O Arcebispo da capital do Paraná lançou nota na tarde de hoje voltando atrás em algumas restrições que tinha determinado aos párocos e secretarias paroquiais por conta da atual pandemia do coronavirus. Quem sabe ele percebeu que, enquanto outras denominações religiosas estão (com o devido apreço e cuidado) acolhendo e dando assistência, sobretudo espiritual aos seus fiéis, a igreja católica seguia com medo escondida entre quatro paredes proibindo todo o atendimento paroquial. Pobres dos sacramentos deixados para a tutela da igreja por Jesus. Segue o trecho do documento (com apontamentos deste site) que pode ser lido na íntegra no site da arquidiocese desta cidade: “Justamente em tempos tão incertos, tão inquietantes e, nos próximos dias, tão angustiantes, nosso povo precisa sentir a proximidade da igreja e dos seus pastores”. (sempre precisou, isso não é novidade) A simples dispensa dos serviços de secretaria paroquial se apresenta, na sensibilidade de nossa gente, como um descaso à sua dor. (Então para acalmar os ânimos) Nossas comunidades tem o direito de saber que podem contar com seu padre. (E ele achou que o povo tinha esquecido isso) Em concreto, isso significa que se as pessoas procurarem informações, ou se necessitarem de um aconselhamento espiritual mais imediato, elas possam contar com a proximidade do seu padre (sacramentos nem pensar). Não podemos simplesmente “suspender” as atividades, como se as atenções da igreja e dos seus pastores fosse um “serviço não essencial” (antes tarde do que nunca). Afinal, nos dias atuais o povo de Deus precisa sentir os afetos e a solidariedade da igreja (sempre precisou, não só em dias atuais). Quanto a nós padres, gostaria de recordar que a caridade pastoral nos pede sempre um permanente desvelo (Jesus pede muito mais que isso dos padres).” Como vemos, o arcebispo resolveu lavar as mãos como Pilatos para amenizar o peso em sua consciência, achando que fez grande coisa... Não fez mais que a obrigação, obrigação essa imposta pelo seu sim a Jesus quando aceitou o chamado para apascentar as ovelhas do senhor. Agora então é de se esperar que os padres se mostrem fiéis ao bispo: ele ordenou, vamos nos colocar a serviço do povo. Ora bolas, existe uma ordem muito superior que os presbíteros receberam de Cristo que os aponta o caminho a seguir e como agir. Assim como fizeram Padre Kolbe, Padre Pio, Padre Gabrielle Amorth e Padre João Maria Vianney, só para citar pouquíssimos exemplos de como devem agir e se comportar os sacerdotes. Fonte: Jefferson Roger
Prezado editor: É possível que haja falhas nesta Arquidiocese de Curitiba, pois todos somos pecadores [Sl 51,7], sujeitos a falhar na perfeição. Porém, ao dirigir-se a ele, ainda mais em repercussão pública, deve fazê-lo com respeito: 1] por ser autoridade espiritual, e 2] para não incorreres no mesmo julgamento que dele faz [Mt 7,1-2].
ResponderExcluirE ainda: de teu texto evidencia-se bem mais soberba do que erro pastoral do teu Bispo. Este tem o múnus de governo pelo Deus Altíssimo, pela autoridade da sua Igreja. A propósito, a Sagrada Escritura tem o remédio para esse mal: por favor, leia 1Tm 2,1-4. A cura se dará pela expressão “Ex opere operato”. Paz e Bem!
Caríssimo leitor, acolhemos com apreço seus comentários. São sempre muito benvindos.
Excluir