terça-feira, 3 de março de 2020

Doutrinas mentirosas

Religião existe para religar o homem a Deus; com sua queda pelo pecado de Adão a natureza humana devastada por tão imensa desobediência se viu necessitada de cura e redenção total para reaver o direito do céu, desgraçadamente perdido. Então as escrituras nos contam que o Verbo de Deus – Jesus Cristo – veio a esse mundo a mando do Pai para trazer a boa nova. O evangelho. Anunciou muitas verdades, algumas muito dolorosas, porém, libertadoras, e nos apresentou nosso criador sob outro aspecto. Em missão primorosa teve seu ápice na cruz e decretou de forma definitiva que o que Deus quer para cada um, por causa de seu amor, vai até as últimas consequências. No entanto, é de se admirar que, com o passar do tempo, as pessoas vão ao longo de suas caminhadas afrouxando em seu esmero. O desânimo luta contra o ímpeto de seguir no caminho que leva ao céu. Ele é penoso, árduo, exige esforço e compromisso com Deus e nos faz subir com uma cruz nas costas – Lucas 9,23. Alguns poderiam pensar: ora bolas, não é para se admirar coisa nenhuma, pois, frente a dura tarefa de seguir o alto padrão exigido por Deus em troca nessa vida de tão pouco, pois muita coisa gira em torno de promessas eternas, é de se entender que o ser humano não aguente o percurso previamente traçado por Jesus. Pois bem, o sujeito não aguenta a caminhada e faz o que? Ah, já sei, faz como está escrito na bíblia e recorre a Deus, pede os dons do Espírito Santo e aprende de Jesus, que é manso e humilde de coração, pois ele ensinou que ninguém pode fazer nada sem ele – João 15,5. Pois é, caro leitor, o sujeito não faz isso. Ele resolve adaptar a reta ortodoxia doutrinal celeste para uma versão mais “light”, mais coerente com a realidade do mundo, que permite se encaixar nas sobras de tempo de nossos afazeres. Não é assim? Não disse que é de se admirar? Nossa vida irá se transformar para a etapa da eternidade e nós ficamos brincando de jogo de palavras e interpretações de texto com a santa palavra dos céus. É por isso que São Paulo vai dizer em Gálatas 1,4-12 – “[Jesus Cristo] que se entregou por nossos pecados, para nos libertar da perversidade do mundo presente, segundo a vontade de Deus, nosso Pai, a quem seja dada a glória pelos séculos dos séculos. Amém. Estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente. De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo. Mas, ainda que alguém - nós ou um anjo baixado do céu - vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema. Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado! É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo. Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano. Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo.” Artigo relacionado: Não existem dois evangelhos Fonte: Jefferson Roger

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