Ama tanto até o desprezo de Deus ou ama tanto até o desprezo de sim mesmo. Sabemos que no mundo existem diferentes “amores”. Muito já se escreveu sobre as formas de amar. Afinal, o amor anda em pauta no mundo desde que a história da humanidade começou a caminhar. Em nosso caso, os cristãos, temos bem consciência de que nossa vida precisa ser pautada pelo decálogo.
Todavia, na época em que o filho do Altíssimo andou por este vale de lágrimas para nos trazer a boa nova, ele fez uma coisa muito inteligente vinda da parte de Deus. Os homens com a tendência de transformar em fardo os “pesados” mandamentos divinos logo se deram conta de que tudo poderia ser resumido, e de fato foi, nos famosos dois mandamentos do amor.
Jesus nos ensinou que tudo consiste nesses dois mandamentos.
E a conclusão que se tira disso é fascinante; quanto antes se compreende, melhor se vive o que se pede de cada um. É uma espécie de balancinha: se você ama mais a Deus, você é mais santo, se ama menos, é menos santo. Quanto mais o ama, não irá praticar coisas contra ele porque não quer ferir esse amor entre as partes.
O ensino que vem do alto é belíssimo: é por Deus, para Deus, com Deus, por causa de Deus; e isso é comprovado nas partes das escrituras que dizem que devemos imitá-lo. Isso, em verdade já acontece aqui e ali. Vamos a um exemplo? Os pais ao castigarem seu filho por desobediência o deixam de amar por isso? É evidente que não! Essa atitude reflete exatamente o modo de agir de Deus.
Hebreus 12,6 – “O Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Provérbios 3,11)”.
No entanto, nosso composto de corpo e alma sofre em manter em ordem o equilíbrio das coisas. Vive o dilema de manter seu amor dentro da esfera espiritual, voltada para Deus, uma vez que os apetites dos sentidos buscam colocar o corpo no comando da vida. Lemos nas escrituras que a vida do homem nessa terra consiste em uma luta constante. Não estamos deixados por isso, de lado, Jesus nos ensinou que devemos recitar a maior das orações: a oração do Pai Nosso. Santo Antonio Maria Claret dizia que quem quer se salvar precisa ter Deus no coração, o paraíso na mente e o mundo debaixo dos seus pés.
Fonte: Jefferson Roger
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