Hum, que maravilha que ele é, ele nutre meus desejos, satisfaz minhas vontades, sacia meus sentimentos reprimidos. Sempre posso recorrer a ele. Ele está sempre de braços abertos e quer envelhecer ao meu lado, me recebe nos momentos que estou angustiado e preciso desabafar. Meu pecado de estimação me conhece e sabe como me deixar pra cima. Os tempos vão passando e ele, que mais íntimo fica de mim, me acompanha onde quer que eu vá. Quando não posso estar praticando as coisas que o envolvem, não tem problema, fico pensando nele e em tudo que está relacionado. Não importa o quanto demore, mais cedo ou mais tarde vou procurar estar com ele. Meu pecado de estimação me exalta demais! Nossa, como me compreende! Ele parece se misturar em mim, pelas entranhas do meu ser. Me fortalece por inteiro e cada vez mais estou dependente dele. Preciso todos os dias me relacionar com ele seja como for. Se não der de forma plena, apenas alguma coisinha rápida para manter essa chama acesa. Não posso mais ficar sem... Caros leitores, já refletiram a respeito dos primeiros parágrafos desse artigo? Pois bem, no fundo podemos arriscar a dizer que é isso que acontece mesmo com as pessoas envolvidas com as coisas que não são de Deus. Os drogados, viciados de todas as espécies, os envolvidos com os prazeres do mundo, envolvidos com os pecados capitais... Deve ser desta forma mesmo que eles vivem sua relação com o pecado. No entanto o alerta existe e sobre ele São Tomás de Aquino nos diz que uma das seis formas de se pecar contra o Espírito Santo é não querer largar o pecado levando-o até o leito de morte. Pois é, não querer abandonar o pecado significa abandonar o que vem de Deus e para ele, com essa escolha que fazemos, só lhe restará, se assim insistirmos, pronunciar nossa condenação eterna. Fomos avisados e somos continuamente avisados. Se queremos abandonar vícios de todas as espécies e sentimos nossa impotência por termos deixado tudo tomar proporções gigantescas, somente com o auxílio divino, após decretarmos definitivamente que queremos deixar os erros e suas reincidências para trás, chegaremos um dia a cura do corpo e da alma. E como não conhecemos a contagem regressiva de nossas vidas, se quisermos voltar para o caminho da porta estreita, tempo é um luxo que não temos e não podemos desperdiçar. Jesus disse que agora é o tempo da graça e as comportas do seu coração misericordioso estão abertas, depois, disse ainda a Santa Maria Faustina Kowalska, ele terá toda a eternidade para praticar a justiça. Fonte: Jefferson Roger
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