quinta-feira, 30 de abril de 2020

As pessoas estão com pressa

Após algum tempo de pandemia aos poucos já é possível assistir nos noticiários manchetes anunciando o relaxamento do isolamento social e outras medidas que buscam acelerar o retorno à normalidade social. Todavia, essas mesmas lideranças mundiais impacientes, paradoxalmente informaram nos mesmos anúncios, um pedido de desculpas antecipado, caso exista a transparência de um erro de cálculo. Ou seja, caso tenha sido prematuro, voltar-se-á atrás.

Esse é o mal do capitalismo, a máquina engrenada há muito tempo para movimentar o mundo, não consegue mover-se com nenhum combustível alternativo. Sua característica egoísta sacrifica até valores cristãos, morais e éticos. Não importa colocar em risco um familiar, um vizinho, uma comunidade, colegas de trabalho ou quem quer que seja. Não existe ainda perspectiva alguma de melhora para o cenário pandêmico que vivemos, a curva de contágio ainda está em ascensão. Está muito claro que ainda não é o tempo de retomada, pelo menos da forma como tem sido anunciada.

O capítulo 03 do livro do Eclesiastes nos fala um pouco sobre nossa relação com o tempo. “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz.”

A mensagem de Deus é clara, é preciso saber agir na hora certa, contando com os dons do Espírito Santo, o famoso ditado que diz que não se pode colocar a carroça na frente dos bois não existe à toa. Um passo de cada vez para frente é melhor do que saltos que colocam o risco de uma queda e consequente retrocesso. Muitos estão vivendo ansiosos e angustiados porque está sendo exigido um pouco de renúncia e sacrifício de todos. São tempos difíceis e uma oportunidade para esta geração unir-se ainda mais com Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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sexta-feira, 24 de abril de 2020

O coronavirus age como Deus: não faz distinção de pessoas

Atos 10, 34-36 – “Então Pedro tomou a palavra e disse: Em verdade, reconheço que Deus não faz distinção de pessoas, mas em toda nação lhe é agradável aquele que o temer e fizer o que é justo. Deus enviou a sua palavra aos filhos de Israel, anunciando-lhes a boa nova da paz, por meio de Jesus Cristo. Este é o Senhor de todos.”

Embora existam os chamados grupos de risco, sabe-se pelas notícias que pessoas de todas as idades e condições de saúde estão sendo acometidas por este vírus. Ou seja, é como o comportamento de Deus: ele não faz distinção, mas lhe agrada quem o teme e age com justiça. Assim age o vírus, ele tem suas preferências (grupos de risco), mas não descarta contaminar alguém.

Viver sob o jugo do nivelamento é algo perturbador para muitos. Sabemos disso porque em muitas áreas sociais existem pessoas que se rebelam contra normas e regras. O trânsito é outro grande exemplo. Não importa o poder aquisitivo, infringir leis de trânsito pune os infratores (assim deveria ser...). Não se alimentar bem, não dormir bem, traz danos para a saúde, não é privilégio de alguma classe social, pois todos têm fome e todos têm sono.

Quem julga não precisar da ajuda de alguém se engana plenamente. Em algum momento da vida irá precisar; mesmo depois de morto, caso precise expiar faltas no purgatório não pode mais nada fazer por si, depende do sufrágio dos vivos. E mais, seu sepultamento será providenciado (assim se espera).

Então, como vemos na prática, muita coisa física e espiritual, não distingue pessoas. Ou alguém acha que o diabo escolhe um grupo ou classe de pessoas para tentar? Claro que não, ele quer a todos no inferno. Nosso caminhar rumo ao céu é repleto de pedras, todos que seguem por ele terminarão cruzando com elas, sem exceção: não há distinção. Os que se fazem durões, defendem outras teorias que justifiquem seus comportamentos, agem com as mais variadas reações, fazem duas coisas: correm um risco desnecessário e em alguns casos colocam em risco o seu semelhante.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 23 de abril de 2020

Isolamento Social



I solar, separar, colocar a parte
S egregar, bom, é isso: estamos isolados.
O olhar, no entanto, em momentos assim,
L onge deve passar das angústias e
A flições, afinal, tanto se pede a Deus e
M uito se pede errado, já dizia o
E spírito Santo
N as sagradas escrituras. Vale lembrar que as
T entações não tiram férias, tão pouco
O diabo, mais uma vez é tempo de provação.

S e a fé é forte em Jesus Cristo
O horror da pandemina não irá tirar do
C oração a paz prometida por Jesus.
I nfelizmente, se não for, uma
A valanche irá soterrar todos os
L ugares mais profundos da mente e do coração


Em tempos assim as pessoas estão percebendo, de fato, do que realmente estavam isoladas, pois não existe superficialidade alguma, jogo de cintura ou faz de conta que é, mas não é, que irá sustentar uma rotina diferente daquela que o mundo pôde até hoje oferecer. Com um simples querer, Deus nos mostra mais uma vez na história da humanidade, que a vida não é um parque de diversões. É um lugar para viver segundo seus mandatos, honra-lo e adora-lo e assim, felizes numa família abençoada por ele, viver a esperança da alegria do céu quando a segunda vinda (gloriosa) de Jesus Cristo acontecer. Que tal imaginar que estes são os últimos tempos? Exercitar o exame de consciência, acertar-se em definitivo e de uma vez por todas com o criador e viver longe das tristezas de que o fim pode trazer coisas ruins? Em verdade essa é a característica que todo cristão deve exercer: viver cada dia como se fosse o último e alegrar-se porque o que lhe espera é infinitamente melhor do que as realidades passageiras do agora. Deus quer o melhor para cada um, seus filhos.


Fonte: Jefferson Roger
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Confinados



C onfinados, resguardados, com o
O lhar abaixado, amedrontado.
N otícias por toda a parte, nunca
F oi assim, nunca essa geração
I maginou passar por isso.
N ão tinha ocorrido que
A correria da vida imposta pelo
M undo havia afastado tantos corações
E mentes de Deus, mas Deus
N ão se cansa e tenta de volta
T razer para perto de si
O s filhos que tanto ama.

Se você já estava em comunhão com Deus, ótimo, continue assim; se não estava, que o coronavirus se torne essa oportunidade assim como tantas outras que quem sabe deixaste passar?


Fonte: Jefferson Roger
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Abortem a missão

Vemos em muitos filmes que quando algo planejado vai dar errado por força de uma circunstância maior, o contexto muitas vezes exige que aquilo que foi pensado e projetado, por causa de um fator não previsto, sofre as consequências da ação e como resultado é preciso abortar a missão, se existir o famoso plano “B”, ele é colocado em prática. Para um pequeno exemplo colocamos um trecho da animação da Pixar – Os Incríveis. Helena Pera segue em missão solo para resgatar o senhor Incrível, aprisionado na ilha do inimigo. Não sabe ela que seus filhos embarcaram na missão escondidos. Pouco antes de chegarem ao desfecho o inimigo descobrindo a ação lança mísseis para abater o avião. Antes um pouco, Helena (a mulher elástica) descobre a intrusão das crianças (fator imprevisto) e não podendo retornar segue na missão. Todavia, em perigo de morte, ela envia mensagem ao inimigo pedindo que o ataque fosse abortado, pois havia crianças a bordo. Como vemos neste pequeno exemplo, a mãe, temendo pela vida dos filhos, pede o cancelamento do ataque; não por temer por sua vida. Assim são as mães. Muito diferente do assunto sempre polêmico do aborto. Onde um filho se torna algo indesejado, não planejado, um incômodo e um risco para a vida da mãe. Precisa ser eliminado do corpo como um vírus invasor. As pessoas que defendem o aborto passam longe de cogitar que se suas mães pensassem como elas, quem sabe teriam sua existência abortada. Será que não levam em conta isso? O fato de que graças a Deus e suas mães elas vieram ao mundo? Dizem que são donas de seus corpos e que nem Deus ou a igreja ou quem quer que seja tem o direito de dizer o que elas podem ou não fazer com eles. Qual a diferença de se matar um filho estando ainda dentro da barriga ou já do lado de fora? A resposta é simples, tem a haver com a covardia e o egoísmo. Só tem direito a viver quem está do lado de fora da barriga, quem ainda não nasceu corre risco de morrer antes mesmo de nascer. Ademais, toda a polêmica que a sabedoria terrena (que a bíblia diz na carta de São Tiago que é diabólica) quer promover em torno do tema, quem manda nisso tudo não são leis humanas, são leis divinas, insuperáveis. 1ª Coríntios 6,19-20 – “Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, já não vos pertenceis? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo.” Portanto, quem pensa poder fazer o que quiser com seu corpo, aguarde no dia do juízo a sentença do justo juiz que julgará a todos por suas obras – Apocalipse 22,12. Artigos relacionados: Matar ou Morrer Celebridades e o abordo O disparate Não arredemos o pé Aborto em caso de estupro Não farei mais um aborto Até que ponto? Preciso fazer um aborto Diário de um bebê não nascido Fonte: Jefferson Roger
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sábado, 18 de abril de 2020

A assistência de Maria aos pecadores

São Boaventura anima os pecadores nestes termos:

Que deves fazer, se por causa de teus pecados temes a vingança de Deus? Vai, recorre a Maria, que é a esperança dos pecadores.

Estás, porém, receoso de que Ela não queira tomar tua defesa? Pois então fica sabendo que é impossível uma tal repulsa; pois o próprio Deus encarregou-a de ser o refúgio dos pecadores.

