Desde o princípio, conforme lemos nas sagradas escrituras, Deus colocou pessoas para servi-lo em prol de seu povo. As coisas são assim até o dia de hoje. Infelizmente, a natureza humana possível de ser corrompida, de fato, assim está. Sobretudo falamos aqui dos sacerdotes maculados, atuais falsos artistas e hereges, disfarçados de padres.
Em tempos antigos o acesso a Sua Majestade, o Rei, era algo antecedido de anúncio e outros protocolos. Simplesmente não se podia entrar no palácio real para conversar com o rei, o acesso é vedado. E não é assim em tempos atuais? Alguém que tenha vontade ou precise conversar com o prefeito da cidade simplesmente não pode entrar em sua sala.
O mundo criou essa condição, essa regra. O imperialismo deixou de existir em muitas partes do mundo, mas na prática ele anda em voga por muitos lugares ainda. Infelizmente, dentro da igreja também. A missa, propriedade que é de Jesus Cristo, tutelada pela igreja, não pertence ao sacerdote ou a equipe de liturgia. Por isso, para que esse acontecimento sagrado que une o céu a terra aconteça dentro da maior sacralidade possível, os documentos da igreja orientam e determinam o que e como deve ser feito dentro da celebração litúrgica da santa missa.
As rubricas do missal romano descrevem em “preto” o que o sacerdote deve ler e em “vermelho” o que o sacerdote deve fazer, o que partir além disso distorce a natureza da celebração, tira a sua sacralidade e comuta o Senhorio de Cristo para o sacerdote. Jesus é deixado de lado para que o centro das atenções seja o padre. O código de direito canônico em seu número 214 confirma essa condição: o fiel tem direito a missa da igreja, não a missa modificada pelo padre ou quem quer que seja. Se Jesus Cristo e seu evangelho fosse levado a serio, tanto faria assistir a missa do padre “X” ou do padre “Y”, pois ele desapareceria para que Jesus se fizesse presente.
Infelizmente sabemos muito bem que não é assim. Todo mundo tem preferência por esse ou aquele padre, ou esse grupo ou aquele grupo de padres. Isso porque a pessoa se identifica ou com a rígida e reta doutrina ortodoxa católica apostólica romana ou quer um catolicismo de supermercado, que afrouxa e relativiza as coisas de Deus e fica tudo por isso mesmo, menos para Jesus Cristo, que disse para Santa Maria Faustina Kowalska que terá a eternidade toda para praticar a justiça. Então, como vemos, seguimos a Santíssima Trindade e o que genuinamente sua igreja nos entrega ou seguimos os tiranetes – falsos artistas e hereges – disfarçados de padres.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário