segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Cobrir a retaguarda


Eu vou na frente, cubra a minha retaguarda – essa fala é muito costumeira de se ouvir em filmes de ação e guerra. Num combate contras as forças inimigas, enquanto avança, a equipe cuida um do outro, vigiando onde cada um não pode estar cuidando a todo instante. Alguma associação com nosso anjo da guarda? E por que não?

Não só cobre a nossa retaguarda como muito mais. As pessoas de nível ordinário, que não podem ver o sobrenatural, o mundo invisível dos espíritos, não fazem uma ideia clara de quanto está em jogo. Os demônios tentadores estão por toda a parte e isso não é uma invenção cinematográfica como as que assistimos em filmes de terror: neles os grandes sustos não acontecem em meio a cenas de surpresa onde o personagem é surpreendido? Pois bem, poderíamos arriscar dizer que a natureza humana imita a natureza divina e a ficção imita a realidade.

Efésios 6,11-12 – “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares”.

Cobrir a retaguarda é uma atitude de caridade! Pensemos a respeito: por gostarmos de alguém cuidamos desse alguém, velamos por ele. Se vemos uma pessoa que nos é cara a tomar decisões indevidas que a levarão para caminhos afastados de Deus a corrigimos com nosso amor fraterno e, da mesma maneira, esperamos que nos façam o mesmo.

Ademais, em se tratando de nos corrigir quando descuidamos do caminhar rumo ao céu, Deus é o primeiro a tomar essa atitude. Hebreus 12,6 – “o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Provérbios 3,11s)”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Propaganda do diabo

O diabo cada vez dá menos e exige mais. É como o fornecedor de drogas: para que seu “cliente” adquira o “produto” ele fornece a famosa amostra grátis. O quanto for necessário para que o vício se instale no sujeito. Com isso fica mais fácil convencer a pessoa de que aquilo que não faz bem é algo bom.

Em sã consciência ninguém irá tomar veneno porque sabe que faz mal. Então ele precisa ser revestido com outro rótulo; precisa ter aparência e gosto de bom e só fazer mal depois. As pesquisas científicas demonstram, por exemplo, que o crack entorpece a pessoa em torno de seis segundos que ela consome a droga. Seis segundos depois a química entrou no corpo e desmantelou todo o funcionamento da estrutura.

É o malefício da mentira. Ela esconde algumas verdades, utiliza outras, tudo para que o resultado final seja alcançado. Sempre foi assim. Como duas verdades não podem coexistir – nos aspectos relacionados com a salvação da alma – umas das verdades precisa afirmar que a outra trata-se de uma mentira. O diabo age assim, ele concorda que é único o caminho da porta estreita, mas (lá vem ele sempre com o “mas”) contorna essa verdade dizendo que existe outra possibilidade não comentada, outra alternativa, para que dores e sofrimentos se o prazer e o materialismo, luxúrias e modernidades desenfreadas regadas ao consumismo estão aí, para colorir a vida.

Tudo verdade! Quando se lê na bíblia que o diabo é o pai da mentira uma coisa precisa ficar bem ciente: ele sabe como utiliza-la melhor que ninguém. Uma de suas grandes estratégias é falar a verdade sobre suas mentiras! Isso funciona muito bem porque é fácil convencer alguém sobre uma verdade, muito mais do que uma mentira.

Por isso Jesus nos ensinou: não vos enganeis, ele nos disse, estai de sobreaviso, ficai atentos, vigia e orai sem cessar, sede sóbrios, precisa de mais algum aviso? Acho que não!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Virar as costas


O cristão, engajado no segmento de Jesus Cristo sabe direitinho que o céu não permite a entrada do egoísmo. São vários os ensinamentos divinos que tratam sobre o despojo de si mesmo em prol do próximo. “O pão NOSSO de cada dia nos daí hoje”. Nosso salvador nos ensinou que quando pedimos devemos incluir o próximo em nossos pedidos.

Isaías, 58, 6-10 – “Sabeis qual é o jejum que eu aprecio? - diz o Senhor Deus: É romper as cadeias injustas, desatar as cordas do jugo, mandar embora livres os oprimidos, e quebrar toda espécie de jugo. É repartir seu alimento com o esfaimado, dar abrigo aos infelizes sem asilo, vestir os maltrapilhos, em lugar de desviar-se de seu semelhante. Então tua luz surgirá como a aurora, e tuas feridas não tardarão a cicatrizar-se; tua justiça caminhará diante de ti, e a glória do Senhor seguirá na tua retaguarda. Então às tuas invocações, o Senhor responderá, e a teus gritos dirá: Eis-me aqui! Se expulsares de tua casa toda a opressão, os gestos malévolos e as más conversações; se deres do teu pão ao faminto, se alimentares os pobres, tua luz levantar-se-á na escuridão, e tua noite resplandecerá como o dia pleno”.

Nem poderia ser diferente! Se Jesus aceitou sofrer por cada um para resgatar-nos da dívida impagável, espera no mínimo, o máximo de esforço da parte de todos.

A salvação pende para o lado da cruz, as facilidades pendem para o lado do abismo. Decidir virar as costas é o que todos devem fazer. A questão é: virar as costas para qual lado? Mateus 10,32-33 – “Portanto, quem der testemunho de mim diante dos homens, também eu darei testemunho dele diante de meu Pai que está nos céus. Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus”.

