quinta-feira, 30 de abril de 2020

As pessoas estão com pressa

Após algum tempo de pandemia aos poucos já é possível assistir nos noticiários manchetes anunciando o relaxamento do isolamento social e outras medidas que buscam acelerar o retorno à normalidade social. Todavia, essas mesmas lideranças mundiais impacientes, paradoxalmente informaram nos mesmos anúncios, um pedido de desculpas antecipado, caso exista a transparência de um erro de cálculo. Ou seja, caso tenha sido prematuro, voltar-se-á atrás.

Esse é o mal do capitalismo, a máquina engrenada há muito tempo para movimentar o mundo, não consegue mover-se com nenhum combustível alternativo. Sua característica egoísta sacrifica até valores cristãos, morais e éticos. Não importa colocar em risco um familiar, um vizinho, uma comunidade, colegas de trabalho ou quem quer que seja. Não existe ainda perspectiva alguma de melhora para o cenário pandêmico que vivemos, a curva de contágio ainda está em ascensão. Está muito claro que ainda não é o tempo de retomada, pelo menos da forma como tem sido anunciada.

O capítulo 03 do livro do Eclesiastes nos fala um pouco sobre nossa relação com o tempo. “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz.”

A mensagem de Deus é clara, é preciso saber agir na hora certa, contando com os dons do Espírito Santo, o famoso ditado que diz que não se pode colocar a carroça na frente dos bois não existe à toa. Um passo de cada vez para frente é melhor do que saltos que colocam o risco de uma queda e consequente retrocesso. Muitos estão vivendo ansiosos e angustiados porque está sendo exigido um pouco de renúncia e sacrifício de todos. São tempos difíceis e uma oportunidade para esta geração unir-se ainda mais com Deus.


Fonte: Jefferson Roger

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