Ela se sustenta, Deus disse “anda em minha presença e sê integro”. Ou seja, na presença de Deus não cabem as lorotas de Satanás com suas meias verdades. Ou santos ou nada, não podemos chegar ao céu colocando nas entrelinhas de nossas verdades uma mentirinha aqui e outra ali. E a verdade precisa ser aprendida e não decorada. Todos sabem que a decoreba se esquece com o tempo. Existem pessoas que afirmam o contrário e se apoiam no ditado popular que diz que “uma mentira contada mil vezes vira uma verdade”. Se isso for verdade, o ditado passa ao mesmo tempo outra realidade: dá trabalho sustentar a mentira. Você precisa viver um personagem ao invés de si próprio, sempre, sempre e sempre. Tua verdade fica em segundo plano. São Tomás de Aquino diz que “quem não vive o que crê, termina crendo o que vive”. Por outro lado, existe um porém. No dia de nosso juízo Jesus irá lembrar de tudo que fizemos ou deixamos de fazer (as obras – Apocalipse 22,12). Eclesiastes 12,13-14 – “Em conclusão: tudo bem entendido, teme a Deus e observa seus preceitos, é este o dever de todo homem. Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau.” Não tem como, falamos a verdade, ótimo, é nossa obrigação, mentimos, nossa escolha terá consequências. Para Deus, diferentemente de nós, é muito fácil lembrar de toda a mentira, a falsidade, as atitudes erradas que fizemos ao longo de nossas vidas. Tudo será colocado em evidência no dia do juízo. Nós sabemos disso e se damos pouca ou nenhuma importância, agora que é o tempo de conversão, quando não existir mais tempo, não teremos mais como mudar a sentença divina. Artigo relacionado: A perna curta da mentira Fonte: Jefferson Roger
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