O sujeito escolhe as facilidades e prazeres finitos e terrenos e depois ainda espera que Deus o acolha sem apresentar-se ao Pai com um coração sincero: não irá funcionar, pois, a sinceridade no coração não brota afastada da contrição. Para o desejo de ingressar no céu, não! Ademais, não se pode cair na tentação de que se faz justiça virando as costas para algo ou alguém porque fizeram o mesmo para nós. O duro recado de Jesus consiste em “dar a outra face”, retribuir o mal com o bem. Ele nos ensinou que terá a eternidade inteira para praticar a justiça. A justiça que nos cabe é aquela que nos move a caminhar pelos caminhos do Senhor, fazendo o que lhe agrada e seguindo os seus mandatos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Nossos desafios diários


A vida do homem sobre a terra consiste de grandes desafios. Provérbios 21,31 – “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas é do senhor que depende a vitória”. João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”. Como podemos querer alcançar vitórias colocando todo o esforço apenas em nossas próprias capacidades? Pelo jeito nos fazemos de surdos, já que Jesus Cristo deixou bem claro que, se ele não for convidado a participar daquilo que fazemos, tudo que fizermos não passará de um nada.

Não é possível dizer sobre a vida na Terra que seja ela uma vida bela; sabemos que para o cristão esse viver é peregrinar sobre o vale de lágrimas.

Ou o sujeito acha que a vida é bela, sem tribulações, sofrimentos e desafios, ou acha que a vida é um penoso caminhar que necessita de violência para se conquistar o céu (Mateus 11,12) numa luta contra o pecado que vai até o sangue (Hebreus 12,4). O olhar das escrituras sobre ela (a vida) demonstra que a beleza de tudo frutifica nas dores do amor.

Justamente isso diferencia o amor pregado no mundo daquele derramado por Jesus no calvário, daquele que enviou o salvador para sofrer por nossos pecados. Olha aí o “sofrer” entrando em cena mais uma vez. O desafio da vida... Nela, não existe moleza alguma! Porém, alguém poderia elencar algumas facilidades que encontrou em sua caminhada de vida. Ainda que isso seja verossímil, possivelmente não apresentarão uma estreita ligação com o apertado caminho da porta estreita, onde percorre-lo a duras penas e em constantes desafios emergirão ao seu final a premiação resguarda pelas palavras do justo juiz: “vinde benditos”.

1ª Pedro 4,12-13 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Morre fundador paroquiano (história verídica)

Era uma vez... sim, isso mesmo:

Um homem que doou um terreno para a fundação de uma igreja paroquial.

Passou-se o tempo e, na velhice, após 10 anos acamado, restabeleceu-se um pouco da saúde.

Nesse tempo de enfermidade a igreja que ajudou a construir foi reformada, porém, ainda não está completamente concluída.

Pedindo, como último desejo, o agora cadeirante, queria olhar pela sua porta, para contemplar como tinha ficado a reforma interior daquela a qual ele fazia parte. Fez esse pedido as suas duas filhas.

O pároco negou o último pedido; as filhas só queriam atender ao apelo do pai de olhar de fora da igreja, pelas portas, para dentro da mesma. O pedido foi negado! O motivo? Foi-lhes dito que ele, o fundador poderia contaminar a igreja, que estava fechada ao público por conta da pandemia do Covid-19, porém, não estava fechada para uso particular do pároco. Podem acreditar!

As filhas testemunharam e relataram isso (aos paroquianos dessa comunidade na qual me incluo), mas, o que é mais grave: Deus testemunhou esse acontecimento! Como dorme uma pessoa que realizou essa proibição? Como ainda vive é hora de fazer como Pedro e chorar amargamente! Será que vai? O que fez não pode ser reparado, o fundador da igreja morreu (aos 91 anos) sem ter seu pedido concedido pelo padre. Reflitam, mas entendam: o senhor enfermo não queria entrar na igreja, ele queria olha-la pelas portas.

Agora, acolhido por Deus e passando pela porta estreita dos céus, contempla a face do Altíssimo, daquele que está sempre aberto aos que o procuram com o coração sincero. Será que esse padre julgou que o fundador dessa igreja não o procurou com o coração sincero? Graças a Deus, nada é oculto aos olhos do Pai Eterno e cada um receberá conforme suas obras.

Efésios 5,1 e 1ª Coríntios 11,1 nos recordam que devemos ser imitadores do Cristo. Pois bem, não se encontra no evangelho passagem alguma onde Cristo não acolha os pedidos dos que o buscam com o coração sincero.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Contente com o que temos


O ser humano, desejado e criado por Deus, por ele foi ensinado que precisamos do que é essencial para viver. Tanto é que nos providencia tudo que precisamos para isso. Aí começam os problemas.

O ser humano julga que aquilo que quer é o que precisa e quando não obtém não percebe que não recebe o que deseja da parte de Deus porque não consiste esse desejo em algo que contribua para a salvação do sujeito.

O mundo caminha sobre engrenagens de consumo e vaidades. Tudo praticamente é rotulado por ele como algo que pode ser consumido, depois descartado. Tudo vira papel higiênico e essa é exatamente a técnica que o encardido – nas palavras do Padre Léo – utiliza para convencer as pessoas sobre o mal, dando a este, ares de bom.

Ele usa a pessoa com o seu intuito de perde a alma e depois da conquista a deixa soterrada no lamaçal dos pecados, incapazes de trilhar um caminho diferente. Ele tira a vergonha da pessoa para que ela peque e depois que pecou a devolve, para que não consiga arrepender-se o suficiente e superar essa condição para confessar-se.

