quarta-feira, 10 de junho de 2020

O aperitivo e o grande retiro espiritual



Para os marianos que acompanham a permissão dada por Deus para que a Virgem Maria aparecesse ao longo de toda a história da humanidade, uma coisa fica muito clara: cerca de 95% de suas aparições tratam de questões espirituais e outros 5% de questões práticas. E por quê? Simples; porque o intuito da Mãe de Deus é preparar a humanidade para o céu. Uma mãe como ela, que se importa com a salvação das almas que seu filho Jesus concedeu antes de morrer não poderia medir esforços para que cada um abrisse seus olhos e se voltasse para aquele que é caminho, verdade e vida. Não vamos chegar ao céu se não nos unirmos ao Cristo e não vivermos uma vida que agrade a Deus.

Podemos aferir, que em tempos como os que vivemos, os séculos de ofensas a Santíssima Trindade, demonstram uma necessidade de reparação. A Virgem Maria já disse em suas aparições: “parem de ofender meu filho Jesus que já está muito ofendido”. O povo faz pouco caso e agora desce do céu, esta pequena amostra, este pequeno aperitivo de como serão as grandes tribulações previstas biblicamente. Ao cristão atento, certamente está a recordar que Jesus disse que o que passamos “é o princípio das dores”. O mais apegados às coisas que passam estão sofrendo mais, os mais apegados a Deus estão felizes por viverem na sua graça.

Isolados mundialmente, muitas famílias ao redor do globo, bem no período da quaresma, foram obrigadas a fazer um retiro “forçado”. Momento concedido por Deus para que sejam revistas às histórias de cada um e a relação delas com Deus e com o próximo. O cristão sabe que esse mundo iria passar mesmo, sabe que a morte iria chegar mesmo, não é novidade alguma. Quem sabe, quando muito, é uma surpresa que o acomete e se vê então como as virgens imprudentes do evangelho. Jesus disse que não sabemos a hora. Esta pandemia poderia ser o dilúvio do antigo testamento que acontece em nossa época, para que renasça disso tudo uma humanidade mais voltada para Deus.

Deus, isso mesmo: Deus; quem manda nisso tudo e submete os que creem e os que não creem. Conquistar o mundo inteiro se vier a perder a sua alma não adianta nada, nos ensinou Jesus. Como é bom viver um dia inteiro com Deus, feliz por um passado reconciliado com ele e ansioso por uma eternidade ao seu lado. Se a dor vier, o sofrimento vier, as misérias e penitência enviadas por ele por amor a cada um, tudo, são remédios celestes.

A humanidade cristã sempre acreditou no que vem a seguir na eternidade; vive para esse fim. Quanto mais distante desse propósito, mais a escravidão do mundo (revelada por sua fragilidade perante o braço poderoso da justiça divina) sufoca e afoga aqueles que viviam mais apegados as coisas da carne do que do espírito. Disse-nos Jesus em João 7,7 – “O mundo odeia-me porque eu testemunho contra ele que suas obras são más”.

João 16,20;33 – “Em verdade, em verdade vos digo: haveis de lamentar e chorar, mas o mundo se há de alegrar. E haveis de estar tristes, mas a vossa tristeza se há de transformar em alegria. Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”.

Gálatas 6,7-8 – “Não vos enganeis: de Deus não se zomba. O que o homem semeia, isso mesmo colherá. Quem semeia na carne, da carne colherá a corrupção; quem semeia no Espírito, do Espírito colherá a vida eterna”.

Fonte: Jefferson Roger

Nenhum comentário:

Postar um comentário