Amar a Deus sobre todas as coisas significa, como diz João Batista, diminuirmos para que o Cristo apareça. É o pleno exercício da humildade. Um padre tem que ficar nos bastidores, é o ministro de Cristo, o que importa é Jesus. Louvável são os padres que não se exaltam, que não transformam presbitérios em palcos, paróquias em arenas de shows e a residência paroquial em camarim.
Não tomar o seu santo nome em vão. Jesus disse que nem todo aquele que disser senhor, senhor, senhor entrará no Reino dos Céus. Deus não é surdo e nos evangelhos aprendemos que não precisamos fazer como os fariseus, que por insistente repetição de palavras querem ser ouvidos. Guardar domingos e dias santos de preceito. É o recolhimento espiritual e de comunhão com Deus, que exige um comportamento adequado à natureza desse encontro. É um dia a se reconhecer que ele deve estar no centro de nossas vidas para que em nós o Cristo apareça para as pessoas, e não um personagem midiático que conforta o ego e a vaidade pela sua plateia, tão necessária para suas encenações.
Honrar pai e mãe vai muito além de nossos pais nutrícios, temos Deus por Pai e Maria por mãe e não é possível dizer que se ama os dois e os honra quando se pratica um comportamento que vai na direção oposta do que eles nos ensinam. Não matar é mais que matar. É possível minar as forças das pessoas infringindo flagelos de natureza racional, psíquica, intelectual e sentimental. Pessoas assim agridem a fé de muitos, aquela fé da tradição, de pai para filho, de gerações, por conta dos modernismos.
A castidade significa ser fiel a um só. Cônjuges são fieis entre si e a Deus. Padres são fieis a Deus. Se Deus não está em primeiro lugar a vã gloria entra em cena, os interesses pessoais egoístas afloram, tomam conta de tudo e Deus perde a primazia. O que esperar de um sacerdote que age assim? Não roubar; aquilo que as famílias cristãs ensinam em casa, uma vida voltada para Deus, sempre unidas no amor, em comunhão com ele através da oração. De repente chegam para participarem da missa e são separadas pelos padres que não gostam de barulhos dentro das igrejas. Só o barulho de suas encenações e sua vós é o que importa. Pais são separados de filhos por esses tiranetes ou seus comandados ao mesmo tempo que o Papa Francisco faz catequese sobre as famílias com seus filhos na missa e Nossa Senhora em suas aparições exorta os pais a levarem sempre as crianças na missa.
Quem prega uma coisa e faz outra, como os fariseus hipócritas, condenados por Jesus, levanta falso testemunho, confunde as pessoas sobre o que realmente é certo, semeiam joio no meu do trigo e por isso, terá que prestar constas sobre cada proceder no dia do juízo. Não desejar a mulher do próximo e nem as coisas alheias. Existem padres que vivem socialmente com mais regalias materiais do que muito filho de Deus. Por que as ostentações? Exemplo totalmente contrário ao de Jesus. Muitas vezes desejar a mulher do próximo não consiste apenas no desejo sexual; interesses egoístas ou convenientes fazem a pessoa agir com discriminação. Padre possuem equipes, assessores, um verdadeiro “bando” de “bajuladores” e infelizmente, outros tantos que por medo e outras razões negativas, acompanham essas infrações aos mandamentos. Graças a Deus não é unânime, muitas pessoas não se bandeiam para longe de Jesus, são fiéis aos mandamentos dados por Deus. Conhece, caro leitor, ou convive com algum padre assim, pois é, eu sim.
Fonte: Jefferson Roger
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