Evidente que existe a preservação da dignidade humana; muitos não possuem o essencial e onde então se coloca Deus nessa equação? Chamamos isso de mistério, a compreensão humana não alcança todas as verdades celestes, só as reveladas. Ademais, o que importa mesmo é a segunda e eterna parte de nossa existência: situada depois da morte.

Santos diziam que gostariam de passar por todos os sofrimentos possíveis em vida para poderem gozar mais alto grau de glória no céu. Temos que viver com o essencial que Deus determina para cada um e não com o pacote essencial de desejos que montamos achando que isso é o mínimo necessário. Como nos enganamos se Deus e o que ele nos provê não for suficiente.

Fonte: Jefferson Roger

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terça-feira, 25 de agosto de 2020

O ensino das vaidades


Vaidoso precisa de plateia; por causa dela que o demônio caiu, sua soberba que o levou a querer ser como Deus resultou na desenfreada derrocada. E assim como ele caiu, quer caiamos também. Eclesiastes 11,10 – “Exclui a tristeza de teu coração, poupa o sofrimento a teu corpo, porque a juventude e a adolescência são vaidade”.

Este alerta do livro do Eclesiastes vem bem a calhar, pois é em cima dessa questão que Satanás desenvolve suas artimanhas. Ele busca ensinar que a vaidade é uma coisa boa, que se você não é vaidoso terminará tendo tristezas. É preciso, segundo ele, cultivar o ter, o ser e o poder. O diabo ensina que a alegria é medida na proporção daquilo que você acumula nessas três vertentes.

Certamente é possível aqui perceber o apego as coisas que passam. O mundo ensina muito isso. Já se foi o tempo em que as coisas eram construídas e fabricadas para durar muito tempo. E ainda assim, mesmo que em tempos atuais algumas de fato durem muito tempo, elas sofrem por causa de outro inimigo: a obsolescência.

É a outra estratégia, o que você tem agora não é mais a última carta do baralho, você precisa de outra, todo mundo está trocando e você não pode ficar para trás. Você precisa de mais cursos, de mais roupas, de um carro melhor, de mais canais no seu pacote de tv por assinatura, de um novo videogame...

Mais isso, mais aquilo, mais disso e mais daquele outro. Nunca param de oferecer. E isso pode ser ensinado. Pais que aderem a este modo de viver, repassam aos filhos e a corrente se estabelece se não houver uma ruptura. Essa ruptura chama-se Deus.

Ama-lo em primeiro lugar em cima de todas as coisas, ter um comportamento de filhos, herdeiros do seu Reino, pois ele nos diz – 2ª Coríntios 12,9 – “Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força”. Mateus 6,33 – “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Fica atentos: tem que ser tudo por Deus


Eclesiástico 2,11-13 – “Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido. Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada? Pois Deus é cheio de bondade e de misericórdia, ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram”.

Eis aí, caro leitor, grandes máximas da nossa verdade de fé. Confiar em Deus é garantia certa. Como o filho que se lança aos braços da mãe com plena certeza de que será pego, não há como sermos confundidos com os ímpios – os que viraram as costas para Deus – e que por isso caminham ladeira abaixo agindo como seus inimigos. Perseverar é algo que foi recordado pelo Cristo: perseverar até o fim para que sejamos salvos.

O dono dos mandatos divinos, cheio de bondade e misericórdia, não imputaria um fardo como os mandamentos se não nos fosse dado meios para o cumprimento. Não seria uma baita sacanagem? Seria sim, além de uma grande mentira bíblica. A nosso respeito Deus dá quando quer e tira quando quer. No livro de Jó vemos essa natureza do altíssimo também atestada na vida dos santos.

Não devemos confundir com o ditado que diz que se tira o pirulito da boca, depois que sentir o gostinho. O amor do nosso criador de longe não se parece com o amor mundano, carnal. O duríssimo amor divino, corrige e castiga aqueles que ama:

Hebreus 12,5-9: “Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Provérbios 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige? Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos. Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida?”

Fonte: Jefferson Roger

 

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quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Sabemos dar coisas boas


Mateus 7,9-13 – “Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão? E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem. Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição e numerosos são os que por aí entram”.

Que nós não sejamos parte desses numerosos apontados por Jesus.

Jesus, neste trecho da escritura faz uma coisa muito importante: coloca qualquer tentativa vaidosa nossa no chão. Ele nos chama de “maus”. Quer com isso nos mostrar que não devemos ficar achando que já somos santinhos! Que porque não somos assassinos, estupradores ou algo do gênero podemos nos considerar aptos ao reino de Deus.

Esse julgamento não nos pertence. Jesus disse que é muito difícil entrarmos no reino do céu; porém, alertou-nos que devemos nos esforçar: nosso Deus é o Deus do impossível. Devemos então, além de nos esforçar deixarmos o impossível com ele. Ele pode o que quer, como quer e quando quer. Queremos a vida na glória eterna e não nos achamos dignos? Estamos com a razão, não somos mesmo. Os salmos nos recordam que se Deus nos tratasse como merecemos estaríamos perdidos.

