A vida é movida por muitas engrenagens, haja vista a história bíblica da criação; e tudo se relaciona por desejo do criador de forma harmoniosa. Todo mundo compreende que as coisas são assim mesmo. O egoísmo capitalista devasta os recursos naturais e o planeta age com retaliação. O homem que recebeu a missão de Deus de cuidar, administrar tudo que lhe foi submetido tomou para si o mandato e refez o seu propósito para benefício próprio e não mais, benefício comum como era e ainda é o desejo de Deus. O que fazem as pessoas? Agem no esquema do cada um por si. Recorrendo mais uma vez ao contexto das escrituras nos parece visualizar que em todo relato bíblico sempre existiu na natureza humana a faculdade da desobediência. Parece que se rebelar contra algo faz parte do agir humano. Todavia o homem não nasceu doente, ficou doente. Sabemos que desde o princípio o mal acomete contra todos por causa de Deus. As pessoas “aprenderam” que cuidar da própria vida não implica no zelo por tudo e todos que a cercam. Permanecem imaginando que cada um que cuide da sua vida e não se meta com a vida do outro. Não há como estar certo esse ponto de vista porque todos dependem de muitas coisas em comum. Inclusive as doenças precisam de nós, somos fonte de propagação de muitas delas. Todos já ouviram falar em contágio. Ele acontece porque coisas que não vemos atuam naquilo que vemos. Não temos pleno controle sobre o invisível. Como podemos dizer que cada um que cuide de sua vida se o que fazemos ou deixamos de fazer pode impactar na vida de outras pessoas? Se nos prejudicam certamente não ficamos contentes com isso, agora se as consequências de nossas atitudes prejudicar alguém aí tudo bem? Nossa inteligência e saber aceitam isso? Parece, como diz São Tiago em sua carta que essa é uma sabedoria que não vem de Deus. Tiago 3,15,17 – “Esta não é a sabedoria que vem do alto, mas é uma sabedoria terrena, humana, diabólica. A sabedoria, porém, que vem de cima, é primeiramente pura, depois pacífica, condescendente, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, nem fingimento.” Fonte: Jefferson Roger
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