Mas de toda a palavra que procede da boca de Deus. Pois bem, em tempos como os que estamos vivendo, onde você pode enfrentar grandes aglomerações como as do supermercado, mas não pode enfrentar as aglomerações de uma celebração paroquial litúrgica como a de uma santa missa, para a “sorte” dos fieis cristãos, Jesus reforça um ensinamento contido em Deuteronômio 8,3 quando se refere ao combustível totalitário da vida humana chamado “palavra de Deus”.
A igreja ensinava (pois pelo jeito não ensina mais) que na oração do Pai Nosso a parte que se diz “o pão nosso de cada dia nos daí hoje” não se referia apenas ao pão material, mas também ao espiritual. Como vemos, o coronavirus mostrou ao mundo que não é isso que acredita a igreja (falo das hierarquias que comandam a instituição). Agora o que vale é pedir o pão material (por isso ela concorda que temos que ir ao mercado), já o pão espiritual – a santa eucaristia – é um detalhe que é melhor não focar os holofotes.
Que cada um faça como na época das perseguições aos cristãos, não incomodem o mundo, rezem em casa, façam suas comunhões espirituais. A eucaristia tornou-se um artigo para a nova elite intitulada “padres”. As coisas andam bem ao gosto do diabo que está suprimindo os sacramentos do povo e demonstrando que a igreja não está sob a lei de Deus e sim dos homens. Enquanto se lê em Atos 5,20 que “importa antes obedecer a Deus que ao homens” e em Gálatas 1,10 que “se eu quiser agradar aos homens ao invés de agradar a Deus não seria chamado servo de Cristo”.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário