Quando em seu pontificado o papa Bento XVI (que saudade viu, perto desse papa atual...), disse que não existem orações inúteis, todas são respondidas embora às vezes a resposta seja misteriosa. Ele nos recordou que nossas orações são como descrito no livro do Apocalipse: sobem como incenso até Deus. Deus se agrada com nossas orações, mesmo na condição que forem, dentro de nossas limitações, fraquezas e incoerências, pois se trata de uma iniciativa nossa de conversarmos com nosso pai celeste. De alguma forma isso alegra o coração de Deus. Também o papa recordou que Deus não se faz indiferente às nossas súplicas. "Muitas vezes, diante do mal se tem a sensação de não poder fazer nada, mas é a nossa própria oração a primeira resposta e mais eficaz que podemos dar e que faz mais forte o nosso cotidiano empenho em espalhar o bem. O poder de Deus fecunda a nossa fraqueza" – reforça Bento XVI. O duro da coisa são as orações sem pontaria... Aquelas que não tem um propósito que coadune com o que Deus espera de cada um. Se a oração se torna uma lista de pedidos ou uma lista de presentes, Deus, que não quer escravos, nem mimar alguém, irá ouvi-las e não serão inúteis; seremos atendidos na medida dele e por isso, quando não recebemos o que pedimos simplesmente é porque recebemos o que precisamos. Essa dura realidade que move nossa trajetória sempre nos ensina que é preciso estarmos alinhados ao evangelho, do contrário, nossa disposição mais mundana do que espiritual na vida irá como resultado fazer com que recebamos as graças na medida de um conta gotas. Ou nos conformamos a Deus em ‘comum união com ele’ (comunhão) ou as coisas sempre serão mais difíceis do que providencialmente e biblicamente estão destinadas a ser. Fonte: Jefferson Roger
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