É lícito de um pecador desesperar de sua salvação quando a própria Mãe do Juiz se lhe oferece por Mãe e advogada? Pergunta o Abade Adão de Perseigne.

E continua: Vós, ó Maria, que sois Mãe de Misericórdia, recusaríeis interceder junto ao vosso Filho que é Juiz, por um filho vosso que é pecador? Em favor de uma alma recusaríeis falar ao Redentor, que morreu na Cruz para salvar os pecadores?

Não; não podeis fazê-lo; pelo contrário, de coração vos empenhais por todos os que vos invocam.

Pois sabeis perfeitamente que aquele Senhor, que constituiu vosso Filho medianeiro de paz entre Deus e o homem, também vos constituiu a vós medianeira entre o juiz e o réu.

Agradece, portanto, ao Senhor que te deu uma tão grande medianeira, exorta São Bernardo.

Por manchado de crimes, por envelhecido que sejas na iniquidade, não percas a confiança, ó pecador.

Dá graças ao Senhor que em sua nímia misericórdia não só te deu o Filho por advogado, senão também para aumento de tua confiança te concedeu essa grande medianeira, cujos rogos tudo alcançam. Recorre, pois, a Maria e serás salvo.

Vejamos este pequeno relato extraído do Livro - As Glórias de Maria, de Santo Afonso Maria de Ligório:

Como narram os Anais da Companhia de Jesus, vivia em Bragança de Portugal um moço que era associado da Congregação Mariana.

Infelizmente, deixou a Congregação e levou uma vida muito perdida. Chegou ao ponto de um dia resolver-se a dar cabo da vida, atirando-se a um rio.

Mas, antes de executar seu tenebroso plano, lembrou-se em boa hora de recomendar-se a Nossa Senhora. Disse-lhe: Outrora eu era mariano e levava uma vida piedosa. Ó Maria, ajudai-me também agora.

Pareceu-lhe então ver Nossa Senhora e ouvir as palavras: Que vais fazer? Queres perder ao mesmo tempo a alma e o corpo? Vai, confessa-te e volta à Congregação mariana.

O moço caiu em si. Agradeceu à Santíssima Virgem a graça recebida e mudou de vida.

fonte: Associação do Sagrado Coração de Jesus
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Biblia - Palavra de Deus

É fundamental que nós, católicos, compreendamos que a Palavra de Deus, em sentido pleno, é Nosso Senhor Jesus Cristo, o Verbo Encarnado.
Depois disto, num nível diferente (em grau de perfeição), podemos chamar também "Palavra de Deus" às Sagradas Escrituras (Bíblia), e à Tradição Apostólica, como atesta a própria Bíblia (2Ts 2,15; 3,6). Num outro sentido, a Palavra de Deus também se faz "ouvir" (por assim dizer) no Magistério da Igreja divinamente instituída (Mt 16,18). A Igreja, sendo Corpo de Cristo, é a continuação histórica do Cristo na Terra, e é por isso que aqueles que perseguem a Igreja perseguem o próprio Jesus Cristo, como revelou o Senhor mesmo a S. Paulo no caminho para Damasco (At 9,4ss). E como a Igreja se identifica assim tão intimamente com o seu Fundador, – Jesus, que é Deus, – também a palavra da Igreja, por meio do sagrado Magistério, é Palavra de Deus.

Sendo assim, a Bíblia é Palavra de Deus por escrito. Logo, não está errado dizer que a Bíblia é Palavra de Deus, mas está errado dizer que a Bíblia é "A" Palavra de Deus, insinuando um sentido absoluto, como se o Livro sagrado só e isoladamente pudesse conter tudo o que Deus Todo-Poderoso tem a nos dizer e instruir. A Bíblia, ela mesma, diz que a Escritura é útil para instruir, mas não diz que somente a Escritura, isolada e exclusivamente, é a nossa única regra de fé e prática. Ao contrário, as Escrituras declaram categoricamente que é a Igreja "a coluna e o sustentáculo da Verdade" para o cristão (1Tm 3,15). – A Bíblia foi produzida pela Igreja, e não o contrário. Assim, devemos recorrer à Igreja para entender e interpretar a Bíblia, não o contrário.

A Palavra de Deus escrita precisa ser interpretada à luz da Igreja. Se não fosse assim, cairíamos no caos completo, como aconteceu com o protestantismo: hoje existem dezenas de milhares de denominações ditas protestantes/"evangélicas", e cada uma delas prega "uma verdade" diferente da outra, porque cada "pastor", "ancião" ou "reverendo" interpreta a Bíblia "do seu jeito" particular, – algo que está proibido na própria Bíblia (2Pd 1,20).

A Sagrada Bíblia precisa ser lida à luz da fé da Igreja de Cristo, e entendida como um conjunto coeso e coerente de textos, em que uma passagem não pode contradizer outra. Todos os livros do Novo Testamento são unânimes e insistentes em afirmar a importância de se manter a ortodoxia da fé. Poderia uma passagem isolada afirmar que basta um grupo se reunir "em Nome de Jesus" para que Jesus estivesse com eles, no sentido de que sua doutrina fosse autêntica?

É evidente que não, pois um texto fora do contexto vira um pretexto.

fonte: o fiel católico
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Poema de Santa Terezinha sobre o dia de HOJE

O meu canto de hoje - Santa Teresinha do Menino Jesus

1. A minha vida é um só instante, uma hora passageira
A minha vida é um só dia que me escapa e me foge
Tu sabes, ó meu Deus! Para amar-Te na terra
Só tenho o dia de hoje!…

2. Oh! Amo-Te, Jesus! A minha alma por Ti suspira
Sê por um só dia o meu doce apoio.
Vem reinar no meu coração, dá-me o teu sorriso
Somente por hoje!

3. Que me importa, Senhor, se o futuro é sombrio?
Nada posso pedir-Te, oh não, para amanhã!…
Conserva-me o coração puro, cobre-me com a tua sombra
Somente por hoje.

4. Se penso em amanhã, temo a minha inconstância
Sinto nascer em mim a tristeza e o desgosto.
Mas aceito, meu Deus, a prova, o sofrimento
Somente por hoje.

5. Quero ver-Te em breve nas margens eternas
Ó Divino Piloto! Cuja mão me conduz.
Nas ondas alterosas guia em paz a minha barca
Somente por hoje.

6. Ah! Deixa-me, Senhor, esconder na tua Face,
Onde já não ouvirei o ruído vão do mundo
Dá-me o teu amor, conserva-me na tua graça
Somente por hoje.

7. Junto do teu Coração divino, esqueço tudo o que passa
Já não receio os pavores da noite
Ah! Dá-me, Jesus, um lugar nesse Coração
Somente por hoje.

8. Pão vivo, Pão do Céu, divina Eucaristia
Ó Mistério sagrado! que o Amor produziu…
Vem habitar no meu coração, Jesus, minha Hóstia branca
Somente por hoje.

9. Digna-Te unir-me a Ti, Vinha Santa e sagrada
E a minha frágil vergôntea dar-Te-á o seu fruto
E poderei oferecer-Te um cacho dourado
Senhor, desde hoje.

10. Este cacho de amor, cujos bagos são almas
Para o formar só tenho este dia que foge
Ah! dá-me, Jesus, o ardor de um Apóstolo
Somente por hoje.

11. Ó Virgem Imaculada! Tu és a Doce estrela
Que me dás Jesus e me unes a Ele.
Ó Mãe! Deixa-me repousar sob o teu manto
Somente por hoje.

12. Santo Anjo da Guarda, cobre-me com as tuas asas
Ilumina com a tua luz o caminho que eu sigo
Vem dirigir-me os passos… ajuda-me, por ti chamo
Somente por hoje.

13. Senhor, eu quero ver-Te, sem véu, sem nuvem,
Mas ainda exilada, longe de Ti, desfaleço
Que o teu adorável rosto de mim seja escondido
Somente por hoje.

14. Voarei em breve para cantar os teus louvores
Quando o dia sem ocaso brilhar sobre a minha alma
Então eu cantarei com a lira dos Anjos
O Eterno Hoje!…

fonte: cordasursu
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Credo Niceno-Constantinopolitano

O Símbolo denominado niceno-constantinopolitano tem sua grande autoridade no fato de ter resultado dos dois primeiros Concílios ecumênicos (325 e 381). Ainda hoje ele é comum a todas as grandes Igrejas do Oriente e do Ocidente.”(CIC§ 195)

O Credo Niceno-Constantinopolitano ou Símbolo Niceno-Constantinopolitano, é uma declaração de fé cristã que é aceita pela Igreja Católica e pela Igreja Ortodoxa. O nome está relacionado com o Primeiro Concílio de Niceia (325), no qual foi adotado, e com o Primeiro Concílio de Constantinopla (381), onde foi aceita uma versão revista. Por esse motivo, ele pode ser referido especificamente como o Credo Niceno-Constantinopolitano para o distinguir tanto da versão de 325 como de versões posteriores que incluem a cláusula filioque. Houve vários outros credos elaborados em reação a doutrinas que apareceram posteriormente como heresias, mas este, na sua revisão de 381, foi o último em que as comunhões católica e ortodoxa conseguiram concordar em todos os pontos.

A principal razão para a convocação do Primeiro Concílio Ecumênico foi o surgimento e fortalecimento do falso ensino do presbítero alexandrino Ário. A teoria básica deste falso ensino dos arianos é "que o Filho de Deus fora criado, que Sua existência teve um começo”. Já o Segundo Concílio Ecumênico condenou o falso ensino dos denominados Pneumatomacos (ou, adversários do Espírito) cujo principal representante foi Macedônio, Arcebispo de Constantinopla.

