos do nosso egoísmo.

5.ª Às vezes, porém, permite Deus que haja sofrimentos em sinal da condenação futura, segundo aquilo de Jeremias: “Esmagai-os com dupla desgraça” (Jer 17, 18). Do mesmo mal com que procura o bem de seus predestinados, pode Deus já neste tempo começar a retribuição eterna dos precitos, como vemos no caso de Herodes Agripa. Permitiu o Senhor que morresse às mãos do tirano o Apóstolo Tiago, e por este e outros crimes começou já nesta vida a anunciar o inferno que esperava o impenitente terarca: “No mesmo ins­tante, o anjo do Senhor o feriu, por ele não haver dado honra a Deus. E, roído de vermes, expirou” (At 12, 23).

Destas cinco razões nem a última nos deve desesperar, porque para muitos ainda é tempo de converter-se, nem a primeira nos deve dar falsas esperanças, porque Deus, se pode com um milagre acabar com a peste, pode com não menor providência preservá-la para bens maiores do que tamanho mal. É por isso que, destas cinco razões, as que mais nos importam são as outras três. Num extremo de amor, quis Deus que se abatesse sobre nós essa pandemia, e a resposta mais cristã, e por isso a mais sensata que lhe podemos dar é: pôr todo o nosso empenho no exercício das virtudes, encarar com seriedade os riscos da doença e viver com espírito de mortificação estes tempos, aproveitando todos os sofrimentos, pequenos e grandes, que Deus nos enviar, para assim purificarmos nossa alma, pagarmos nossa pena temporal, aumentarmos nossa glória no céu e, unidos ao sacrifício redentor de Cristo, expiarmos os pecados dos que não creem, não adoram, não esperam e não O amam: “Meu Deus, é por vosso amor!”


Fonte: adaptado de padrepauloricardo.org
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Sacerdotes de Missa e Confessionário

Eu já conheci padre que tem “nojo” de distribuir a santa comunhão na boca, eles mesmos disseram que não é higiênico e é muito nojento. Já conheci padre que disse que graças a Deus agora existem os irregulares ministros extraordinários (que de extraordinários não têm nada) para irem à casa dos doentes levarem o corpo de Cristo, pois há casos em que os enfermos estão em estado lastimável, doentes profundamente e com um forte odor. Já conheci padres que não gostam de confessar os fiéis. Tudo isso e muito mais, não de ouvir falar, de ouvir da boca deles. Graças a Deus, ainda não podemos generalizar.

Padres que não se vestem como padres, que não se comportam como deveriam nas celebrações, que permitem que adereços do mundo maculem a celebração da santa missa; padres obedientes ao seu bispo mesmo que isso contradiga a lei de Deus. Já ouvi padres dizerem nas homilias que preferem errar com a igreja a acertar fora dela. Mas e se a igreja prega e ordena heresias? Distancia-se da palavra de Deus? Como disse Jesus: ai deles!

E o corpo de Cristo? Não ensinam que ali nas partículas consagradas está verdadeiramente Jesus Cristo, corpo, sangue, alma e divindade? Comungar em estado de graça consiste num maravilhoso presente dos céus. O sangue de Cristo se misturando ao nosso sangue, seu DNA, sua carne misturando-se com a nossa, o toque da sua divindade e seu espírito tocando nossa alma, tudo isso quando comungamos e alguns ainda acham que um vírus pode sobrepujar o poder de Deus?

Nas celebrações frente ao santíssimo sacramento o padre não anda perante a comunidade e as pessoas não tocam no ostensório pedindo curas espirituais e físicas, empregos e outros livramentos e não tomamos ciência dessas graças alcançadas? Pois bem, de fato as coisas são assim. Mas a vida da igreja testemunhada pelos santos, a palavra de Deus comprovadamente eficaz na vida das pessoas e todas as graças ao longo dos séculos alcançadas parecem agora não terem peso algum perante um simples decreto governamental (mais verdadeiro pensam as lideranças católicas do que a palavra de Deus), que diz que por causa do coronavirus, a crendice religiosa deve ceder espaço para a ciência, que é quem vai salvar as pessoas. Diz o ditado que a esperança é a última que morre e quando as pessoas em tempos como os atuais quiserem fortalecer essa esperança – 1ª Pedro 3,15 – “Estai sempre prontos a responder para vossa defesa a todo aquele que vos pedir a razão de vossa esperança”, terão um pequeno probleminha porque a igreja católica coloca sua esperança na razão da ciência representada pelos decretos de proibição, pelo jeito muito superiores, as proibições da santa palavra.