Se, mesmo maus sabemos dar boas coisas, não devemos desanimar, essas “boas coisas” são um sinal da semente plantada dentro de nós por Deus. Como disse Jesus: “quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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Vamos ao trabalho


Mateus 21-28-31 – “Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse-lhe: - Meu filho, vai trabalhar hoje na vinha. Respondeu ele: - Não quero. Mas, em seguida, tocado de arrependimento, foi. Dirigindo-se depois ao outro, disse-lhe a mesma coisa. O filho respondeu: - Sim, pai! Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? O primeiro, responderam-lhe”.

Gênesis 3,19 – “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto”.

Rezamos pedindo ao pai o pão nosso de cada dia; todavia, já que somos um composto de corpo e alma não devemos esquecer de que precisamos também do pão espiritual, do alimento espiritual de cada dia. Não podemos deixar de alimentar nossa fé, nosso amor, nossas motivações, nossos anseios.

Que a vida é dura e cheia de tribulações todo mundo sabe. Espernear, se adiantasse alguma coisa, era só sair por aí esperneando. Essa atitude birrenta não funciona com Deus; dele, não iremos arrancar nada na base da força.

A única força que precisamos e devemos fazer encontramos em Mateus 11,12, onde se lê que “o céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam”. Isso nos ensina que devemos trabalhar pela salvação de nossa alma, com verdadeiro afinco, não medindo esforços, pois, ao menor descuido somos puxados para o lamaçal dos pecados.

Sempre é uma labuta constante e ir ao céu definitivamente dá trabalho. Ou alguém acha que sentado na sombra de braços cruzados a salvação irá cair do céu? Pois é, seria bom, mas...

Tem sempre o mas; mas Deus quis que fosse de outra forma, só o que pode cair em nosso colo caso descuidemos é a nossa condenação. Essa sim, é distribuída pelo diabo gratuitamente. Nem precisa pedir muito, basta uma afastadinha de Deus e uma piscadinha de olhos para ele que a descida dos ímpios se apresenta em nossa frente.

Nosso trabalho é incessante, o demônio trabalha sem cessar e de nossa parte, o mínimo que devemos fazer é o máximo de esforço.

Fonte: Jefferson Roger

 

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terça-feira, 18 de agosto de 2020

Sedes como crianças


1ª Pedro 2,1-4 – “Deponde, pois, toda malícia, toda astúcia, fingimentos, invejas e toda espécie de maledicência. Como crianças recém-nascidas desejai com ardor o leite espiritual que vos fará crescer para a salvação, se é que tendes saboreado quão suave é o Senhor (Sl 33,9). Achegai-vos a ele, pedra viva que os homens rejeitaram, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus”.

Como bem sabemos, partiu de nosso Senhor Jesus Cristo comparar as atitudes das pessoas com as atitudes das crianças. Deu-nos esse exemplo para que pudéssemos ter um modo de comparar e analisarmos nosso modo de ser e agir. Os primeiros discípulos do Cristo demonstraram a mesma linha catequética. São Pedro começa seu segundo capítulo de sua primeira carta bíblica lembrando-nos que devemos deixar de lado coisas que não contribuirão para nossa salvação. E o apóstolo é claro: precisamos deixar de forma totalitária.

Isso reflete numa realidade cristã que precisa ser buscada a todo instante: não devemos procurar dentro de nós nutrirmos um equilíbrio entre o bem e o mal. O equilíbrio não deve existir, e nem pode, pois, a santidade cobra de cada um (lembrando que essa condição é exigida para se entrar no céu) um coração e alma 100% boas. O resquício de maldade presente em nós pode custar uma estada no purgatório.

Ainda no trecho descrito neste artigo outro detalhe que devemos observar é a expressão “desejai com ardor”. Devemos desejar ardentemente as coisas do alto, esse anseio deve queimar dentro de nós, o fogo do Espírito Santo deve incendiar coração, mente e alma. Não adianta desejarmos de forma parcial porque não queremos abrir mão de alguns apegos terrenos e egoístas. O preço de nossas escolhas irão refletir na segunda jornada de nossas vidas eternas.

Deus, “que não quer filhos inúteis” – Eclesiástico 15,22, espera que nossa confiança nele (fé) seja incondicional para que, sejamos já no agora, purificados por seu amor para que um dia possamos viver as alegrias eternas do seu reino.

Fonte: Jefferson Roger

 

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segunda-feira, 17 de agosto de 2020

Deus em primeiro lugar

 


Começo o artigo com uma exortação do Papa Bento XVI: “Não se deixem intimidar por um ambiente no qual se pretende excluir Deus e no qual o poder e o prazer são os principais critérios que regem a existência”. Esse apontamento não poderia ser mais acertado; infelizmente, seduzidos pela modernidade e a massagem de ego que as redes sociais podem promover com grande facilidade, não são apenas os ambientes seculares que padecem dessa realidade: “A casa de meu Pai” – palavras de Jesus Cristo – também sofre com esse acolhimento por parte do povo de Deus.

Iludidos pelas facilidades do mundo atual e tecnológico as pessoas se permitem o sagrado e o mundano convivendo juntos quando o próprio Cristo disse que não deve ser assim.

Tudo passa a virar desculpa dizendo-se que se faz o que se faz por Jesus. Não é assim! Varrem o segundo mandamento da lei de Deus para debaixo do tapete de suas vaidades. Mateus 7,21-23 – “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus”!

Vale sempre a máxima de São João Batista descrita em João 3,30 sobre nosso modo de ser em relação ao nosso redentor: “Importa que ele [o Cristo] cresça e que eu diminua”. Por que querer sempre estar em evidência tomando atitudes ou agindo de modo a receber sempre a atenção dos holofotes? Já dizia o Eclesiastes que isso também é vaidade.

