quinta-feira, 16 de abril de 2020

Eu sou seu pai

Independente de como é ou tenha sido o pai de cada um, todos tem um pai infinitamente melhor. O Pai Eterno, Deus Pai todo poderoso, criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis. Na saga de ficção científica Guerra nas Estrelas, o vilão principal da primeira trilogia revela para o protagonista que ele era seu pai. Num primeiro momento a notícia foi um choque porque a crença era aos olhos do bom, muito diferente daquilo que enxergava na conduta do revelado pai.

De certa forma é o que muitas pessoas vivem em sua trajetória na terra. Não conseguem conciliar que o Deus do antigo testamento, promotor de guerras, dizimador de povos, possa ser o mesmo Deus anunciado por Jesus Cristo. Ressalta aos olhos e ouvidos no segundo testamento a frase que diz: Deus é amor!

“Pvt4 M3rd4” viu, como entender essas coisas? Nossas cabecinhas são pequenas demais para uma compreensão abrangente. Mas o fato reside na condição limitada (nossa miséria intencional criada por Deus) que o ser humano possui. Todavia, vemos que no caso da história do cinema, depois que o personagem recebeu o choque da notícia, passou o seu tempo de “digestão”, amadureceu e assim que compreendeu melhor todo o contexto teve a iniciativa de procurar seu “pai” para unir-se a ele.

Todos corremos o mesmo risco do personagem Luke Skywalker e todos devemos ter a mesma iniciativa de buscar o pai; em nosso caso O Pai Eterno, aquele que nos criou por amor e que nos amou primeiro. São João Maria Vianney ilustrava em seus sermões um trecho do livro do deuteronômio que diz que aquilo que Deus não nos revelou é porque não nos cabe saber. Precisamos usar o tempo que ele nos deu com coisas frutíferas para nossas vidas. Um pai não deixa de castigar seu filho, ele o faz por amor porque nos quer no céu, são providências, muito diferentes dos mimos que o diabo pode oferecer.


Fonte: Jefferson Roger

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