Eclesiástico 18,15-17 – “Meu filho, não mistures a repreensão com o benefício, não acrescentes nunca palavras duras e más às tuas dádivas. Porventura o orvalho não refresca o calor ardente? Assim, uma palavra doce vale mais do que um presente. A doçura da palavra não prevalece sobre a própria dádiva? Mas uma e outra coisa se encontram no homem justo.”
E no homem justo não deve existir a falsa verdade – que nada mais é que uma mentirinha disfarçada – isso quem faz é o diabo. Todavia, a questão é meio paradoxal, pois a verdade é dura, mesmo que proferida em doces palavras. Ou seja, não tem como dizer de uma forma menos dolorosa que uma pessoa morreu, será apenas um jogo de palavras, o sujeito morreu e pronto. Vejamos nosso exemplo número um: Jesus. Pelo que lemos nas sagradas escrituras ele não suavizava em nada o seu modo de falar; diz-se que ensinava como quem tem autoridade.
Como vemos, assim como a realidade das duras palavras, o mesmo se pode dizer da realidade de nossas vidas. Como suavizar notícias difíceis e bem reais que afetam a vida das pessoas? Estamos passando pelo tempo pandêmico do coronavirus, no entanto, aqui no Brasil, muitas áreas sofrem com a falta de chuvas, depois, com o pós-pandemia virão todas as consequências sociais que já começam a apontar no horizonte. Nem precisamos entrar em detalhes, todos estão acompanhando os fatos.
Nós cristãos, apegados a Deus com unhas e dentes (se não somos já devíamos ser, pois a hora já vai adiantada) passamos em tempos como esse por mais uma oportunidade vinda dos céus (isso mesmo), para estreitarmos nossos laços ainda mais com o céu, com o divino, com o bem. É só mais um choque de realidade para que o povo acorde e pare de viver como se a vida fosse um parque de diversões e um Shopping Center 24 horas por dia. Jesus disse: “não se perturbe o vosso coração.”
Fonte: Jefferson Roger
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