Fonte: Jefferson Roger
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Nossa Senhora disse: “rezem pelos sacerdotes”

Pois eles são um grande presente de meu filho para vocês, agora vocês não entendem, mas no céu vocês entenderão, pois tudo vos será revelado. Pois bem, em épocas de vacas gordas tudo bem. Agora, em épocas de vacas magras a coisa é bem diferente, não se acha em cada esquina um Padre Kolbe, um Padre João Maria Vianney, um Padre Gabrielle Amorth ou um Padre Pio.

Primeiro, que se alguém estiver na rua a caminhar, muito necessitado de ajuda espiritual, não é durante esse caminhar que irá encontrar o que precisa, pois poderá cruzar com um padre na rua e nunca ficará sabendo; eles não se vestem mais como padres. Voltamos a dizer, não podemos generalizar, alguns sacerdotes honram a batina e inclusive a usam. Segundo, as obrigações de estado do presbítero são muito serias; todo presbítero sabe disso, ou deveria saber. Mas o espírito está enfraquecido, a fé destes é muito aquém do esperado por Jesus.

Não é de se admirar que muitos deles estão escondidos, “protegidos” do contágio da pandemia atual do coronavirus, pelas lideranças católicas que estão mancomunadas com satanás. O momento não é para fanatismo religioso, todavia, precisamos dos dons do Espírito Santo: da inteligência, da ciência e da sabedoria. Porém, o primeiro mandamento diz que devemos amar a Deus sobre todas as coisas, com todo nosso coração, alma e entendimento e isso inclui amarmos a ele mais do que a nós mesmos, a nossa própria vida.

Em Lucas 9,23 Jesus exige para que cheguemos ao céu, o desapego completo. O total desapego ao ponto de nos considerarmos “coisa”, propriedade de Deus. Uma entrega assim só gera recompensas, mas uma entrega parcial ou mínima provoca consequências não desejadas. A bíblia diz que para aqueles que viram as costas para Deus em prol de outras verdades, ele os entrega às suas paixões.

Como se diz por aí: depois não adianta reclamar, chorar pelo leite derramado. Romanos 8,28 – “tudo contribui para aqueles que amam a Deus.”


Fonte: Jefferson Roger
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A igreja católica virou as costas para seus membros

Em tempos difíceis, angustiantes e duvidosos, quando as ovelhas do Senhor (bom pastor) mais necessitam de direção, pois foi o que Jesus Cristo disse a Pedro (apascenta minhas ovelhas), a sua igreja (Mateus 16,18) que deveria ser a última a fechar as portas para que pudesse acolher e amparar os filhos de Deus faz exatamente o contrário, sendo uma das primeiras a ceder ao cabresto das leis governamentais mundanas.

A sagrada escritura perde valor perante um simples decreto e toda a garantia que Deus dá para quem está em comunhão com ele vai por água abaixo. Pelo jeito as lideranças católicas acreditam que o poder de Deus só serve para causas espirituais; para causas materiais é melhor fazermos igual aos apóstolos fizeram: esconderam-se entre quatro paredes com medo.

Ensinam que Jesus é o médico do corpo e da alma, ensinam que se Deus é conosco ninguém é contra nós, ensinam que a nossa proteção está no nome do Senhor e por aí em diante... Opa! Não agem como falam? Olha só, comportam-se exatamente como os fariseus que o Cristo denominava de hipócritas. Falam uma coisa e fazem outra.

