Os líderes dos mega templos que abrigam de uma só vez milhares de pessoas tem aqui e ali aproveitado o momento pandêmico para incentivar os fiéis a se apegarem a Deus e, é claro, manterem suas contribuições em dia. Até aí, tudo bem, nada de errado! Os líderes (até parece) católicos também têm feito o mesmo.
Dizem que nós somos igreja e não deixamos de ser. Dizem que agora não podemos nos reunir para as manifestações públicas na igreja de tijolos. Perceberam a fala? Nada de manifestações públicas, voltemos à época dos cristãos das catacumbas. Cada um por si e com Deus, o que só prova que sacramentos é agora um detalhe relativo.
Como ficam as crianças católicas que estavam por entrar no período da catequese ou que já estavam nela? Pois bem, ensinar sobre sacramentos? Verdades de fé e doutrina católica? Tudo isso mudou, os adultos que já eram mal formados pela igreja agora mergulham em tamanha confusão. A igreja sede às leis dos homens em detrimento às leis de Deus. Certa vez ouvi um palestrante dizer uma frase que não poderia ser mais acertada: “Para quê tanta lei? Já temos os dez mandamentos e isso deveria bastar!”
Retornamos ao modo de se relacionar com Deus como era antes de Jesus fundar a sua igreja, uma igreja que agora está em frangalhos, colocada de joelhos pelo coronavirus. Como é bom em momentos assim estar intimamente ligado a Deus, dessa forma a baderna da igreja não afeta o relacionamento entre criatura e criador. Parece aquela história que muitos conhecem de uma empresa que prosperava até o dono morrer e deixar tudo para os filhos; em pouco tempo a má administração leva o empreendimento do pai a falência e cada dos herdeiros se consomem no que sobrou, nas migalhas, antes de partirem para outra.
Fonte: Jefferson Roger
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