O dizer de São Bento está bem alinhado com o que nos recorda São Paulo em sua carta aos Romanos: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito”. Até porque somos lembrados em Atos 5,29 que “importa obedecer antes a Deus do que aos homens”.

Esta é a bandeira comportamental que todo cristão é convidado a erguer. Quando manifestantes saem às ruas de uma cidade para lutar pelas suas ideologias não empunham cartazes, bandeiras e faixas a respeito da causa que defendem? Assim deve ser o cristão, cada pessoa que tem intenção de um dia viver no paraíso, irá acabar cedo ou tarde sendo colocada à prova por Deus, pois ele “não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis” – Eclesiástico 15,22.

Fonte: Jefferson Roger

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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Quando as pessoas são destratadas


Infelizmente no meio em que vivemos já temos por comprovação e constatação própria que “lidar” com o ser humano nunca foi tarefa fácil. Deus, ao nos criar, resolveu não inserir em nossa “programação” protocolos rígidos referentes ao modo de agir e pensar, tampouco em relação as coisas que lhe são do agrado. Diz a escritura santa que ele nos criou a sua imagem e semelhança. O cristão, pela fé, procura crer nessa sentença bíblica, mas ao mesmo tempo faz inferências quanto a totalidade disso porque sente que é miserável e pecador e isso não se assemelha a Deus.

Fez suas criaturas dessa forma e dotou-as de liberdade para conhece-lo, compreende-lo, ama-lo e busca-lo! Não criou bonequinhos ou fantoches que não dispõe de vontade própria para decidir.

É justamente nessa faculdade de poder decidir e escolher – fatores inerentes à condição humana – que o homem promove e propaga um agir que algumas vezes, torna-se como uma mistura de ingredientes. Bons e ruins, ou se preferirem: bons ou maus. Apesar dessa liberdade concedida para que desejemos livremente voltar ao criador no final dessa jornada, vivendo uma vida que seja do seu agrado, Deus nos ensinou sobre o bem e o mal e abriu seus braços para acolher a todos que o procuram com um coração aberto.

E neste ensino deu os mandamentos, onde explica como devemos ser em relação a ele e ao próximo.

Os mandatos, portanto, existem, são verdades celestes que não podem ser reeditadas ou traduzidas para uma natureza mais relativa, adaptando-se para que as coisas possam admitir uma maior flexibilidade. Infelizmente as pessoas, talvez convencidas pelo mal – por Satanás – adotam condutas contrárias ao querer de Deus e destratam pessoas.

Não é novidade para ninguém, os noticiários atuais e o apanhado histórico de nossa existência sobre este vale de lágrimas apontam muito claramente para essa verdade. O egoísmo, de natureza diabólica, contribui para que a corrida competitiva e vaidosa do “eu” supere os dois mandamentos de amor relembrados pelo Cristo.

O dever de todo cristão de ser imitador de Jesus – Efésios 5,1 / 1ª Coríntios 11,1 – é simplesmente varrido para debaixo do tapete. Jesus foi bem claro: Marcos 10,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Ensinar o padre a rezar a missa


O ditado é antigo; junto a este, outro diz que “você não sabe da missa a metade”. Vamos a um exemplo? São sempre úteis. O sujeito sabe como fazer uma certa tarefa da maneira como deve ser executada, da maneira correta. Então, alguém temendo que possa ele não a fazer como segue o protocolo, seja porque motivo intui ou denota isso, lança “delicadamente” esse aviso: não querendo ensinar o padre a rezar a missa, mas você verificou isso e aquilo antes de dar início ao afazer? Aí descamba para o tiro direto: sabe mesmo como se faz?

Mais um exemplo? E porque não... Alguém descobre “uma novidade” a respeito de outra pessoa; julga ser grave e apressa-se em contar ao seu amigo. Chegando lá, mal começa a descarrilar suas palavras em desabalada corrida quando é interrompido pelo seu interlocutor que diz: Ih fulano, você não sabe da missa a metade!

São apenas dois exemplos, todos nós, com certeza, podemos elencar um leque muito variado de situações onde os ditados podem se encaixar. Todavia, e se a questão for mais grave? E se esses dois ditados, de fato, referirem-se ao seu significado literal? E se o padre não sabe da missa a metade ou nem sabe mais como reza-la a ponto de ter que reensina-lo?

Pois é, vamos retroceder um pouco mais. Por que não reza a missa como deve ser feito? A liturgia, aprovada pelos legítimos pastores da Igreja (CDC 214) não foi alterada. Por que os padres (tiranetes modernistas) o fazem em suas paróquias sitiadas? E para piorar ainda são endossados pelos seus superiores, farinhas do mesmo saco? O catecismo diz que a Igreja deve preservar tudo que veio do Cristo e sabe-se que a santa missa tem origens atestadas nas sagradas escrituras, nos dois testamentos.

Ademais, apesar disso, o magistério sabiamente doutrinou o seu modo de celebrar (as missas). Mesmo assim muitos não seguem, nem o modo correto de celebrar e o modo de participar. Isso mesmo, existem fieis que sofrem na mesma situação: não sabem da missa a metade, tampouco a conhecem por inteiro. Faz anos que vão às missas e ficam indecisos até na hora de levantar, sentar ou ajoelhar. Valha-me Nossa Senhora! Não mergulham no mistério; faça-se uma enquete ao final das celebrações e muitos não saberão dizer quais foram as leituras da missa.

