terça-feira, 7 de abril de 2020

Meu filho deixou tudo no evangelho

Essas são palavras da Virgem Santíssima proferidas em suas aparições. Ao contrário do que muitos pensam, não existe novidade alguma nessa afirmação. Lemos na bíblia que Jesus exortou a todos a pregarem o evangelho por toda a parte. Chamado de boa nova trata-se de um belíssimo esclarecimento que Jesus veio nos dar a mando do pai.

Um esclarecimento a respeito do pai eterno, que embora misericordioso e possuidor de um pesado braço da justiça, com uma aparente atitude descrita no antigo testamento com características vingativas, imperialistas e autoritárias, ao fim das contas é um Deus de amor. E aí começam os problemas para muitos: que amor é esse? Um amor que bate, bate, bate e ainda quer que nos comportemos como filhos?

É exatamente isso e o “bater” aqui tem caráter de correção; em tempos modernos diríamos que é “bater na mesma tecla”, “ficar martelando”, “chover no molhado”, “água mole em pedra dura...” Ou seja, uma insistente movimentação paterna que quer nos impulsionar na direção da eternidade, na glória eterna do céu. São remédios as correções tão necessárias para nossa vida e crescimento espiritual. E algum remédio é saboroso? Pois é...

Então quando Nossa Senhora “toca” nesse assunto, só relembra o que ela mesma já tinha dito em vida: que devemos fazer tudo que Jesus disser. O Cristo veio, deixou o evangelho, deixou seu exemplo e a partir de então basta imita-lo (Efésios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1). Não imitar os homens, porque existe risco muito elevado de queda. É evidente que um exemplo autêntico de pessoa que imita Jesus pode ser visualizado com bons olhos. É o caso dos santos; imita-los é salutar, pois levaram vida mui pautada nas escrituras. Possuíam fé de envergadura heroica. O fruto não cai longe do pé e fica nítido o modo de viver dessas pessoas.

Ademais, colocando a questão dos santos como exceção, a própria palavra de Deus nos adverte que “maldito o homem que confia em outro homem”. É um alerta bíblico e ilustrado pelas santas palavras com exemplos de tantos homens que tentaram influenciar e foram (e ainda são) tidos por Deus como abomináveis. E Nossa Senhora conclui: “leiam, vivam o evangelho”.


Fonte: Jefferson Roger

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