quinta-feira, 9 de abril de 2020

Comunhão liberada no domingo de Páscoa

Na cidade em moro, após o clamor de muitos, o arcebispo da arquidiocese liberou aos fiéis a comunhão eucarística no dia de Páscoa. Atendendo como no início do mês passado as deliberações das autoridades sanitárias e demais recomendações da organização mundial de saúde, somente algumas paróquias, que possuem condições físicas para tal, poderão oferecer o sacramento. Comunhões nos pátios das igrejas ou em procissões de carros são recomendações primordiais. O fiel deverá acompanhar missa online, fazer seu preparo espiritual, que inclui o ato de contrição e dirigir-se até a paróquia que irá disponibilizar a comunhão. De forma bastante clara em vídeo informativo feito pelo arcebispo, não se trata de uma convocação, pois prevalecem as primeiras regras de preservação a fim de evitar contágios. Deus tocou o coração do arcebispo? Foi muita pressão? No vídeo ele disse que “foi um clamor de muitos”. Fez um exame de consciência e resolveu parar de “negar a comunhão” aos filhos de Deus? O diabo não quer que o povo comungue por seus motivos. As autoridades não querem que o povo comungue por seus motivos. Serão motivos diferentes ou não? Se proibiram a comunhão alegando o que noticiaram e agora liberaram, pelo menos neste dia, por que? A pandemia ainda existe, resolveram confiar em Deus? Mas só neste dia? A proibição que agora resolve abrir um parêntese não terminou. É como dar um pirulito para a criança e depois que ela provou e gostou, tira-lo de sua boca. Segunda-feira tudo volta ao normal e os fieis continuarão sua comunhão com Deus da mesma forma que já vinham fazendo, até segunda ordem dos homens (que pensam comandar com leis que superam as leis divinas – Atos 5,29 – Gálatas 1,10). Enquanto isso a igreja acha justo transmitir as missas pela TV para que o povo assista e veja que para alguns a comunhão não está sendo negada desde o princípio da pandemia. Serão estes aqueles que o livro do Apocalipse disse que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro? Fonte: Jefferson Roger

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