Enquanto em tempos como os atuais, com a pandemia anunciada do coronavirus, as lideranças católicas ensinam a seguir até o domingo de ramos somente, e depois é cada um por si, igual ao evangelho, outras denominações religiosas passam a funcionar 24 horas por dia para oferecer mais cultos aos seus fiéis, mantendo a fé na palavra de Deus, acima de tudo (Atos 5,29 – importa antes obedecer a Deus que aos homens), porém, com as devidas precauções que o bom censo prescreve.

Essa atitude católica demonstra pouca fé - homens de pouca fé - disse Jesus, mas essa pouca fé está depositada onde? Nele é que não é! As ovelhas de Jesus estão se dispersando e os arcebispos e bispos, mancomunados com o demônio (não generalizamos porque ainda existem os que prestam e são fiéis ao redentor), insistem em preservar seus sacerdotes, escondendo-os do povo, que se perde por falta de conhecimento. Em tempos como esse as portas da “casa de meu pai” - que é um local de oração - foram fechadas. Sou católico se isso não me comprometer em nada; se minha vida correr risco a coisa muda de figura. Jesus falou que quem quiser preservar sua vida irá perde-la, mas quem perde-la por causa dele e do evangelho a salvará.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 20 de março de 2020

Traiu alguém, traiu Jesus

Jesus disse em Mateus 25,40 e 44 que o que fizermos aos outros é a ele que estamos fazendo e da mesma forma, o que deixarmos de fazer, estamos deixando de fazer a ele. Sendo assim, o ditado popular que diz que “quem ama não trai” não poderia estar mais correto. A partir do momento que você acata os dois mandamentos do amor: amar a Deus sobre todas a coisas, com todo teu coração, alma e entendimento e amar o próximo como a ti mesmo, então, por causa desse teu amor para com Deus (tornando-o incapaz de trai-lo), você passa automaticamente a ser incapaz de trair o próximo, pois, ama o próximo como se ama e faz tudo isso por causa de Deus.

Torna-se livre graças a esse amor, não mais acorrentado pelos amores do mundo, que liga a pessoa aos desejos da matéria. E não se trata apenas das traições amorosas que ocorrem nos relacionamentos como o namoro, noivado e matrimônio. É possível também trair a confiança que alguém depositou em nós.

Podemos com nossas traições partir muito mais do que corações, podemos romper uma amizade com o próximo e como Jesus disse, diretamente com ele. A coisa é gravíssima; ele nos explica que compra as dores dos filhos de Deus. E vai mais longe, nos fala que “quem é fiel no pouco será fiel no muito.” Assim como pecado gera pecado e traição é um tipo de pecado, vale a máxima para ela também: traição gera traição.

O sem vergonha do sujeito (ele ou ela) cai na conversa do diabo, cede ao canto da sereia que o convida a experimentar o pecado apresentado em pratos saborosos e com a proteção e acobertamento diabólico, sente que seu intento não lhe causou prejuízo algum. Em poucas palavras ele praticou o mal e não foi pego nem descoberto. Esqueceu o infeliz de outro ditado que diz que “a mentira tem perna curta”. Na bíblia lemos que nada ficará oculto. Assim, então, pensa o pobre pecador que acha que se saiu bem em suas atitudes desgraçadas, membro agora das fileiras que irão rolar para a condenação eterna.

Não faça aos outros o que não queres que te façam – disse Jesus. O que faz a pessoa? É convencida pelo mal de que está no direito de cometer seus delitos, pois, de alguma forma, sente-se injustiçada na vida e busca os prazeres do mundo (drogas, sexo, bebidas, roubos e assim por diante). A lista de opções para se praticar o mal é imensa, a traição é apenas uma delas. Então, no que consiste essa verdade apontada pelo Cristo o fiel deve o quanto antes para de trair sob todas as formas, o amor de Deus. Sim, Santa Teresa de Calcutá nos disse que no final das contas tudo é entre nós e o Altíssimo.


Fonte: Jefferson Roger
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