sexta-feira, 27 de março de 2020

Ou você é católico ou é carismático – parte 2

Quanto ao falso ecumenismo, notemos que não é um erro exclusivo dos carismáticos, de modo que todos que aceitam o Concílio Vaticano II estão dispostos a manter que existem verdadeiros “elementos de santificação” fora da Igreja (legítima contradição com o catecismo). Enquanto o católico pode e deve negar essa afirmação por que a Igreja sempre ensinou o contrário, e a verdade não pode contradizer a si mesma, ainda assim é possível confirmar a verdade da Fé com o auxílio da razão e da experiência. Vamos compreender porque as práticas e doutrinas dos carismáticos de fato não são santas. A primeira coisa a ser notada é que os carismas de que eles tanto falam não são sinais certos da presença do Espírito Santo, mas são, ao invés disso, fortes indícios de possessão demoníaca. Segundo Joseph Ecanem, em seu livro Possessão Demoníaca – página 23, ele escreve que “de acordo com o Ritual Romano, outros sinais de possessão incluem ‘a habilidade de falar com certa familiaridade em uma língua estranha ou entendê-la quando falada por outro; a faculdade de adivinhar o futuro e eventos ocultos; e a exibição de poderes que estão além da idade e condição natural do sujeito'”. Qualquer um que tenha frequentado um grupo de oração da renovação carismática sabe muito bem que são exatamente esses “sinais de possessão” que eles usam para atestar a presença do Espírito. Não se pode de todo negar que seja um espírito, mas será que é o Santo? Pois bem, como vimos, a posse dos carismas já é um problema. Porém, o problema com as práticas carismáticas vai muito além. Basta averiguar o comportamento dos praticantes para comprovar a falta de santidade do movimento. De maneira geral, uma prática que conduz a desobediência deve ser evitada, mesmo que ela seja boa em si mesma. Por exemplo, comer carne é um ato bom em si mesmo, mas fazê-lo em dia de abstinência é pecado; não porque comer carne seja mau em si mesmo, mas simplesmente por causa da desobediência ao preceito. Enquanto a Igreja Católica sempre ensinou o princípio da ordem e da submissão, os carismáticos preferem o caminho inverso. Embora a maior parte de seus líderes tenham conhecimento da Sagrada Escritura, eles se fazem surdos ao expresso mandato de São Paulo na primeira carta aos Coríntios 14,40: “faça-se tudo com dignidade e ordem.” A bagunça e extravagância é uma nota inconfundível de qualquer reunião carismática digna do nome. Quem conviveu, sabe muito bem disso. Não é o mau carismático que ignora a ordem e a dignidade, mas é o carismático tal e qual. 1ª Coríntios 14,34 - “As mulheres estejam caladas nas igrejas, por que não lhes é permitido falar, mas devem estar sujeitas, como também o ordena a lei.”, eis outro preceito simplesmente ignorado por eles em suas reuniões. (continua na parte 3) Artigo relacionado: Não seja um carismático Fonte: Jefferson Roger e adaptação do site controversiacatolica

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