Em várias partes do evangelho vemos Jesus exortar as pessoas de que, o bem que ele fizera não devia ser anunciado publicamente ao toque da trombeta. Jesus queria demonstrar com sua atitude que importa a Deus o bem que fazemos ao próximo e não a nós mesmos. E para que, além de seus exemplos, ficasse registrado o que ele quer de cada um, muito claramente reforçou seu ensinamento:
Mateus 6,1-6 – “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu. Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita. Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á. Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa. Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”.
Mais claro do que isso não precisa ser, devemos diminuir para que o Cristo apareça; por isso o segundo mandamento da lei de Deus nos adverte para não usarmos o Santo Nome de Deus em vão. Quem quer ser servido seja aquele que serve; quem quer ser o primeiro que seja o último, quem se humilhar será exaltado.
Pois bem, essa é a marca do cristão, que se nos apercebermos bem, é a conduta da Virgem Maria; a mãe foi o suporte do filho aqui na terra e ainda é na glória dos céus. E como o evangelho tinha a principal mensagem referida ao filho, ela passou no escondimento, sem holofotes voltados para si. Maria Santíssima nos demonstra como seu filho Jesus quer que nos comportemos. Quando ela diz que devemos fazer tudo que Jesus nos disser, não só nos diz isso como também dá o exemplo, agindo como ele nos pede.
Fonte: Jefferson Roger
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