Oseias 4,6 – “Meu povo se perde por falta de conhecimento”

A palavra de Deus está aí, a disposição de todos. Não temos desculpa para justificar atitudes alegando algo com alguma inserção mundana, egoísta ou relativa sobre assuntos que dizem respeito a salvação de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger

 

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terça-feira, 11 de agosto de 2020

O que para nós é direito?


Sigamos na seguinte linha de pensamento: qual o contrário de direito? Se abrirmos um leque de pesquisa encontraremos muitas opções de resposta. De certa forma aí reside um certo perigo, pois existe a tentação de “forçarmos” uma definição que melhor se encaixe naquilo que queremos. Vamos a um exemplo bem prático e cristão.

A definição do que é pecado foi dada por Deus; ele ensinou seus filhos o que é certo ou errado, o dever e o DIREITO, não existe uma forma do homem elaborar um conceito que defina o pecado de outra maneira, pois nenhuma lei humana irá superar um mandato divino. Mesmo assim se ouve dizer por aí que “hoje em dia isso não é mais pecado” – minha Nossa Senhora – quanta sujeirada se espalha por aí!

Disse-nos Jesus em Apocalipse 22,12-14 – “Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Começo e o Fim. Felizes aqueles que lavam as suas vestes para ter DIREITO à árvore da vida e poder entrar na cidade pelas portas”.

Outrossim, sabemos em vida que além do Espírito Santo distribuir os dons como quer e a quem aprouve para o bem comum, é de se esperar, naturalmente, que a cada um, a parte o direito universal cabido a todos, caiba também os direitos que cada dom que recebemos traz consigo. Nos cabe a submissão à vontade de Deus, pois, não podemos ter aquilo que não nos pertence por direito, dons não se compram, vejamos um exemplo bíblico:

Atos 8,18-22 – “Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo. Pedro respondeu: Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro! Não terás DIREITO nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus. Arrepende-te desta tua maldade e roga a Deus, para que, sendo possível, te seja perdoado este pensamento do teu coração”.

Ademais, como vimos em Apocalipse, nós que buscamos a santidade para poder entrar no paraíso precisamos, por causa de Deus, empregarmos toda nossa força (primeiro mandamento) pelas coisas do alto, as que não passam:

Sabedoria 2,12 – “Que a nossa força seja o critério do direito [do que fazemos de correto por amor a Deus], porque o fraco [que insiste em viver sem Jesus (João 15,5) e por isso, sucumbe mais facilmente às tentações], em verdade, não serve para nada”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

As influências do mundo


Quanto mais a história da humanidade avança, mais de tudo e mais coisas ela possui à sua disposição. Esta chamada globalização e a disseminação internacional da informação e do ponto de vista de cada um. Nossa vida, que é composta de duas partes: primeira parte do nascimento até a morte e segunda parte, da morte para a eternidade, é feita de escolhas.

As escolhas feitas em vida impactam no aqui e agora, mas, o mais sério da questão, certas escolhas trarão resultados e consequências na segunda etapa de nossa existência.

O diabo, o grande embotador da mente e dos sentidos, procura que esqueçamos o detalhe de que existe a segunda parte. Ora, para que importar-se com isso agora, deixe para amanhã! É a tentação do amanhã. Outro grande artifício é fazer as pessoas acharem que se não estão a fazer mal a alguém então as coisas não estão indo de mal a pior. Ora, é bonito, todo mundo faz, é comum e não faz mal a ninguém. Que esperteza do demônio, autor do mal transfigurar seu agir para um relativismo que convence a muitos.

Aos poucos as influências do mundo vão modificando a fé das pessoas e, com muita dedicação, o diabo mantém as pessoas ainda com sua fé, mas corrompida. As pessoas passam a achar que têm fé porque acreditam em Deus. Não percebem que esse resto de fé não move o sujeito na direção das obras ditas no livro de São Tiago.

Fácil à constatação: o diabo também acredita em Deus e em tudo que ele faz. Mas olhemos para seu estado atual e imutável para todo o sempre.

A fé é um artigo que serve para esta parte da vida, pois é uma certeza a respeito daquilo que não se vê. Se não alimentada, defendida e preservada, ela pode ser manchada pelas coisas do mundo e aí... começa a descida dos ímpios. Aprendemos sempre uma grande “dica” dos santos, imitadores do Cristo – Efesios 5,1 – 1ª Coríntios 11,1 – primeiro sejamos dedicados em imita-lo, assim saberemos reconhecer aqueles que o imitam e não cairemos na tentação de imitarmos, seguirmos ou vangloriarmos os falsos cristos presentes pelo mundo inteiro.

Fonte: Jefferson Roger

 

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Não somos donos de nossos corpos


Muitas pessoas pelo mundo afora defendem ideologias dizendo que podem fazer o que quiserem com seus corpos porque estes são de sua pertença. Julgam-se no direito de o tratarem como bem entenderem. Pois bem, o mundo tem disso: ideologias e seus adeptos ou não. Como faz parte da vida passageira que levamos fazer escolhas, escolhemos aquilo que queremos defender para nossas vidas.

Sabemos muito bem que se quisermos compreender bem os princípios de alguém precisamos averiguar contra o que ele luta e não o que ele defende. Isso serve muito para os cristãos que possuem a intenção de viver uma vida que agrade a Deus. Quando decidem trilhar o caminho apertado da porta estreita, deixado por Jesus, começam a lutar contra tudo que desagrada a Deus, a começar pelo pecado, numa luta que deve ir até o sangue – Hebreus 12,4.

