Segundo o documento Christus Dominus:
“Vigiem que a
instrução catequética, que se orienta a fazer com que a fé, ilustrada pela doutrina,
se torne viva, explícita e operosa nos homens, seja cuidadosamente ministrada
quer às crianças e aos adolescentes, quer aos jovens, quer até aos adultos:
procurem que esta instrução seja dada segundo a ordem e o método que mais
convêm não só à matéria de que se trata mas também à índole, capacidade, idade
e condições de vida dos ouvintes, e que se baseie na Sagrada Escritura, na
Tradição, na Liturgia, no magistério e na vida da Igreja.
Como santificadores, procurem os Bispos promover a santidade
dos seus clérigos, dos religiosos e dos leigos, segundo a vocação de cada um,
lembrando-se da obrigação que têm de dar exemplo de santidade pela caridade,
humildade e simplicidade de vida. Santifiquem de tal modo as igrejas que lhes
estão confiadas, que nelas brilhe plenamente o modo de sentir de toda a Igreja
de Cristo. Por isso, promovam o mais possível as vocações sacerdotais e
religiosas, e de modo particular as missionárias.
No exercício do seu
múnus de pais e pastores, comportem-se os Bispos no meio dos seus como quem
serve, como bons pastores que conhecem as suas ovelhas e por elas são
conhecidos como verdadeiros pais que se distinguem pelo espírito de amor e de
solicitude para com todos, de modo que todos se submetam fàcilmente à sua
autoridade recebida de Deus. Reunam à sua volta a família inteira da sua grei e
formem-na de tal modo que todos, conscientes dos seus deveres, vivam e operem
em comunhão de caridade.
Abracem sempre com especial caridade os sacerdotes, que compartilham das suas funções e solicitude, e tão zelosamente satisfazem esses deveres com o trabalho de cada dia, considerando-os como filhos e amigos, e, portanto, mostrando-se prontos a ouvi-los e tratando-os com confiança, procurem dar nova vida a toda a atividade pastoral da diocese inteira.
Cabe aos bispos, portanto, suprimida a distinção entre párocos amovíveis e inamovíveis, reveja-se e simplifique-se o modo de proceder na transferência e remoção dos párocos, para que o Bispo, observando a equidade natural e canônica, POSSA PROVER MELHOR ÀS EXIGÊNCIAS DO BEM DAS ALMAS.” Espera-se como vemos que ouça o seu povo para que nessa distinção possa promover as adequações necessárias dos pastores que precisam de renovação espiritual, auxílio pastoral e reencaixe às suas realidades enquanto presbíteros trabalhando pelo Reino de Deus. Se o ditado diz que a vós do povo é a voz de Deus, que ele esteja aberto ao contato e apelos das comunidades que estão passando por experiências disformes em suas paróquias. Assim pede e manda Deus, assim confirma o magistério da igreja.
Fonte: Jefferson Roger
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