terça-feira, 10 de março de 2020

Quando um não quer, dois não pecam

1ª Coríntios 6,15-20 – “Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito. Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.”

Pois bem, glorificar a Deus no vosso corpo significa que ele não deve ser maculado com o adultério, a fornicação, os piercings, as tatuagens, as drogas e toda a parafernália que o diabo e o mundo oferecem. Romanos 6,12-13 – “Não reine, pois, o pecado em vosso corpo mortal, de modo que obedeçais aos seus apetites. Nem ofereçais os vossos membros ao pecado, como instrumentos do mal. Oferecei-vos a Deus, como vivos, salvos da morte, para que os vossos membros sejam instrumentos do bem ao seu serviço.”

1ª Coríntios 6,13 – “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o corpo.” Como vemos, caros leitores, nosso corpo foi predestinado para outra coisa que não o pecado. Ademais, como vimos nas escrituras, nem nos pertence, o teremos como nosso quando formos glorificados em Cristo após nossa ressurreição se assim o merecermos. Filipenses 3,20-21 – “Nós, porém, somos cidadãos dos céus. É de lá que ansiosamente esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará nosso mísero corpo, tornando-o semelhante ao seu corpo glorioso, em virtude do poder que tem de sujeitar a si toda criatura.

Então temos que fazer com diz São Tiago em suas cartas: obras por causa da fé. Obras essas que incluem o esforço de evitar o mal a qualquer custo, evitar as ocasiões de pecado e também fazer deliberadamente com que os outros pequem ou cooperar com o pecado de outrem. Se são boas obras o que temos que fazer, não há como faze-las se pretendemos algum tipo de convivência com o mal. Como dizia o padre Gabrielle Amorth: o mal existe para ser evitado e combatido.


Fonte: Jefferson Roger

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