Será que tanto faz o modo como ela é celebrada? Bastam as palavras ditas pelo sacerdote que pão e vinho se transformam no corpo e sangue de Jesus, borá comungar, cantar “parabéns pra você” para os aniversariantes do mês, ouvir a parafernália de avisos, mais alguma besteirinha aqui e outra ali e pronto, vamos sair correndo da igreja porque, afinal, temos mais o que fazer, obrigação concluída, rito terminado. Certamente não é bem assim que as coisas são. Preparar a refeição do almoço por mais que seja tarefa cotidiana se não for levada a sério os pratos preparados não serão saborosos. Comida sem sabor ou temperada demais, mal cozida ou mal frita, mal preparada ou ainda preparada sem o devido esmero em relação à higiene na hora do fazer. Sem em tudo na vida material as coisas não podem ser feitas de qualquer jeito, ainda mais, muito mais ainda em nossa vida espiritual. Todo mundo que indica um bom mecânico o faz porque ele consertou o seu carro e fez um serviço direito, honesto, completo. O mecânico “menos profissional” fez o serviço pela metade, explorou na hora de cobrar e por não saber certo o que fazer, fez qualquer coisa. Na oficina do segundo “profissional” você não volta mais. A santa missa, augustíssimo momento que Deus nos concede de suas graças une o céu e a terra, é a maior das orações, nos traz Jesus Cristo na eucaristia, recebe nossos pedidos, louvores e nos prepara e auxilia na caminhada diária; não pode algo tão importante, sagrado e separado do que o mundo oferece ser maculado com elementos que não se coadunam com o cerne desta santa celebração. Missas longas demais “enxertadas” de novidades litúrgicas, missas relâmpagos, missas que mais parecem shows com suas bandas paroquiais e suas baterias e guitarras, padres que pensam serem artistas e não agem conforme suas obrigações de ofício, celebrações cheias de abusos e a lista, infelizmente, continua. Já percebemos do que se trata não é mesmo! Portanto, podemos encerrar o artigo citando as palavras do Sacerdote Padre Paulo Ricardo: “O Santíssimo Sacramento é o maior tesouro da Igreja, o seu dom mais precioso, o seu maior mistério, a sua maior fonte de prodígios, o seu segredo mais privilegiado. É o coração pulsante de toda a sua vida apostólica e contemplativa. E o santo sacrifício da Missa é o único meio através do qual esse dom chega até nós, renovado para cada geração de discípulos. Desonre a Santa Missa ou abuse dela, faça-a parecer menos bela e misteriosa do que ela é, e você estará tirando a honra e abusando de ninguém menos que Aquele que vem até nós, e só através dela; você estará deformando a fé e os fiéis.” Fonte: Jefferson Roger
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