Os corredores de rua quando estão preparando-se para uma competição, ao mínimo eles tem um propósito em comum: terminar bem a prova. Para isso, existe uma etapa dividida em duas partes: a preparação e a preparação próxima. Sobre a preparação é sabido que o atleta precisa seguir uma vida regrada, com horários certos para as refeições, uma rotina de afazeres, exercícios e boa noite de sono e a fuga constante de qualquer excesso ou atividade prejudicial ao resultado que ele espera alcançar. O atleta sabe que o dia da competição não se resume nele mesmo. Seu bom desempenho e resultado irá depender em parte de sua preparação anterior ao evento assim como a preparação próxima às vésperas da competição. O despreparo é seu vilão, porém, pode ser controlado. Ademais, ainda existem os fatores externos que independem de sua vontade. Todavia, a parte que lhe cabe fazer precisa ser cumprida. Neste pequeno exemplo podemos analogamente transferir para nossa realidade a mesma situação. Ao mínimo todo cristão, crente que Jesus Cristo morreu por seus pecados, almeja um dia morar na eternidade junto com Deus. Sua vida a partir deste anseio torna-se uma preparação para o que está por vir. No entanto, diferentemente do atleta que sabe qual é a distância que irá percorrer, os cristãos não sabem por quanto tempo estarão nesta caminhada. Deus não quis nos revelar e isso é uma grande graça que ele nos concede, pois, desta forma, precisamos constantemente vivermos como se este dia fosse o último de nossas vidas. Assim estaremos sempre dando o melhor que podemos para encararmos Jesus depois da morte sem estarmos com as mãos vazias. Com esse pensamento sempre latente em nossas mentes devemos nos horrorizar quando caímos e pior ainda quando queremos cometer “os pecados planejados” achando que isso não é errado, o que é que tem... e por aí vai. Na bíblia está escrito que Deus nos entrega as paixões se as buscarmos, ele nos deixou livres para escolhermos entre o bem e o mal, mas, conforme o conceito dele e não o nosso. Acharmos que uma coisa não está errado e a praticarmos cobrindo-a com uma série de justificativas humanamente racionais, como diz São Paulo: de nada adianta. Nossa tábua de salvação, revelada por Jesus a Santa Maria Faustina Kowalska, é a sua misericórdia. Recorramos a ela insistentemente e nos rendamos ao sagrado coração de Jesus e as suas santas chagas. Uma vida de prazeres com o risco de danação eterna parece muito pouco perto de uma vida com Deus no aqui e agora, mesmo com a cruz que temos que carregar – Lucas 9,23 – para podermos um dia vivermos a alegria eterna depois que Jesus pronunciar suas doces palavras: Vinde Benditos... Fonte: Jefferson Roger
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