Assim dizia o padre Pio, grande modelo de sacerdote, um santo portentoso que pela sua estatura de santidade sempre nos trouxe palavras que não carecem de dúvida ou suspeita alguma. Tão radical no segmento de Jesus que lhe custou até a perseguição da igreja, pois, ele tão mergulhado no amor de Deus, excedia os valores do mundo e as mazelas da hierarquia da igreja, enquanto instituição. Hoje, pois, sua vida é reconhecida como farol que aponta para o Cristo Jesus.
Apocalipse 7,13-16 – “Então um dos Anciãos falou comigo e perguntou-me: Esses, que estão revestidos de vestes brancas, quem são e de onde vêm? Respondi-lhe: Meu Senhor, tu o sabes. E ele me disse: Esses são os sobreviventes da grande tribulação; lavaram as suas vestes e as alvejaram no sangue do Cordeiro. Por isso, estão diante do trono de Deus e o servem, dia e noite, no seu templo. Aquele que está sentado no trono os abrigará em sua tenda. Já não terão fome, nem sede, nem o sol ou calor algum os abrasará, porque o Cordeiro, que está no meio do trono, será o seu pastor e os levará às fontes das águas vivas; e Deus enxugará toda lágrima de seus olhos”.
Sabemos que este tempo pandêmico não se trata da grande tribulação, porém, os grandes sacerdotes ao redor do mundo colocam suas opiniões a público ao dizerem que Deus está nos enviando “uma amostrinha grátis de como serão a coisas no fim dos tempos”. Seja como for, tribulações sempre existiram e existirão; com a tribulação final, relatada no Apocalipse, como saldo, entrará no céu, conforme as escrituras, os que lavaram suas vestes no sangue do Cordeiro. O grande prêmio no céu aguarda do outro lado da tribulação que cada um deve passar em vida.
Jesus por amor a cada um se esvaiu em sangue; se gotas do nosso sangue forem pedidas por Deus como entrada nos céus, que assim seja. Afinal, a vida iria passar de qualquer forma, e o céu aguarda “os violentos” – Mateus 11,12. Jesus suou sangue, perdeu sangue em sua paixão por nós; depois dele quantos santos e santas derramaram seu sangue para defender a fé. Muitos na hora da morte morreram alegremente porque a glória eterna os aguardava, não iriam comparecer diante do justo juiz de mãos vazias ou com a culpa de tê-lo negado.
Algumas vezes este derramar não é físico, é espiritual, outras vezes se manifesta em ambos. Seja como for, essa é a realidade do cristão.
Fonte: Jefferson Roger
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