Em vários lugares do mundo, apesar da pandemia, as celebrações da santa missa com distribuição da eucaristia não foram interrompidas. Foram adaptadas. Em alguns lugares existem mais celebrações, quase que de hora em hora, para que assim um número menor de fieis possa estar em cada uma delas; em outros lugares os horários se mantiveram e medidas de adequação para prevenir o contágio foram tomadas para aqueles que buscam o Cristo não o deixem de faze-lo por culpa de leis humanas, medos alheios ou escrúpulos além da sensatez.
Nada mais justo esse agir de certos locais. A prática da religião não é vista pelo mundo como algo essencial à vida. Por causa do coronavirus estamos acompanhando o que os governantes determinam que deve funcionar ou não. Mesmo assim, a fraqueza do mundo chamada capitalismo está fazendo pressão para que a normalidade se restabeleça, custe o que for preciso (e isso inclui vidas).
Igrejas estão fechadas para as celebrações públicas, embora muitas ficam abertas para visitação e orações – nem poderia ser diferente pois Jesus nos disse que “a casa de meu pai é um local de oração” – não é de se esperar o contrário. Ah é sim! Existem igrejas que mais parecem estar “lacradas”. Jesus na capela do santíssimo deve estar se sentindo como em sua paixão, onde passou a noite encarcerado aguardando o amanhecer para decretarem seu flagelo e crucificação. Está na capela sendo visitado pelos carcereiros, como nas prisões de segurança máxima que nem permitem visitas.
Pessoal, a analogia e comparação cabem muito bem aqui. Observem a realidade em que vivemos para ver se não é assim mesmo que as coisas estão acontecendo. Todavia, o alento para a alma reside nas palavras de Jesus. Se colocarmos a confiança nos homens sucumbiremos, colocando a confiança em Nosso Senhor Jesus Cristo, duvido que fiquemos desamparados.
Ademais, se estamos impedidos em muitos lugares de receber o pão eucarístico, Jesus sabe muito bem quem está proibindo isso. Se igrejas públicas são fechadas para uso particular dos presbíteros, Jesus sabe muito bem quem está fazendo isso. Jesus que vê os corações e enxerga o que está oculto pronunciará a cada um a sentença medida pelas obras (Apocalipse 22,12). E vale recordarmos suas palavras ditas em resposta à indignação e lamento de Santa Maria Faustina Kowalska: “eu terei toda a eternidade para praticar a justiça”.
Fonte: Jefferson Roger
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