Como o pecado é uma atitude da alma, com maior ou menor participação do corpo, é um fugir dos padrões de Deus, um erro por sua regra de santidade, lutar contra todo tipo de cerne dessa vertente denota claramente a postura de uma alma que busca imitar a Cristo – Efésios 5,1 - 1ª Coríntios 11,1.

Não podemos agradar a dois senhores, nos ensinou Jesus: como é que o sujeito vai tentar agradar a Deus vivendo uma vida permeada de elementos mundanos que agradam aos homens? Assim vivem, infelizmente, muitas pessoas, anônimas e não anônimas, de vários segmentos da sociedade.

1ª Coríntios 6,19-20 – “não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, JÁ NÃO VOS PERTENCEIS? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”. Como vemos a sentença é simples e direta e nos ensina que nosso corpo não pode ser sujeitado ao bel prazer! Alguém emprestaria um smartphone, uma roupa de marca, ou carro com todos os acessórios e opcionais e, adulteraria esse itens, os personalizaria, faria mau uso, apagaria aplicativos, trocaria capas, sistema operacional, rodas, pintura da lataria, removeria o som automotivo e tingiria e colocaria rasgos personalizados e costuraria etiquetas decorativas? Pois é... Depois, já que foram emprestados e precisam ser devolvidos como é que fica a situação? Melhor ainda... E se tivessem emprestado de você e te devolvessem com essas adulterações?

Se não aprovamos condutas assim com meros itens passageiros e materiais, ainda mais quando nos colocamos numa situação de agentes passivos, quem dirá o que esperar de Deus, que acompanha o dia a dia de todos que um dia precisarão devolver seus corpos e estes não estarão dentro da originalidade? Num mundo globalizado e altamente acessível quanto à informação, não existe como desculpar-se perante o Justo Juiz dizendo que não sabia.

Fonte: Jefferson Roger

 

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terça-feira, 4 de agosto de 2020

As faces do mal



Certamente sabe-se que o mal ordinariamente não faz suas investidas de forma direta; essa é uma de suas últimas tentativas: o ataque frontal. O diabo não é trouxa, ela sabe que se apresentar sua essência de forma descarada a margem de sucesso é mínima. Por isso age de tantas formas iludindo os sentidos, contando suas mentiras misturadas com as verdades celestes. Ele é bom de conversa e tem muitos séculos de vantagem. Já foi ensinado que não se dialoga com o mal, o mal deve ser combatido.

E quanto mais combatido, mais ele muda suas estratégias. É uma batalha constante, fortificamos alguma fraqueza nossa, ele tenta explorar outro território. Por isso São Paulo vai dizer na carta aos Coríntios que quem estiver de pé cuide para que não caia. O ponto final dessa batalha é colocado por Deus, quando ele nos chamar à presença do justo juiz.

A maldade é travestida com boa aparência e o veneno da alma tem aroma atraente. As ofertas do mal precisam ser apresentadas em pratos saborosos, do contrário, ficaria muito fácil rejeita-las. Ademais, como sabemos, quanto mais perto de Deus maior é a tentação, assim diz Padre Pio. As almas, que custam sangue, infelizmente, são também preciosas para o demônio, mas por outras razões, que ele se esforça para esconder da humanidade.

Para aqueles que ele consegue, esses se tornam inimigos de Deus, amantes das coisas que passam, dos prazeres momentâneos que acarretarão tormentos eternos. Se aprendemos em Gálatas que com Deus não se brinca, de Deus não se zomba, o que é que as pessoas pensam que estão fazendo virando as costas para ele e escolhendo a opção de Satanás? Uma escolha assim só pode denotar que o sujeito não crê em Deus, porque se crê irá lutar contra o pecado até o sangue – Hebreus 12,4.

Como vemos, o diabo é astuto, usa a tentação do amanhã, convence a pessoa que ela pode pecar que não vai lhe acontecer nada hoje; e quando a pessoa vê (acha que vê) que não acontece nada, ela é convencida pelo mal sobre as mentiras que ele lança sobre Deus. Pobre alma, pode não ter acontecido nada fisicamente, mas, a alma (que peca com maior ou menor contribuição do corpo) condenou-se a danação eterna, que a aguarda a partir do agora, enquanto não se arrepender e voltar para a vida da graça, debaixo da proteção do altíssimo.

Fonte: Jefferson Roger



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segunda-feira, 3 de agosto de 2020

Quando se envolve com o mal



Se alguém se aproximar de você e lhe oferecer um copo de veneno dizendo que agora foi descoberto que veneno faz bem para a saúde, que você pode tomar quantos copos quiser por dia que não irão lhe prejudicar, certamente isso lhe soaria como um absurdo! Se num copo com água for misturado soda cáustica ou algum outro elemento químico de alto poder corrosivo e este copo lhe for entregue para que tome sob pena de que ele é agora uma bebida benéfica, assim, de “bate-pronto” certamente não beberias... Por que?

Todos sabemos que algo ruim em sua forma pura e natural não promove nada de bom. Esse mal precisa ser transformado, convertido, purificado... Assim, por exemplo, são feitos os antídotos contra as cobras e muitas vacinas. A peçonha da serpente assim como o vírus causador de doenças são isolados e manipulados para que disso resulte o antídoto.

