Nascemos, alguém correu antes disso para a maternidade,
Depois dessa pressa toda, veio a felicidade.
Pois acabou de vir ao mundo alguém, por amor de Deus e sua caridade.
E que não mede esforços para nos mostrar sua verdade.
Uma verdade que muitas vezes dói,
Nossos egos ela sempre corroi,
Mas nos convida a conhecer o que nos destrói
Destrói nossa alma, nossas vidas: nos destrói.
Nascemos e a contagem regressiva começa,
A mais importante de todas,
Uma contagem que nunca cessa,
Trata-se da morte, condição certa das pessoas.
Ela divide nossa realidade em duas partes,
Assim como o antes e depois de Cristo,
Ela nos aguarda em qualquer dos lugares,
Para se despedir quando deixarmos o que é finito.
Todavia, a pressa das pessoas continua,
Correm desenfreadamente atrás de muitas coisas,
E a verdade que importa, que é nua e crua,
Fica de lado, Deus fica de lado em prol de outras riquezas.
E a pedra preciosa do evangelho, escondida no deserto,
A qual se deveria correr atrás, fica em segundo plano.
Porque dá trabalho buscar o que se crê como incerto,
Quando não se permite que Deus habite os corações ano após ano.
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