Este considerava o Espírito Santo como um servo de Deus e cumpridor de Sua vontade, em algo próximo de como se considera os Anjos. Daí que esta heresia não reconhecia O Espírito Santo como uma hipóstase (Pessoa) da Santíssima Trindade. A Santa Igreja exerceu posição firme para proteger a pureza da doutrina e fé ortodoxa, estabelecendo as verdades básicas da doutrina cristã preservadas no Credo, que é um guia constante para todos os cristãos ortodoxos em sua vida espiritual.

O Credo está dividido em doze partes, das quais sete foram formuladas no Primeiro Concílio Ecumênico, e as outras cinco no Segundo.

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso,
Criador do céu e da terra,
de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo,
Filho Unigênito de Deus,
nascido do Pai antes de todos os séculos:
Deus de Deus, luz da luz,
Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,
gerado não criado,
consubstancial ao Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas.
E, por nós, homens, e para a nossa salvação,
desceu dos céus:
e encarnou pelo Espírito Santo,
no seio da Virgem Maria,
e se fez homem.
Também por nós foi crucificado
sob Pôncio Pilatos;
padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou ao terceiro dia,
conforme as escrituras;
E subiu aos céus,
onde está sentado à direita do Pai.
E de novo há de vir, em sua glória,
para julgar os vivos e os mortos;
e o seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo,
Senhor que dá a vida,
e procede do Pai;
e com o Pai e o Filho
é adorado e glorificado:
Ele que falou pelos profetas.
Creio na Igreja una, santa,
católica e apostólica.
Professo um só batismo
para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;
E a vida do mundo que há de vir.
Amém.

fonte: o leigo católico
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Antigo ou Novo Testamento, qual obedecer?

Tema que sempre gera confusão é a questão da nossa obediência a palavra de Deus, contida tanto no novo quanto no antigo testamento. Seguimos um deles? Seguimos os dois? O que fazer? Vamos jogar um pouco de luz nesta questão para que possamos ser cristãos felizes e não termos sentimentos de culpa ou ansiedade ou tensão por, quem sabe, estarmos desagradando a Deus agindo ao contrário do que ele espera de nós.

Primeiramente podemos entender que uma leitura atenta da palavra nos mostra que, o antigo testamento, que traz a história do povo de Israel, prefigura todo o projeto e plano de salvação de Deus para a humanidade. Por sua condução ele vai administrando suas “regras” para a humanidade em diferentes épocas e contextos. É o caminho para se chegar a meta. Portanto é assim de fácil compreensão que não se deve seguir ao pé da letra o conteúdo do antigo testamento e sim, seguir o que tem a ensinar. Vamos a um exemplo entre tantos que existem nos livros sagrados para uma melhor compreensão.

Deuteronômio 21, 18-21 - Se um homem tiver um filho indócil e rebelde, que não atenda às ordens de seu pai nem de sua mãe, permanecendo insensível às suas correções, seu pai e sua mãe tomá-lo-ão e o levarão aos anciãos da cidade à porta da localidade onde habitam, e lhes dirão: este nosso filho é indócil e rebelde; não nos ouve, e vive na embriaguez e na dissolução. Então, todos os homens da cidade o apedrejarão até que ele morra. Assim, tirarás o mal do meio de ti, e todo o Israel, ao sabê-lo, será possuído de temor.

Com este trecho das sagradas escrituras, percebemos facilmente que não é assim nos dias de hoje. A lição para nós é de que, como membros do corpo de Cristo, é preciso nos envolvermos com a igreja, sua esposa, para buscarmos a solução que, por condução do Espírito Paráclito, vem até nós por vontade do Pai. Vejamos a questão sob o olhar do novo testamento.

Mateus 18,15-17 - Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir, terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a questão se resolva pela decisão de duas ou três testemunhas. Se recusa ouvi-los, dize-o à Igreja. E se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti como um pagão e um publicano.

Percebemos que tanto no antigo testamento quanto no novo testamento, aquele que é desobediente, não está vivendo de acordo com a vontade de Deus e assim o quer, conscientemente ou seja; está com o coração endurecido, este, como disse Jesus é o ramo que não produz frutos e será atirado ao fogo do inferno.

Continuando, vemos no novo testamento (em Gálatas e em Hebreus) que, o resultado da lei foi que o homem ficou sob uma maldição, porque mostrava que os homens eram pecadores, porém ela não podia remover completamente a culpa. Isto é confrontado com a salvação pela fé em Cristo, sob o evangelho. A lei foi um tutor para nos conduzir a Cristo. Mas, agora que a fé em Cristo chegou, não estamos mais debaixo do tutor. Estar "debaixo" de uma lei significa estar sujeito a ela ou sob a obrigação de obedecê-la. Assim também aprendemos em 1ª Coríntios 9:20,21; Mateus 8:9 e Romanos 3:19. Não estamos só libertados da condenação da lei, mas estamos livres da própria lei, que foi o tutor.

Ainda como vemos em Gálatas, desde que não estamos mais sob a lei, a circuncisão não importa mais. Aqueles que seguem a velha lei estão submetidos a um jugo de escravidão, Cristo não lhes aproveita em nada e não é de nenhum efeito para eles. Eles estão decaídos da graça.

Em Efésios 2,12-16 vemos que antigamente, os gentios eram separados do relacionamento da aliança, gozado pelos israelitas. Por meio de sua morte, Jesus fez a paz entre os judeus e os gentios. Mas, para fazer isto, Jesus teve que abolir a lei dos mandamentos, que era uma parede da separação entre judeu e gentio. Ela tinha sido dada só aos judeus e, assim, representava sua posição favorecida. Para conceder favor aos homens de todas as nações, Deus teve que remover a lei como podemos aprender em, por exemplo, em Gálatas 3:28; Atos 10:34,35 e Mateus 28:19. Se colocarmos o Velho Testamento, hoje, em vigor novamente, estaremos construindo de novo a parede da separação, para cuja destruição Jesus morreu. Estaremos tentando derrotar a morte de Cristo!

E assim fica claro que é preciso, à luz do Espírito Santo, compreendermos e aprendermos o que Deus tem a nos ensinar em toda a bíblia, sem excluir o contexto histórico, suas particularidades e decisões que o próprio Deus tomou no decurso de seu plano de salvação da humanidade. E neste curso de salvação, na plenitude dos tempos, Ele enviou o seu filho que não veio abolir a lei, mas dar pleno cumprimento dela e nos trazer o evangelho. Nós somos a religião de uma pessoa: Jesus e seu evangelho. A Nova Aliança é um sistema melhor, tendo uma melhor esperança, e construída sobre melhores promessas (Hebreus 7:22; 8:6; 9:23; 7:19). Não se embarace novamente na servidão da Velha Lei.

fonte: estudos bíblicos
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João Batista não era Elias

Acompanhem caros leitores este pequeno estudo das sagradas escrituras que refuta a doutrina espírita e confirma as palavras do nosso Deus da vida que disse que Ele não muda (Malaquias 3,6) e de que suas palavras não serão revogadas (Isaías 45,23). Em Deuteronômio 18,11 está condenada a prática do espiritismo e invocação aos mortos e, portanto, aquele que é verdade e quem o vê, vê a Deus não iria se contradizer naquilo que nos ensina uma vez que aprendemos que somos destinados a morrer uma só vez e logo em seguida vem o juízo (Hebreus 9,27):

2 Reis 2,9-11 - Tendo passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me algo antes que eu seja arrebatado de ti: que posso eu fazer por ti? Eliseu respondeu: Seja-me concedida uma porção dobrada do teu espírito. Pedes uma coisa difícil, replicou Elias. Entretanto, se me vires quando eu for arrebatado de ti, isso te será dado: mas se não me vires, não te será dado. Continuando o seu caminho, entretidos a conversar, eis que de repente um carro de fogo com cavalos de fogo os separou um do outro, e Elias subiu ao céu num turbilhão. (vivo) Portanto, se Elias não morreu, não poderia ter “reencarnado”, como creem os espíritas.

Lucas 1,17 - e irá adiante de Deus com o espírito e poder de Elias para reconduzir os corações dos pais aos filhos e os rebeldes à sabedoria dos justos, para preparar ao Senhor um povo bem disposto. Aqui fica claro que João Batista viria "com o espírito e o poder de Elias", ou seja, para continuar o ministério profético que Elias desempenhou no Antigo Testamento (e não que João Batista seria o próprio Elias).

Vejamos a resposta de João Batista quando indagado: Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar-lhe: Quem és tu?... Pois, então, quem és?, perguntaram-lhe eles. És tu Elias? Disse ele: Não o sou (João 1,19-21). Como se vê em (Mateus 14,10), quem apareceu juntamente com Moisés foi “Elias” e não João Batista. Entretanto, João Batista já havia morrido na ocasião deste evento. Portanto, se João Batista fosse a “reencarnação” de Elias, era João Batista (conforme a doutrina espírita) que deveria ter aparecido no Monte da Transfiguração e não Elias. Entretanto, como Elias não morreu, pois foi levado vivo para o céu – 2Reis 2,9-11, não poderia ter "reencarnado". Em Malaquias 3,23, lemos: “Vou mandar-vos o profeta Elias, antes que venha o grande e temível dia do Senhor,”. Também, com base nesta passagem, os espíritas alegam que João Batista foi a “reencarnação” de Elias. Porém, João Batista veio, com qualidades semelhantes às de Elias, e cumpriu seu ministério.

