Comum união, união em comum e por fim comunhão. Isso é o que significa. É querermos uma união com Deus que seja constante ao ponto de ser comum em nossas vidas. Precisamos fazer dele uma presença incessante em nosso caminhar. Assim como é comum durante o dia praticarmos muitas atividades, como nos alimentarmos, cuidarmos da higiene do corpo, estudarmos e trabalharmos, já que somos um composto de corpo e alma, também precisamos ater-nos aos cuidados do nosso espírito. Assim como não faz sentido dentro de uma família, dentro de sua casa, membros que vivem ali não partilharem suas vidas, da mesma forma não existe sentido em praticar uma religião que não promove a união com Deus. Religião vem do latim “religare”, que consiste em atividade realizada para religar a pessoa a Deus. Ora, não é possível ligar-se a algo sem união com esse algo. Se a religião for um exercício de ritos e práticas que não transformam a pessoa a partir de seu coração é mais do que certo que nenhuma união íntima com Deus irá acontecer. Ele então não passará de um “velhote” desmancha prazeres que me oferece um céu por conta de uma imensa lista de proibições e sofrimentos pelos quais devo passar caso queira morar eternamente nessa gloria celestial. Baita sacanagem pensam alguns, como pode dizer que dele que “é amor” e ainda assim existir a realidade da condenação eterna? Que confuso, se ama tanto seus filhos e herdeiros pela graça do batismo como pode por ato culposo e intencional da pessoa ele decretar a danação eterna? Pois é, é assim mesmo! O imenso amor dele exige uma resposta de cada um na mesma grandeza que ele nos capacita. O céu, morada dos santos, aguarda membros da igreja de Cristo, membros de uma verdadeira elite, que aceitou o evangelho e os mandatos divinos e quis para si uma plena comunhão com Deus não importando o que se precise viver por causa dela. Fonte: Jefferson Roger
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