segunda-feira, 2 de março de 2020

A Verdade que liberta

Disse Nossa Senhora em suas aparições: “Peço que vós amais, que espalheis a verdade, porque a verdade é antiga: ela não é nova, ela é eterna, ela é a Verdade. Ela dá testemunho da eternidade de Deus. Levais a luz da Verdade, que é meu filho, pois ela dissolverá as trevas que sempre mais quer dominar-vos.

Para o cristão mais atento essas palavras de Maria Santíssima não soam como novidade alguma, nem poderia já que Deus encerrou sua revelação através de Jesus Cristo. Sendo assim, trata-se de um lembrete, papel principal das aparições da Virgem concedidas por permissão divina para a humanidade. Por amor a todos ela “dá seus puxões de orelha”, seus lembretes a respeito das verdades que nos libertam, embora muitas vezes algumas delas soem dolorosas. Afinal, quem joga sujo é o diabo, Deus não!

Não entendemos muitas vezes a regra do “jogo divino” porque não colocamos sobre ela um olhar sobrenatural, que deve ser um olhar voltado para a eternidade. Assim realmente fica muito difícil crer naquilo que não se vive, tão pouco ensinar aquilo que se crê, se nem se vive... São Tomás de Aquino já dizia que “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”. E crer, espiritualmente falando, precisa ter uma relação direta com a fé. Não aquela fé de São Tomé, que precisava ver para crer. Deus nos pede uma fé mais pura, bem verdade, mais difícil de nutrir, mas ela existe. Culpa nossa se não conseguimos alcança-la.

Misturamos a fé com as crenças e modos de raciocínio do mundo e fazemos uma confusão danada em nossas cabeças, em nossas vidas e na vida dos outros. Porque somos pequenos diante das grandezas da palavra de Deus; por isso ela nos ensina para pedirmos os dons do Espírito Santo para compreende-la e bem vive-la. Dessa forma, embora ela seja dura, dolorosa e sempre direta, ela é (o que mais nos interessa), libertadora! Ela é o Verbo de Deus que se fez homem, aquele que morreu na cruz por nós e que nos disse que devemos recorrer à ele em TODAS as nossas dificuldades.


Fonte: Jefferson Roger

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