No Livro do Apocalipse vemos que Elias retornará (juntamente com Moisés, sendo eles “as duas testemunhas”), apenas no período da Grande Tribulação, "o grande e temível dia do Senhor" (tal como foi antevisto pelos discípulos, no Monte da Transfiguração, conforme Mateus 17,1), para anunciar o evangelho a todas as nações, antes que venha o fim: “Mas incumbirei às minhas duas testemunhas, vestidas de saco, de profetizarem por mil duzentos e sessenta dias” (Ap 11,3).

Há quem defenda que Jesus "afirmou" que Elias já tinha vindo. Isso baseado numa passagem isolada, ótimo recurso para se formular teorias: Disse Jesus: "E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.". (Mateus 11,14) Uma vez que Elias não passou pela morte física, João foi "Elias" apenas no sentido de ter o mesmo tipo de "espírito" (isto é, de ministério, de trabalho, de atitudes, etc.). É como se diz na gíria popular: espírito empreendedor, espírito de artista, etc. Pois bem, João é Elias apenas em sentido figurado, pois o Elias literal, que nunca morreu e que está dentro do céu em corpo e alma (2 Reis 2,9-11), ainda está sendo esperado para vir.

Por isso é sempre necessário lermos alguns capítulos da Bíblia, antes ou depois, dos versículos que causam dúvidas ou parecem ser "contraditórios". É preciso ler o contexto das coisas. Vamos adiante: "Respondeu-lhes: Elias deve voltar primeiro e restabelecer tudo em ordem." (Marcos 9,12) Em Marcos, capítulo 9, vemos a transfiguração de Jesus e o aparecimento de Moisés e Elias (Marcos 9,4). Depois, em Marcos 9,11, os discípulos perguntam a Jesus "Por que dizem os fariseus e os escribas que primeiro deve voltar Elias?" "Respondeu-lhes: Elias deve voltar primeiro e restabelecer tudo em ordem." (Marcos 9,12) Jesus Cristo disse, aqui em Marcos 9,12, que Elias ainda virá. Entretanto, João Batista já tinha vindo (Marcos 1) e morrido (Mateus 14,10) na ocasião deste evento. Ou seja, Elias virá (juntamente com Moisés), somente na época em que antecederá a segunda vinda de Jesus Cristo, no período da Grande tribulação (o grande e temível dia do Senhor).


fonte: estudos bíblicos
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A Virgindade de Maria

OBJEÇÃO: Os católicos ensinam que Maria ficou sempre virgem. Porém, em vários lugares da Bíblia (por ex. Mc 3,31-32) lemos de irmãos de Jesus. Portanto Maria devia ter outros filhos, além de Jesus!

RESPOSTA:

a) Na linguagem bíblica, “irmão” é frequentemente usado em lugar de primo, sobrinho, tio, parente. Por ex. em Gen 13,8 Abraão diz a Ló: “Somos irmãos,” enquanto de Gen 11,27-31 consta claramente que Ló era filho de Aran irmão de Abraão, portanto seu sobrinho.

b) Também Labão, em Gen 29,15 fala a Jacó: “Por seres meu irmão, servir-me-ás de graça? Mas em Gen 27,43 e 29,10-11 Labão é declarado irmão de Rebeca, mãe de Jacó, e tio dele.

c) Os evangelistas Mateus e Marcos, (em Mt 13,55 e Mc 6,3) enumeram como “irmãos de Jesus”: Tiago, José, Judas Simão: Porém, na cena das crucificação de Jesus, João Evangelista coloca debaixo da cruz: “Sua Mãe, a irmã de sua Mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena”. Enquanto Marcos acrescenta, que esta outra Maria (irmã de Maria) era mãe de Tiago, o Menor, e de José. Estes últimos eram, portanto, sobrinhos de Maria Santíssima, e primos de Jesus (Jo 19,25 e Mc 15,40). Ora, Judas (Tadeu) Apóstolo, declara-se, no início de sua carta apostólica (Jd 1,1) “Judas”, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago”. O mesmo se dá com Simão Apóstolo.

d) Alguns “crentes” teimam tirar uma conclusão (errada!) de que Maria depois da concepção virginal do Salvador teve relações e outros filhos com José, dos três seguintes textos bíblicos;

1º Mt 1,18: “Maria, sua Mãe, estava desposada com José, antes de coabitarem, ela concebeu por virtude do Espírito Santo”.

RESPOSTA: “Antes de coabitarem” significa apenas: “Antes de morarem juntos na mesma casa”. Isso aconteceu, quando “José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa (Maria)”(Mt 1,24).

2º Lc 2,7: “Maria deu à luz o seu filho primogênito”. EXPLICAÇÃO: É errado concluir, que devia seguir o segundo ou mais filhos. A lei mosaica exige: ”Consagrar-me-ás todo o primogênito (primeiro gerado )entre os israelitas, tanto homem como animal: ele é meu.”(Ex 13,2). Também, quando o primogênito era filho único. Um exemplo: No Egito foi encontrada uma inscrição judaica: “Arisoné entre as dores do parto morreu, ao dar à luz seu filho primogênito”.

3º Mt 1,25: (Só em algumas traduções) “José não conheceu Maria (= não teve relações com ela) até que ela desse à luz um filho (Jesus)”. EXPLICAÇÃO: Seria errado insinuar, que depois daquele “até” José devia “conhecer” Maria. “Até” na linguagem bíblica refere-se apenas ao passado. Exemplo: “Micol, filha de Saul, não teve filhos até o dia de sua morte”(II Sm 6,23).

e) Como fidelíssimo observador da Lei de Moisés, Jesus não podia, na hora de sua morte na cruz, confiar sua Mãe a João Apóstolo (Jo 19,26) mas devia tê-la confiado ao filho mais idoso dela, se ela de fato os tivesse.

f) Por isso, o Símbolo dos Apóstolos, que é mais antigo do que o Cânon dos Livros Sagrados, reza “Nasceu da Virgem Maria”. = no sentido de Sto . Agostinho: “Virgem concebeu, Virgem deu à luz, Virgem permaneceu”.

Consequentemente, os “irmãos”(primos, parentes) de Jesus, tão frequentemente mencionados nos escritos do Novo testamento, nunca são chamados filhos de Maria, nem filhos de José, confirmando a tradição apostólica.

g) Até os Muçulmanos, nos seus livros sagrados, veneram a Mãe de Jesus como Virgem.

Portanto, a acusação contra a virgindade de Maria, mãe de Jesus, demonstra apenas a ignorância ou malícia dos acusadores.


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 16 de abril de 2020

A lenda das 13 almas

Muita coisa envolve a lenda urbana popularizada como oração das 13 almas, 13 almas benditas, 13 almas aflitas, simpatia das 13 almas para o amor, para o dinheiro, as 13 almas da umbanda e por aí vai. O leitor já percebeu em poucas linhas que não se trata de uma devoção cristã e acima de tudo, honesta. Com alguns auxílios bíblicos iremos colocar algum esclarecimento sobre a questão.

Iniciemos pela chamada oração de São Cipriano, isso mesmo que você leu, mas adianto que esta é uma oração utilizada na umbanda até os dias atuais. A tradição nos revela que Cipriano teve sua passagem pelo espiritismo e pela umbanda, depois se converteu ao catolicismo, porém, deixou para a confusão de muitos, alguns escritos do período pré-conversão. Em seu infame livro Cipriano conta que Deus ao entregar as chaves do céu ao apóstolo Pedro disse para ele que a cada sete anos ele receberia a visão de 13 almas que morreram de forma trágica. Deus (aí começam os erros teológicos) disse que essas almas não eram más ao ponto de serem condenadas ao inferno; disse também que essas almas não estavam prontas para irem direto ao céu, porém (percebam a falcatrua) elas não possuíam pecado para expiarem no purgatório e por isso estariam destinadas a vagar pela terra ajudando aqueles que precisam de auxílio. Pois bem, vamos aos fatos.

Conta-se na tradição católica que uma santa recebeu a graça de Deus de retornar em forma espiritual às suas dirigidas do Carmelo onde ela presidia para lhes dar a seguinte notícia: (A santa diariamente fazia sua visita ao Santíssimo Sacramento, ajoelhando-se para cumprimentar a Jesus. Certo dia, pela pressa caiu em ato displicente e não se ajoelhou perante o Cristo persignando-se com igual falta de zelo). Então, após sua morte a santa para poder entrar no céu, precisou expiar esse pecado e foi conduzida até o purgatório para ajoelhar-se devidamente antes de seguir seu caminho para junto de Deus. Essa história foi retirada da biografia da santa. Muitos são os relatos dessa natureza dentro da tradição e todos servem para demonstrar que, se você não está pronto para o céu e não será condenado, irá expiar o que falta no purgatório, por menor que seja a pendência. Então, isso não coaduna com a explicação de Deus que alguém precisa vagar pela terra porque não pode ir direto ao céu, nem ao purgatório, não existe, é mentira! Ademais, os espíritos desordenados e sem direção por inconsciência da morte repentina, prendem-se ao mundo terreno e estão muito longe de um estado consciente de prestar auxílio a alguém. Muito pelo contrário, necessitam de ajuda. As almas do purgatório necessitam de ajuda dos viventes através dos sufrágios; depois que acendem ao céu elas se recordam quem rezou por elas e ofereceu missas para auxilio na estada de purificação final antes de adentrarem ao paraíso. Essas, ao chegarem na presença de Deus, intercedem em favor dos que pediram por elas. Essa é a verdadeira devoção aprovada pela igreja relacionada as almas do purgatório. A Santíssima Trindade nos concede; Nossa Senhora, os santos e santas e os anjos intercedem por cada um de nós, não nos concedem nada. Uma oração recitada em terreiros de umbanda, adaptada para o campo da simpatia, atualizada em forma de lenda urbana e crendice popular, onde se pede por ajuda pontual para desconhecidos (espíritos não nomeados – são sempre indigentes) e ainda é necessário propagar milheiros, amarrar fitas brancas com nós e colocar em altares, rezar por trezes dias e acender uma vela por dia, ir ao cemitério jogar água no túmulo delas e as crendices (condenadas no livro do deuteronômio) não terminam por aí.

Cabe ao atento cristão seguir a reta ortodoxia doutrinal católica que orienta a vida de todos que querem um dia morar no céu, ajudando-as a afastarem-se de tudo que não procede de Deus.


Fonte: Jefferson Roger
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Eu sou seu pai

Independente de como é ou tenha sido o pai de cada um, todos tem um pai infinitamente melhor. O Pai Eterno, Deus Pai todo poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Na saga de ficção científica Guerra nas Estrelas, o vilão principal da primeira trilogia revela para o protagonista que ele era seu pai. Num primeiro momento a notícia foi um choque porque a crença era aos olhos do bom, muito diferente daquilo que enxergava na conduta do revelado pai.

De certa forma é o que muitas pessoas vivem em sua trajetória na terra. Não conseguem conciliar que o Deus do antigo testamento, promotor de guerras, dizimador de povos, possa ser o mesmo Deus anunciado por Jesus Cristo. Ressalta aos olhos e ouvidos no segundo testamento a frase que diz: Deus é amor!

“Pvt4 M3rd4” viu, como entender essas coisas? Nossas cabecinhas são pequenas demais para uma compreensão abrangente. Mas o fato reside na condição limitada (nossa miséria intencional criada por Deus) que o ser humano possui. Todavia, vemos que no caso da história do cinema, depois que o personagem recebeu o choque da notícia, passou o seu tempo de “digestão”, amadureceu e assim que compreendeu melhor todo o contexto teve a iniciativa de procurar seu “pai” para unir-se a ele.

Todos corremos o mesmo risco do personagem Luke Skywalker e todos devemos ter a mesma iniciativa de buscar o pai; em nosso caso O Pai Eterno, aquele que nos criou por amor e que nos amou primeiro. São João Maria Vianney ilustrava em seus sermões um trecho do livro do deuteronômio que diz que aquilo que Deus não nos revelou é porque não nos cabe saber. Precisamos usar o tempo que ele nos deu com coisas frutíferas para nossas vidas. Um pai não deixa de castigar seu filho, ele o faz por amor porque nos quer no céu, são providências, muito diferentes dos mimos que o diabo pode oferecer.


Fonte: Jefferson Roger
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Que bom que existem os escolhidos

No evangelho aprendemos que se não fossem os escolhidos os sofrimentos e tribulações seriam muito piores. Mateus 24,21-24 – E disse Jesus: “A tribulação será tão grande como nunca foi vista, desde o começo do mundo até o presente, nem jamais será. Se aqueles dias não fossem abreviados, criatura alguma escaparia; mas por causa dos escolhidos, aqueles dias serão abreviados. Então se alguém vos disser: Eis, aqui está o Cristo! Ou: Ei-lo acolá!, não creiais. Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos.”

Mateus 24,25-36 – “Eis que estais prevenidos. Se, pois, vos disserem: Vinde, ele está no deserto, não saiais. Ou: Lá está ele em casa, não o creiais. Porque, como o relâmpago parte do oriente e ilumina até o ocidente, assim será a volta do Filho do Homem. Onde houver um cadáver, aí se ajuntarão os abutres. Logo após estes dias de tribulação, o sol escurecerá, a lua não terá claridade, cairão do céu as estrelas e as potências dos céus serão abaladas. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem. Todas as tribos da terra baterão no peito e verão o Filho do Homem vir sobre as nuvens do céu cercado de glória e de majestade. Ele enviará seus anjos com estridentes trombetas, e juntarão seus escolhidos dos quatro ventos, duma extremidade do céu à outra. Compreendei isto pela comparação da figueira: quando seus ramos estão tenros e crescem as folhas, pressentis que o verão está próximo. Do mesmo modo, quando virdes tudo isto, sabei que o Filho do Homem está próximo, à porta. Em verdade vos declaro: não passará esta geração antes que tudo isto aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Quanto àquele dia e àquela hora, ninguém o sabe, nem mesmo os anjos do céu, mas somente o Pai.

Como vemos, está muito claro que no fim dos tempos tudo isso aguarda a humanidade, onde se inclui nela os escolhidos. Por causa deles Jesus já disse que os sofrimentos serão abreviados, vejamos bem, não serão menos intensos, terão menor duração. Precisamos nos esforçar para fazermos parte do número dos escolhidos porque Jesus disse em Mateus 22,14 que “muitos são os chamados, e poucos os escolhidos.” Pois, haverá um tempo como aquele narrado no livro do Apocalipse onde os que habitarão no céu serão os escolhidos, os eleitos.


Fonte: Jefferson Roger
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Os mascarados de hoje em dia

A palavra hipócrita em sua origem quer dizer personagem, máscara. Jesus ao usá-la contra os fariseus ilustra o modo falso como agiam, pois falavam uma coisa e faziam outra; dizia a respeito deles que eram como sepulcros caiados, de aparência por fora, mas por dentro... E quantas vezes ensinando as verdades do evangelho ouvimos o Cristo sobre os fariseus pronunciar os seus “ais”.

Já dizia o ditado popular que “quem vê cara, não vê coração”. As feições do rosto podem enganar facilmente os olhares mais atentos. Se não fosse isso verdade, as pessoas não cairiam nos chamados golpes, onde a boa fala e a boa cara iludem a muitos. No entanto a questão não é novidade.

Mateus 24,24 – “Porque se levantarão falsos cristos e falsos profetas, que farão milagres a ponto de seduzir, se isto fosse possível, até mesmo os escolhidos.” Como vemos Jesus já nos preveniu há muito tempo sobre essa realidade das falsidades que tanto podem prejudicar a salvação das almas. Hoje em dia, vemos pessoas andando pelas ruas com as máscaras por causa da pandemia e não sabemos o real motivo de cada um, só podemos supor.

Imaginamos que a pessoa está se protegendo para não contrair o vírus ou está evitando que os outros contraiam, porque teme ter contraído, estar no período de incubação dele e ainda não manifestar os sintomas, ou quem sabe estar com uma suspeita por conta de algum sintoma já aparente. Seja como for, alguma ideia mais apurada podemos ter se conversarmos com quem estiver usando máscara. Então tudo se esclarece.

Todavia, as máscaras as quais se referia Jesus são mais difíceis de serem descobertas. Pior ainda são as malignas, terrivelmente eficientes na arte de enganar a muitos. O diabo se disfarça de bonzinho e injustiçado e vende um prato saboroso desmerecendo o “pão vivo que desceu dos céus”. A cada um de nós sempre existe o ensinamento de Jesus que nos manda vigiar e ser sóbrios, pois as ciladas e tentações de Satanás e seus demônios nos rodeiam pelo caminho da porta estreita.


Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 14 de abril de 2020

Começa de volta a corrida para Deus

Foi dada a largada para o vigésimo primeiro páreo. Muito competidores correm desesperadamente rumo ao destino final, a luta é dura, ninguém quer ser engolido pelo bicho papão da derrota. Do lado de lá da linha de chegada o prêmio espera por aqueles que lutaram o bom combate e completaram a corrida.

A comparação vem a calhar, foi dado o tiro de largada no momento que o mundo anunciou a atual pandemia do coronavirus. As pessoas possuem, dado por Deus, o direito de escolha; podem escolher Deus ou o mundo. Tiago 4,4 – “Quem se faz amigo do mundo se torna inimigo de Deus”. Existem três opções: o sujeito pode escolher a Deus, pode escolher o mundo ou pode escolher o meio termo. Já vimos na carta de São Tiago que escolher o mundo é algo que desagrada a Deus. Apocalipse 3,15-16 – Disse Jesus: “Conheço as tuas obras: não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te.” Também estamos a constatar da boca do próprio Cristo que tentar “agradar a dois senhores” não dá certo.

Agora, porém, o medo de uma gravidade maior se apresenta. Aqueles que viraram as costas para Deus escolhendo o mundo foram surpreendidos com um grande pronunciamento vindo desse mesmo mundo: uma nova doença de alcance global viaja por todos os cantos do planeta. Que traição! O mundo os recebeu, os iludiu com suas ofertas e prazeres, deu o pirulito e agora tirou da boca de todos os que o escolheram ao invés de terem escolhido a Deus.

Mas por estarem vivos ainda podem arrepender-se, como conta no evangelho que o filho tinha deixado o pai, mas terminara sem recursos e cuidando de porcos sem ao menos ter o que comer, enxergam a própria miséria e se voltam para o Pai Eterno. Vale recordar o ditado popular que diz que “se não é por amor é pela dor”. Deus está, como o pai misericordioso do evangelho, de braços abertos, pronto para fazer festa por causa do filho que retorna ao lar. Com ele, os que já escolheram viver sob seus cuidados, amor e mandamentos, também se alegram unindo-se aos anjos e santos, pois estão recebendo a oportunidade divina de olharem para suas vidas com um olhar sobrenatural, voltando sua esperança para a eternidade nas alegrias e na glória eterna dos céus.


Fonte: Jefferson Roger
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A missa é santa de qualquer forma?

Será que tanto faz o modo como ela é celebrada? Bastam as palavras ditas pelo sacerdote que pão e vinho se transformam no corpo e sangue de Jesus, borá comungar, cantar “parabéns pra você” para os aniversariantes do mês, ouvir a parafernália de avisos, mais alguma besteirinha aqui e outra ali e pronto, vamos sair correndo da igreja porque, afinal, temos mais o que fazer, obrigação concluída, rito terminado.

Certamente não é bem assim que as coisas são. Preparar a refeição do almoço por mais que seja tarefa cotidiana se não for levada a sério os pratos preparados não serão saborosos. Comida sem sabor ou temperada demais, mal cozida ou mal frita, mal preparada ou ainda preparada sem o devido esmero em relação à higiene na hora do fazer.

Sem em tudo na vida material as coisas não podem ser feitas de qualquer jeito, ainda mais, muito mais ainda em nossa vida espiritual. Todo mundo que indica um bom mecânico o faz porque ele consertou o seu carro e fez um serviço direito, honesto, completo. O mecânico “menos profissional” fez o serviço pela metade, explorou na hora de cobrar e por não saber certo o que fazer, fez qualquer coisa. Na oficina do segundo “profissional” você não volta mais.

A santa missa, augustíssimo momento que Deus nos concede de suas graças une o céu e a terra, é a maior das orações, nos traz Jesus Cristo na eucaristia, recebe nossos pedidos, louvores e nos prepara e auxilia na caminhada diária; não pode algo tão importante, sagrado e separado do que o mundo oferece ser maculado com elementos que não se coadunam com o cerne desta santa celebração.

Missas longas demais “enxertadas” de novidades litúrgicas, missas relâmpagos, missas que mais parecem shows com suas bandas paroquiais e suas baterias e guitarras, padres que pensam serem artistas e não agem conforme suas obrigações de ofício, celebrações cheias de abusos e a lista, infelizmente, continua. Já percebemos do que se trata não é mesmo! Portanto, podemos encerrar o artigo citando as palavras do Sacerdote Padre Paulo Ricardo: “O Santíssimo Sacramento é o maior tesouro da Igreja, o seu dom mais precioso, o seu maior mistério, a sua maior fonte de prodígios, o seu segredo mais privilegiado. É o coração pulsante de toda a sua vida apostólica e contemplativa. E o santo sacrifício da Missa é o único meio através do qual esse dom chega até nós, renovado para cada geração de discípulos. Desonre a Santa Missa ou abuse dela, faça-a parecer menos bela e misteriosa do que ela é, e você estará tirando a honra e abusando de ninguém menos que Aquele que vem até nós, e só através dela; você estará deformando a fé e os fiéis.”


Fonte: Jefferson Roger
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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Passar vontade é muito ruim

Sofrer ninguém gosta. Todos querem afugentar-se do sofrimento e da dor. Procuram repeli-los com unhas e dentes. No entanto, parece uma situação paradoxal. Ele é ruim e ao mesmo tempo é necessário. Pode ser tido como um remédio e acho que nenhum de nós conhece algum remédio saboroso.

Jesus precisou ser crucificado por cada um de nós. Embora plenamente talvez não possamos compreender isso em sua totalidade, pois podemos cogitar: já que é Deus com o pai e o Espírito Santo, por que não resolveu a questão de outro jeito? É infinita sabedoria e inteligência, com certeza se quisesse trataria do problema de outra forma, mas...

Pois bem, o caso é esse, a dor é filha do amor. O amor não cobra nada, ele é pura doação. Sim, o amor espera algo porque ele nutre uma relação e sabe que existe a correspondência. No entanto, ele, em sua pureza age muito diferente do amor terreno, que busca a satisfação e o prazer, as felicidades do mundo. Satanás sabe muito bem disso e prega na contramão com suas mentiras. Instiga as pessoas a correrem da cruz, das dores e sofrimentos.

Santa Catarina de Sena dizia que quando abraçamos nossa cruz paramos de padecer. Ou seja, quando entendemos que é esperado de nós suportar os desígnios de Deus com resignação para alcançarmos a estatura de Cristo, passamos a unir nossos sofrimentos aos da cruz de Jesus Cristo. Sabemos que é por Cristo, com Cristo e em Cristo que agiremos. Se não encontramos esse caminho para trilhar ficamos sofrendo quando passamos vontade por querermos coisas que não possuímos ou somos. Sofremos e, pior ainda, sofremos por motivos errados, pois deixamos a cruz de lado e buscamos preencher o vazio de nossos corações com coisas que não servem para enchê-lo. E agindo assim sempre teremos um coração inquieto que não descansa enquanto não cede aos desejos afastando os anseios para bem longe. O céu deve ser um anseio enraizado no coração.


Fonte: Jefferson Roger
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domingo, 12 de abril de 2020

O que não vemos é mais importante do que vemos

Já dizia Jesus que Deus que vê no oculto te dará a recompensa. Como todas as coisas brotam no coração e depois que se instalam na mente, transformam-se em atitudes, o concreto se traduz em obras e comportamentos. Não vemos o calor, mas vemos o fogo. Se olharmos de longe talvez não demos tanta importância para seus efeitos (o de produzir calor), porém essa consequência é de suma importância. Existe um limite de relacionamento com esse calor. Todo mundo sabe que o calor da chama do fogão ajuda no preparo do alimento. O calor das micro-ondas aquece tão famosamente o leite ou aquele sanduíche.

Dois exemplos distintos, vemos o fogo e não vemos as micro-ondas, assim como não vemos as frequências de rádio e televisão, o sinal de wi-fi, infravermelho e o Bluetooth, porém, todo mundo dá a devida importância para eles. Sendo assim, a humanidade em sua evolução aprendeu a dar importância para coisas que não se vê. Que ótimo, faz com isso grandes progressos.

Mas vivemos numa realidade passageira, aos cristãos espera-se no pós-morte uma realidade permanente do céu ou do inferno. Realidades que cremos existirem, mas que ainda não conhecemos. No entanto, o cristão sabe o que lhe espera no destino que já em vida escolheu viver na eternidade. Sempre dizemos por aqui que é uma questão de escolha: escolhemos no aqui e agora como viveremos na eternidade.

Eclesiástico 15,13-22 – “O Senhor detesta todo o erro e toda a abominação; aqueles que o temem não amam essas coisas. No princípio Deus criou o homem, e o entregou ao seu próprio juízo; deu-lhe ainda os mandamentos e os preceitos. Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis.


Fonte: Jefferson Roger
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Páscoa entre as grades?

Os judeus comemoravam a libertação da escravidão do povo no Egito; os cristãos, adeptos do cristianismo comemoram a ressurreição de Jesus Cristo. Seguindo-se a isso veio então por alguns séculos a perseguição aos cristãos. Eram tempos de celebrações em catacumbas, escondidos pela proibição de se praticar uma religião diferente do império, preservavam-se os seguidores do Cristo escondendo-se para poderem celebrar o mistério da fé.

De certa forma não era uma celebração pascal entre “as grades”? Se não eram livres, então eram prisioneiros das circunstâncias, mesmo assim não deixavam de celebrar. No livro de Atos dos Apóstolos vemos o nascimento da igreja de forma familiar e posteriormente locais mais adequados eram construídos para comportar melhor a adesão das pessoas que era crescente.

Igreja doméstica, essa é a denominação a ser acatada e ainda mais em tempos pandêmicos como os que vivemos atualmente. Temos um modelo de igreja familiar na sagrada família: Jesus, Maria e José. Estamos em isolamento social, todavia, cabe a cada um entender os porquês e compreender a finalidade da situação. Não é lar doce lar a casa em que vivemos?

Não é mais? O que deu errado? Possivelmente deva ser a influência do mundo. Isso mesmo! Muito do mundo invadiu os lares, sobretudo com seus valores corrompidos. O sujeito chega em casa e não consegue viver a felicidade de uma família, as vidas iam bem (aparentemente) porque os membros da casa ficavam juntos por pouco tempo e compartilhavam futilidades. Agora é preciso esforçar-se para conviver bem senão o confinamento familiar terminará por aflorar ou reviver conflitos de proporções graves.

No passado, sem tecnologia, sem eletricidade, famílias levantavam com as galinhas, dormiam com o pôr do sol, ao redor da mesa e do lampião toda a felicidade e harmonia familiar acontecia e certamente Deus ali estava e o mundo ficava do lado de fora. Hoje, o equilíbrio é duro de ser mantido e nessa condição atual Satanás como sempre vê oportunidade para tudo. Devemos modificar nossos conceitos: devemos estar presos a Jesus e não aos valores que passam. Colossenses 3,1 – “buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.”


Fonte: Jefferson Roger
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Leve a sério, cuide da sua vida

A vida é movida por muitas engrenagens, haja vista a história bíblica da criação; e tudo se relaciona por desejo do criador de forma harmoniosa. Todo mundo compreende que as coisas são assim mesmo. O egoísmo capitalista devasta os recursos naturais e o planeta age com retaliação. O homem que recebeu a missão de Deus de cuidar, administrar tudo que lhe foi submetido tomou para si o mandato e refez o seu propósito para benefício próprio e não mais, benefício comum como era e ainda é o desejo de Deus.

O que fazem as pessoas? Agem no esquema do cada um por si. Recorrendo mais uma vez ao contexto das escrituras nos parece visualizar que em todo relato bíblico sempre existiu na natureza humana a faculdade da desobediência. Parece que se rebelar contra algo faz parte do agir humano. Todavia o homem não nasceu doente, ficou doente. Sabemos que desde o princípio o mal acomete contra todos por causa de Deus.

As pessoas “aprenderam” que cuidar da própria vida não implica no zelo por tudo e todos que a cercam. Permanecem imaginando que cada um que cuide da sua vida e não se meta com a vida do outro. Não há como estar certo esse ponto de vista porque todos dependem de muitas coisas em comum. Inclusive as doenças precisam de nós, somos fonte de propagação de muitas delas. Todos já ouviram falar em contágio.

Ele acontece porque coisas que não vemos atuam naquilo que vemos. Não temos pleno controle sobre o invisível. Como podemos dizer que cada um que cuide de sua vida se o que fazemos ou deixamos de fazer pode impactar na vida de outras pessoas? Se nos prejudicam certamente não ficamos contentes com isso, agora se as consequências de nossas atitudes prejudicar alguém aí tudo bem? Nossa inteligência e saber aceitam isso? Parece, como diz São Tiago em sua carta que essa é uma sabedoria que não vem de Deus. Tiago 3,15,17 – “Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento.”


Fonte: Jefferson Roger
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quinta-feira, 9 de abril de 2020

Comunhão liberada no domingo de Páscoa

Na cidade em moro, após o clamor de muitos, o arcebispo da arquidiocese liberou aos fiéis a comunhão eucarística no dia de Páscoa. Atendendo como no início do mês passado as deliberações das autoridades sanitárias e demais recomendações da organização mundial de saúde, somente algumas paróquias, que possuem condições físicas para tal, poderão oferecer o sacramento. Comunhões nos pátios das igrejas ou em procissões de carros são recomendações primordiais. O fiel deverá acompanhar missa online, fazer seu preparo espiritual, que inclui o ato de contrição e dirigir-se até a paróquia que irá disponibilizar a comunhão. De forma bastante clara em vídeo informativo feito pelo arcebispo, não se trata de uma convocação, pois prevalecem as primeiras regras de preservação a fim de evitar contágios. Deus tocou o coração do arcebispo? Foi muita pressão? No vídeo ele disse que “foi um clamor de muitos”. Fez um exame de consciência e resolveu parar de “negar a comunhão” aos filhos de Deus? O diabo não quer que o povo comungue por seus motivos. As autoridades não querem que o povo comungue por seus motivos. Serão motivos diferentes ou não? Se proibiram a comunhão alegando o que noticiaram e agora liberaram, pelo menos neste dia, por que? A pandemia ainda existe, resolveram confiar em Deus? Mas só neste dia? A proibição que agora resolve abrir um parêntese não terminou. É como dar um pirulito para a criança e depois que ela provou e gostou, tira-lo de sua boca. Segunda-feira tudo volta ao normal e os fieis continuarão sua comunhão com Deus da mesma forma que já vinham fazendo, até segunda ordem dos homens (que pensam comandar com leis que superam as leis divinas – Atos 5,29 – Gálatas 1,10). Enquanto isso a igreja acha justo transmitir as missas pela TV para que o povo assista e veja que para alguns a comunhão não está sendo negada desde o princípio da pandemia. Serão estes aqueles que o livro do Apocalipse disse que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro? Fonte: Jefferson Roger
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A verdade é mais fácil de lembrar que a mentira

Ela se sustenta, Deus disse “anda em minha presença e sê integro”. Ou seja, na presença de Deus não cabem as lorotas de Satanás com suas meias verdades. Ou santos ou nada, não podemos chegar ao céu colocando nas entrelinhas de nossas verdades uma mentirinha aqui e outra ali. E a verdade precisa ser aprendida e não decorada. Todos sabem que a decoreba se esquece com o tempo. Existem pessoas que afirmam o contrário e se apoiam no ditado popular que diz que “uma mentira contada mil vezes vira uma verdade”. Se isso for verdade, o ditado passa ao mesmo tempo outra realidade: dá trabalho sustentar a mentira. Você precisa viver um personagem ao invés de si próprio, sempre, sempre e sempre. Tua verdade fica em segundo plano. São Tomás de Aquino diz que “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”. Por outro lado, existe um porém. No dia de nosso juízo Jesus irá lembrar de tudo que fizemos ou deixamos de fazer (as obras – Apocalipse 22,12). Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.” Não tem como, falamos a verdade, ótimo, é nossa obrigação, mentimos, nossa escolha terá consequências. Para Deus, diferentemente de nós, é muito fácil lembrar de toda a mentira, a falsidade, as atitudes erradas que fizemos ao longo de nossas vidas. Tudo será colocado em evidência no dia do juízo. Nós sabemos disso e se damos pouca ou nenhuma importância, agora que é o tempo de conversão, quando não existir mais tempo, não teremos mais como mudar a sentença divina. Artigo relacionado: A perna curta da mentira Fonte: Jefferson Roger
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Semana Santa Virtual

Pois bem, o ano é 2020. A igreja católica prega que estamos no ponto central das celebrações e da fé que professa. É o marco da fé. 1ª Coríntios 15,12-14 – “Ora, se se prega que Jesus ressuscitou dentre os mortos, como dizem alguns de vós que não há ressurreição de mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.”

Belíssimas palavras e mais certeiras não poderiam ser, pois, se não cremos no que São Paulo disse sobre Jesus Cristo, o que é que estamos vivendo em nossa religião? O que fazemos de nossa crença? Cremos em que? Em tudo ou só no que convém? Agora, em tempos como esse Jesus tem um grande recado, ele nos mandou mantermos nosso coração sem perturbações. Para muitos de nós é um tempo inédito na vida.

O tríduo pascal será para muitos acompanhado de forma virtual pelos meios de comunicação e mídias sociais. Está proibido aglomerações em igrejas, sobretudo em tempos como o das grandes aglomerações que acontecem nesta semana santa. Ahh, ir ao mercado pode, a aglomeração do mercado não está proibida (e os mercados andam muito lotados). Satanás disse que as pessoas podem comer, para permanecerem vivas e perceber o quanto a igreja devota importância aos sacramentos.

Parecem os tempos antigos onde nas celebrações existia um lugar reservado para as mulheres e crianças, pois não podiam participar, só assistir. Nos dias de hoje, todos somos esses excluídos e, de novo, por causa das hierarquias da igreja. Como vemos, em tempos antigos as pessoas eram proibidas de participar, agora acontece o mesmo e em ambos os casos as proibições não foram da parte de Deus, mas da parte dos homens.

Isso acalma os corações, porque igrejas fechadas não afastam as pessoas de Deus, servem sim para mostrar com quem convivemos, no que elas acreditam. A nós, resta-nos trabalhar em nossa salvação com temor e tremor. Deus vê os corações e sabe da intenção de cada um. Jesus disse que nem todo aquele que diz senhor, senhor entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que fizer a vontade do pai.


Fonte: Jefferson Roger
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quarta-feira, 8 de abril de 2020

A presença da Virgem Maria

Sabemos que a realidade que vivemos está cercada ao mesmo tempo pela realidade dos espíritos. Deus permite que a esfera de manifestação espiritual atue no mesmo plano de nossa existência, porém, em vibrações diferentes e permissões diferentes, razão pela qual nem todos nós por aqui temos a graça de “ver” além da matéria. O mesmo não deve acontecer na contramão, pois nos parece que o plano espiritual (pelo menos até onde se sabe) pode “enxergar” o pessoal aqui na terra.

Não poderia ser mais certa essa suposição, com ares mais de constatação. Lemos na bíblia que Deus vê no oculto, que Deus tudo vê, que nada escapa aos seus olhos, que os anjos do Senhor acampam ao nosso redor e nos guardam, que Jesus estará conosco todos os dias até o fim dos tempos, que nossa batalha é contra os espíritos dispersos pelos ares e assim por diante.

Em suas aparições Nossa Senhora já revelou que é ela que precisa “deixar” o seu estado/plano e se aproximar do nosso. Disse que existe uma alteração no estado em que se encontra (por exemplo) o vidente, mas ela é quem descende mais. Ademais, se estamos abertos a Deus e tudo que dele procede, nosso coração, mente e espírito começa a perceber mais as entrelinhas de nossa vida.

Jó 33,14 – “Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro, mesmo que o homem não o perceba.”
Pelo mundo afora existem muitas manifestações sutis da presença divina em nossas vidas, em sua maioria de forma privada. Aqui colocamos mais um caso. A foto é um recorte de uma pessoa que estava no banheiro e ao tirar uma foto de si mesma é possível ver na tampa metálica do lixinho de papel, uma silhueta que lembra os traços de uma imagem do Imaculado Coração de Maria. Colocamos para comparação uma foto da Virgem Maria que retrata essa devoção. Casos assim são sempre polêmicos; muitos poderiam dizer que cada um escolhe acreditar no que lhe convém. Cada crença irá visualizar imediatamente aquilo que lhe é mais suscetível em sua vida.

