quarta-feira, 25 de março de 2020

Nossos tempos são os últimos?

Carta aos Hebreus cap. 1 e 2 – “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos profetas. Nesses tempos, que são os últimos, nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas. Por isso, é necessário prestarmos a maior atenção à mensagem que temos recebido, para não acontecer que nos desviemos do caminho reto.”

E para acrescentar, ilustramos com trechos da conversa entre a Irmã Lucia de Fátima e o Padre Agustín, ocorrida em dezembro de 1957, entrevista que recebeu aprovação episcopal incluindo o bispo de Fátima:

“Não esperemos que venha de Roma um chamamento à penitência, da parte do Santo Padre, para todo o mundo; nem esperemos também que tal apelo venha da parte dos Senhores Bispos para cada uma das Dioceses; nem sequer, ainda, das Congregações Religiosas. Não. Nosso Senhor usou já muitos destes meios e ninguém fez caso deles. Por isso, agora… agora que cada um de nós comece por si próprio a sua reforma espiritual: que tem que salvar não só a sua alma, mas também todas as almas que Deus pôs no seu caminho... O demônio faz tudo o que está em seu poder para nos distrair e nos retirar o amor à oração.”

“Senhor Padre, a Santíssima Virgem não me disse que nos encontramos nos últimos tempos do mundo, mas deu-mo a entender por três motivos:

O primeiro, porque me disse que o demônio está a travar uma batalha decisiva contra a Virgem Maria e uma batalha decisiva é uma batalha final, onde se vai saber de que lado será a vitória e de que lado será a derrota. Por isso, agora, ou somos de Deus ou somos do demônio: não há meio termo. O segundo, porque me disse, tanto aos meus primos como a mim, que eram dois os últimos remédios que Deus dava ao mundo: o Santo Rosário e a devoção ao Coração Imaculado de Maria; e, se são os últimos remédios, quer dizer que são mesmo os últimos, que já não vai haver outros. E o terceiro porque sempre nos planos da Divina Providência, quando Deus vai castigar o mundo, esgota primeiro todos os outros meios; depois, ao ver que o mundo não fez caso de nenhum deles, só então (como diríamos no nosso modo imperfeito de falar) é que Sua Mãe Santíssima nos apresenta, envolto num certo temor, o último meio de salvação. Porque se desprezarmos e repelirmos este último meio, já não obteremos o perdão do Céu: porque cometemos um pecado a que no Evangelho é costume chamar “pecado contra o Espírito Santo” e que consiste em recusar abertamente, com todo o conhecimento e vontade, a salvação que nos é entregue em mãos.”


Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site apelos de nossa senhora

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