E essa é uma atitude da ciência humana que imita a natureza divina; aprendemos nas sagradas escrituras que de um mal Deus pode tirar um bem maior. Todavia, a abrangência do mal infelizmente passa pela questão espiritual do indivíduo. Já que somos um composto de corpo e alma, com esse “invólucro provisório” que temos que devolver ao pó, útil agora para a interação das almas neste vale de lágrimas, o mal em sua condição primária busca em seu esforço que é sempre máximo e constante conduzir nossas almas para a perdição eterna.

Ele leva a sério seu objetivo, até porque sabe do decreto divino e eterno da vitória definitiva do bem contra o mal. Por isso faz o que faz no mundo e seduz a muitos. Padre Amorth sempre disse que com o mal não se deve dialogar, se deve combater. Os santos diziam que o diabo é como um cão acorrentado, não se aproxime dele.

E evitar o mal a todo custo começa por evitar uma de suas fontes: as ocasiões de pecado.

Nossa Senhora disse em suas aparições que aquele que não reza verdadeiramente com o coração não conhece suas fraquezas e seus pecados. O sujeito fica fazendo vista grossa, criando conceitos mais adaptados para sua realidade, posando de “bom samaritano” em seu exterior, correndo atrás de outras experiências fora daquelas que Deus lhe oferece e, inevitavelmente, termina esbarrando com as coisas do diabo, em suas várias formas e variedades. Cai no erro, depois cai em si, mas, tentando libertar-se sem a ajuda de Jesus Cristo (João 15,5), termina na recaída, dita pelo Cristo como uma condição sete vezes pior que o estado inicial. As coisas sempre foram sérias: o mal e o bem não ficam de fora dessa realidade.

Fonte: Jefferson Roger

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Sacerdotes do Senhor



Todos os cristãos já passaram em suas vidas pela experiência de convívio com muitas pessoas, dentre elas, os sacerdotes. Nossa Senhora disse em suas aparições que devemos sempre rezar por eles, pois, são um grande presente de Deus para seus filhos. De fato, os santos diziam que: se em sua frente estivesse um anjo e um padre, primeiro cumprimentariam o padre porque ele lhes leva Jesus Cristo. Santos beijavam no chão as pegadas deixadas por um padre durante a caminhada devido a entenderem quão grande chamado assumiram para si, por Deus e para Deus, pelo bem dos filhos do altíssimo.

Como é frutuoso para a alma estar na presença de um sacerdote que entregou sua vida a Jesus; por isso, por causa dessa entrega, ele passa a agir como nos ensinou São João Batista, João 3,30 – “Importa que ele cresça e que eu diminua”. Exatamente como fez a Mãe de Deus, tantos santos e santas e todos aqueles que “amam a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”.

Eu e minha família pudemos ter a alegria de conviver com um sacerdote de grande envergadura. Acompanhamos seus passos como seminarista, depois como Diácono e agora como Sacerdote de Deus com a missão de apascentar as ovelhas do Senhor – João 21,15-17. Seu nome: Padre Everton da Rosa Lara. Um sacerdote das gerações mais atuais que está profundamente mergulhado na missão recebida por Deus. Para ele, Jesus não é uma mercadoria, não é motivo para marketing pessoal, pois não é para isso que ele se tornou padre. Não lhe importa a fama ou a vangloria, pois ele sabe que não adianta ganhar o mundo se vier a perder a sua alma – Mateus 16,26.

Em nossa casa até tem uma forma carinhosa de ser reconhecido! Faz-nos um bem tremendo estar em sua presença! Ouvir suas palavras, rezar com ele; sentir que Jesus Cristo colocou seu olhar sobre esse homem de Deus, comprometido com o evangelho de nosso salvador. Abraça-lo é como sentir o toque dos céus. Ademais, apesar de tudo, o que lhe importa é ter o coração voltado para as coisas do alto, as que não passam. Os reconhecimentos que recebe daqueles que veem o Cristo nele não alimentam ego nenhum, pois este foi sufocado e substituído por um coração totalmente preenchido pelo amor de Deus.

Sempre estará em nossas orações. Hoje, distante fisicamente, mas não virtualmente, graças a tecnologia; continua a contribuir em minha família com aquilo que realmente importa: Deus, Jesus Cristo, Maria Santíssima. Não se trata de seguir padres ou “curtir” postagens, transmissões, pregações ou divulgar audiências nas mídias sociais, trata-se de apresentar aqui um testemunho de que sim, existem homens de fé, que quando se tornaram sacerdotes, não deixaram de ser homens de fé, a educação recebida de berço que fez dele um homem de caráter foi elevada ainda mais com o chamado ao sacerdócio.

Em um mundo com tantas correrias, com tantas ofensas aos corações santíssimos de Jesus e de Maria, com tantas ofertas que procuram substituir Deus e a dignidade de seus filhos em prol do prazer, do imediatismo e das idolatrias passageiras, é possível encontrar na pessoa do Padre Everton um alento para as almas peregrinas deste vale de lágrimas. Uma prova de que Deus olha por nós e nos entrega aos cuidados de um padre voltado para a salvação das almas, um padre que atua no escondimento, pois Deus olha os corações e vê o oculto. Que Deus continue sempre a derramar suas bênçãos e graças sobre o Padre Everton para que sua caminhada dê frutos a 100 por 1 para a Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo.

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Fonte: Jefferson Roger

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