Eclesiástico 3,27-29 – “O coração empedernido acabará por ser infeliz. Quem ama o PERIGO nele perecerá. O coração de caminhos tortuosos não triunfará, e a alma corrompida neles achará ocasião de queda. O coração perverso ficará acabrunhado de tristeza, e o pecador ajuntará pecado sobre pecado.” No entanto, o remédio assim como o aviso, pode ser encontrado nas sagradas escrituras. Provérbios 28,26 – “O que se fia em seu próprio coração, é um tolo; quem caminha com SABEDORIA, escapará do PERIGO.” Tiago 1,5-8 – “Se alguém de vós necessita de SABEDORIA, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor, pois é um homem irresoluto, inconstante em todo o seu proceder.” Como podemos perceber na carta de São Tiago, não ser atendido por Deus esbarra num proceder inconstante, numa atitude que não é firme e apoiada em firmes resoluções. O sujeito passa por um momento de fervor com Deus; então sua alma se inflama e começa a caminhar para a porta do céu com suas práticas religiosas a todo o vapor. Faz assim por uma semana, duas semanas, três semanas... quatro semanas... e desanima outra vez. Sobrevém nova queda. Claro! Não poderia ser diferente, não faz firme propósito, fica de namoricos com as ocasiões de pecado, se enamorando com as tentações, não tem força própria para lutar contra o mal (João 15,5) e ainda faz pose de herói da Marvel, achando que pode deter tudo e todos. Nossa! Leva um tombo tão grande que lhe causa muitas feridas. Machuca-se tanto que nem consegue enxergar que é sua culpa estar prostrado por terra, comendo lavagem de porcos. Não admite o erro, se firma no apego ao pecado, toma gosto pela coisa, se torna escravo do diabo e vai curtindo essa relação que a medida que vai ficando mais séria, evolui para o noivado e o casamento, ficando nesse estado até que a morte os separe. O problema é que morrer em estado de pecado grave irá acarretar na separação eterna de Deus. É a chamada danação eterna. A menos que esse “negócio” de Deus e religião seja deixado de lado, desta forma o sujeito não precisa mais se preocupar com os rigores do amor de Deus. A escolha é de cada um. Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário