Certamente sabe-se que o mal ordinariamente não faz suas investidas de forma direta; essa é uma de suas últimas tentativas: o ataque frontal. O diabo não é trouxa, ela sabe que se apresentar sua essência de forma descarada a margem de sucesso é mínima. Por isso age de tantas formas iludindo os sentidos, contando suas mentiras misturadas com as verdades celestes. Ele é bom de conversa e tem muitos séculos de vantagem. Já foi ensinado que não se dialoga com o mal, o mal deve ser combatido.
E quanto mais combatido, mais ele muda suas estratégias. É uma batalha constante, fortificamos alguma fraqueza nossa, ele tenta explorar outro território. Por isso São Paulo vai dizer na carta aos Coríntios que quem estiver de pé cuide para que não caia. O ponto final dessa batalha é colocado por Deus, quando ele nos chamar à presença do justo juiz.
A maldade é travestida com boa aparência e o veneno da alma tem aroma atraente. As ofertas do mal precisam ser apresentadas em pratos saborosos, do contrário, ficaria muito fácil rejeita-las. Ademais, como sabemos, quanto mais perto de Deus maior é a tentação, assim diz Padre Pio. As almas, que custam sangue, infelizmente, são também preciosas para o demônio, mas por outras razões, que ele se esforça para esconder da humanidade.
Para aqueles que ele consegue, esses se tornam inimigos de Deus, amantes das coisas que passam, dos prazeres momentâneos que acarretarão tormentos eternos. Se aprendemos em Gálatas que com Deus não se brinca, de Deus não se zomba, o que é que as pessoas pensam que estão fazendo virando as costas para ele e escolhendo a opção de Satanás? Uma escolha assim só pode denotar que o sujeito não crê em Deus, porque se crê irá lutar contra o pecado até o sangue – Hebreus 12,4.
Como vemos, o diabo é astuto, usa a tentação do amanhã, convence a pessoa que ela pode pecar que não vai lhe acontecer nada hoje; e quando a pessoa vê (acha que vê) que não acontece nada, ela é convencida pelo mal sobre as mentiras que ele lança sobre Deus. Pobre alma, pode não ter acontecido nada fisicamente, mas, a alma (que peca com maior ou menor contribuição do corpo) condenou-se a danação eterna, que a aguarda a partir do agora, enquanto não se arrepender e voltar para a vida da graça, debaixo da proteção do altíssimo.
Fonte: Jefferson Roger
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