Seja como for é possível que os cristãos olhem para a foto e percebam a semelhança, ou não. Se perceberam podem associar ao seu momento de vida. Pode ser como está escrito em Jó. Deus pode através da mãe de Jesus querer mostrar que o céu não está cego para os seus problemas, pedidos e angustias. Que tal intensificar ainda mais a fé através das orações e obras? Nada se tem a perder!


Fonte: Jefferson Roger
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Tomai e comei, tomai e bebei

Lemos na bíblia que na última ceia Jesus pega o pão, eleva aos céus e dá graça, faz o mesmo com o vinho e distribui aos seus discípulos. Faz isso e diz que devíamos repetir para lembrarmos dele (fazei isto em memória de mim – Lucas 22,19). De tudo que ele nos trouxe, de tudo que ensinou. Nesse momento, ele dizia aos apóstolos que se recordassem do momento, de estarem todos juntos na última refeição, pois, simbolicamente descreveu que seu corpo (carne e sangue) seria entregue para a remissão dos pecados da humanidade. Ademais, sabemos também pela bíblia que jorrou “sangue e água” de seu peito quando o soldado romano fez a verificação de morte, confirmando suas palavras que seu sangue seria derramado por vós e seu corpo entregue por vós (Lucas 22,19-20). No evangelho de São João Jesus vai dizendo em seus ensinamentos que é muita coisa. "Clicando aqui" apresentamos em outro artigo deste site todas as passagens do evangelho que Jesus diz que é “alguma coisa”. Ele vai conforme a realidade por onde passa utilizando comparações adequadas para a compreensão de sua mensagem. Todavia, vamos dar aqui um destaque no que está escrito em João 6,51 – “EU SOU o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.” Jesus ao se entregar por nós para ser crucificado pelos nossos pecados “deu a sua carne para a salvação do mundo”. Quando dizemos: vou beber em Machado de Assis, por exemplo, estamos a dizer que iremos beber da fonte do saber literário desse escritor. O pão é sabidamente um alimento básico, necessário para o sustento. Era nos tempos que Jesus viveu alimento muito importante. Por isso Jesus usou essa expressão “quem comer deste pão (ou seja, alimentar-se de todo o seu ensinamento) viverá eternamente”. Por que? Simples! Aprendendo e colocando em prática suas palavras seguirá rumo ao paraíso. Mateus 24,35 – “[Disse Jesus] O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão.” Lucas 9,26 – “Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos.” Mateus 7,24 – “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.” Fonte: Jefferson Roger
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terça-feira, 7 de abril de 2020

Os sacramentos católicos tem base bíblica?

A igreja romana defende que sim e ilustra sua crença em algumas passagens retiradas com pinça para comprovar o que afirmam. Para cada sacramento existe algum versículo; ela ensina que foram instituídos por Jesus e fazem parte do cristianismo proferido pelos católicos apostólicos romanos. No entanto o poder santificante dos sacramentos, tão propagado e defendido por muitos esbarra numa grande realidade que muita gente pode experimentar por si própria.

Não é todo mundo que pode dizer que depois do sacramento tornou-se outra pessoa. E antes da reflexão já vamos colocando que se ensina que os sacramentos atuam na medida da disposição do penitente, não possuem uma força motriz que independe do sujeito. Vamos lá. O sujeito comunga e confessa muitas vezes durante sua vida. Ao olhar em certa altura para ela pode dizer que se tornou pessoa melhor? Pode dizer que foi por causa desses dois sacramentos? Ademais se diz que eles fornecem graças espirituais. Tudo muito abstrato e por isso precisam as pessoas se ancorarem fortemente na fé para colherem algum fruto.

Ademais, essa inquietação interna em se receber durante a vida os sacramentos e não sentir mudança palpável nela, mesmo em meio a um esforço sincero de vida, reside no fato de que, se as passagens bíblicas que endossam os sacramentos forem examinadas dentro do contexto bíblico será percebido que o conceito deles está fora da bíblia.

Existe todo um discurso de muitos séculos defendendo os sacramentos. Porém, se eles fossem tão poderosos preservariam as pessoas pelo que elas são. Os padres? Quantos são maus padres. Os casados? Quantos maus casamentos e casamentos desfeitos. Quantos doentes que não são curados pelo sacramento da unção dos enfermos. O sacramento da crisma? Uma formalidade social no meio paroquial como se fosse uma festa de debutantes.

Já que estamos falando de passagens bíblicas, algumas dizem que a graça vem pela fé e a fé se traduz em obras, importantes para nosso julgamento. Quem crê e for batizado será salvo. Crer em Deus (ter fé) e por causa dessa fé, querer fazer parte de sua igreja (sendo batizado). Como vemos os sacramentos são coisas boas a se fazer, mas estão atrelados a fé do sujeito, se o sujeito tem fé, segundo a bíblia, para que sacramentos? Se você tem fé em Deus, passa a conhecê-lo e depois ama-lo, querendo unir-se em comunhão com ele, sente que precisa do batismo para integrar-se ao seu reino. Amando-o segue os dois mandamentos de amor que Jesus disse serem os dois principais e dos quais tudo depende. Jesus disse explicitamente “segue os mandamentos”. Esse algo a mais que são os sacramentos não são essenciais em sua totalidade de sete. No passado nem eram sete e em outras religiões levam outra denominação e são em quantidades diferentes. O que fazer então? A economia da salvação da igreja católica instituiu os sete, de certa forma induz o caráter de obrigação a eles, mesmo a hierarquia da igreja testemunhando com sua própria vida que eles não são eficazes ao extremo do que se espera em termos de graça recebida. Opiniões variadas, diversas e polêmicas sempre existirão em torno dos assuntos religiosos. Resta ao fiel, para livrar-se das perturbações do coração seguir o que Deus e seu filho unigênito nos ensinam, pois somente o que vem do céu é isento de erro.


Fonte: Jefferson Roger
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O que fazer para ser salvo? Jesus disse

Mateus 19,16-22 – “Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? [para ser salvo?] Disse-lhe Jesus: Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida [eterna], observa os mandamentos. Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu:

1- Não matarás,
2- Não cometerás adultério,
3- Não furtarás,
4- Não dirás falso testemunho,
5- Honra teu pai e tua mãe,
6- Amarás teu próximo como a ti mesmo.

Disse-lhe o jovem: Tenho observado tudo isto desde a minha infância. Que me falta ainda? Respondeu Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu [ou seja, desapegue-se de tudo]. Depois, vem e segue-me! Ouvindo estas palavras, o jovem foi embora muito triste, porque possuía muitos bens.”

Muitos poderão pensar: mas foram somente seis mandamentos que Jesus listou, que fim levou o decálogo recebido por Moises da mão de Deus, escritos nas tábuas da lei? A resposta é: fim algum e para ficar mais do que explicado Jesus, de forma brilhante, nos ensina em Mateus 22,34-40 o seguinte a respeito dos mandamentos:

“Sabendo os fariseus que Jesus reduzira ao silêncio os saduceus, reuniram-se e um deles, doutor da lei, fez-lhe esta pergunta para pô-lo à prova: Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: “Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito” - Deuteronômio 6,5. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: “Amarás teu próximo como a ti mesmo” - Levítico 19,18. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas.


Fonte: Jefferson Roger
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Meu filho deixou tudo no evangelho

Essas são palavras da Virgem Santíssima proferidas em suas aparições. Ao contrário do que muitos pensam, não existe novidade alguma nessa afirmação. Lemos na bíblia que Jesus exortou a todos a pregarem o evangelho por toda a parte. Chamado de boa nova trata-se de um belíssimo esclarecimento que Jesus veio nos dar a mando do pai.

Um esclarecimento a respeito do pai eterno, que embora misericordioso e possuidor de um pesado braço da justiça, com uma aparente atitude descrita no antigo testamento com características vingativas, imperialistas e autoritárias, ao fim das contas é um Deus de amor. E aí começam os problemas para muitos: que amor é esse? Um amor que bate, bate, bate e ainda quer que nos comportemos como filhos?

É exatamente isso e o “bater” aqui tem caráter de correção; em tempos modernos diríamos que é “bater na mesma tecla”, “ficar martelando”, “chover no molhado”, “água mole em pedra dura...” Ou seja, uma insistente movimentação paterna que quer nos impulsionar na direção da eternidade, na glória eterna do céu. São remédios as correções tão necessárias para nossa vida e crescimento espiritual. E algum remédio é saboroso? Pois é...

Então quando Nossa Senhora “toca” nesse assunto, só relembra o que ela mesma já tinha dito em vida: que devemos fazer tudo que Jesus disser. O Cristo veio, deixou o evangelho, deixou seu exemplo e a partir de então basta imita-lo (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1). Não imitar os homens, porque existe risco muito elevado de queda. É evidente que um exemplo autêntico de pessoa que imita Jesus pode ser visualizado com bons olhos. É o caso dos santos; imita-los é salutar, pois levaram vida mui pautada nas escrituras. Possuíam fé de envergadura heroica. O fruto não cai longe do pé e fica nítido o modo de viver dessas pessoas.

Ademais, colocando a questão dos santos como exceção, a própria palavra de Deus nos adverte que “maldito o homem que confia em outro homem”. É um alerta bíblico e ilustrado pelas santas palavras com exemplos de tantos homens que tentaram influenciar e foram (e ainda são) tidos por Deus como abomináveis. E Nossa Senhora conclui: “leiam, vivam o evangelho”.


Fonte: Jefferson Roger
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