segunda-feira, 27 de julho de 2020

A dor um dia nos alcança



Todo mundo já passou, está passando ou irá passar por algum tipo de dor em sua vida. Seja ela de natureza, física, material, psíquica ou espiritual; ou ainda um outro tipo de sofrimento qualquer. Algumas são passageiras, outras se tornam crônicas, outras são repentinas, outras ainda mandam antes um aviso prévio de que estão a caminho.

Algumas deixam cicatrizes, outras deixam sequelas, outras marcam pessoas por toda a vida, enfim, cada um pode com grande facilidade falar sobre a dor, algum tipo de dor. Para que uma vida entre nesse mundo a mãe passa pelas dores do parto. Quando a vida nesse mundo termina, a dor volta a dar as caras. Se nos acidentamos nosso corpo dói.

Sabemos muito bem que dor é sinônimo de sofrimento. No entanto existe um grande porém que nosso Senhor Jesus Cristo nos revelou a mando de Deus Pai: a dor é filha do amor.

E essa é uma dor que se enfrenta de peito aberto, pois, sendo fruto do amor pagasse o preço necessário e isso inclui qualquer dor. Nas sagradas escrituras vemos exemplos de pessoas que por amor a Deus sofreram, na vida dos santos também. Em nossa época os melhores exemplos são os das mães.

Somente esse amor por Deus e pelo próximo como o amor próprio por causa de Deus – livre das “ofertas do mundo” – pode colocar a alma em paz com Jesus. Uma paz que não significa ausência de problemas, de sofrimentos, de dores e de tribulações. Uma paz que encontramos quando o amor entre Deus e seu filho convive num coração totalmente preenchido pelas coisas do alto, as que não passarão.

Quando chegarmos a esse ponto, de crescermos em meio à dor, então significa que nosso coração foi aberto e Deus nele estará habitando, a cruz não é mais fardo e sim uma glória e honra poder empunha-la. Então a dor de Jesus nos alcançou e seu amor nos conquistou, seremos novas criaturas.

Fonte: Jefferson Roger

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