Os judeus comemoravam a libertação da escravidão do povo no Egito; os cristãos, adeptos do cristianismo comemoram a ressurreição de Jesus Cristo. Seguindo-se a isso veio então por alguns séculos a perseguição aos cristãos. Eram tempos de celebrações em catacumbas, escondidos pela proibição de se praticar uma religião diferente do império, preservavam-se os seguidores do Cristo escondendo-se para poderem celebrar o mistério da fé. De certa forma não era uma celebração pascal entre “as grades”? Se não eram livres, então eram prisioneiros das circunstâncias, mesmo assim não deixavam de celebrar. No livro de Atos dos Apóstolos vemos o nascimento da igreja de forma familiar e posteriormente locais mais adequados eram construídos para comportar melhor a adesão das pessoas que era crescente. Igreja doméstica, essa é a denominação a ser acatada e ainda mais em tempos pandêmicos como os que vivemos atualmente. Temos um modelo de igreja familiar na sagrada família: Jesus, Maria e José. Estamos em isolamento social, todavia, cabe a cada um entender os porquês e compreender a finalidade da situação. Não é lar doce lar a casa em que vivemos? Não é mais? O que deu errado? Possivelmente deva ser a influência do mundo. Isso mesmo! Muito do mundo invadiu os lares, sobretudo com seus valores corrompidos. O sujeito chega em casa e não consegue viver a felicidade de uma família, as vidas iam bem (aparentemente) porque os membros da casa ficavam juntos por pouco tempo e compartilhavam futilidades. Agora é preciso esforçar-se para conviver bem senão o confinamento familiar terminará por aflorar ou reviver conflitos de proporções graves. No passado, sem tecnologia, sem eletricidade, famílias levantavam com as galinhas, dormiam com o pôr do sol, ao redor da mesa e do lampião toda a felicidade e harmonia familiar acontecia e certamente Deus ali estava e o mundo ficava do lado de fora. Hoje, o equilíbrio é duro de ser mantido e nessa condição atual Satanás como sempre vê oportunidade para tudo. Devemos modificar nossos conceitos: devemos estar presos a Jesus e não aos valores que passam. Colossenses 3,1 – “buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus.” Fonte: Jefferson Roger
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