segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Cobrir a retaguarda


Eu vou na frente, cubra a minha retaguarda – essa fala é muito costumeira de se ouvir em filmes de ação e guerra. Num combate contras as forças inimigas, enquanto avança, a equipe cuida um do outro, vigiando onde cada um não pode estar cuidando a todo instante. Alguma associação com nosso anjo da guarda? E por que não?

Não só cobre a nossa retaguarda como muito mais. As pessoas de nível ordinário, que não podem ver o sobrenatural, o mundo invisível dos espíritos, não fazem uma ideia clara de quanto está em jogo. Os demônios tentadores estão por toda a parte e isso não é uma invenção cinematográfica como as que assistimos em filmes de terror: neles os grandes sustos não acontecem em meio a cenas de surpresa onde o personagem é surpreendido? Pois bem, poderíamos arriscar dizer que a natureza humana imita a natureza divina e a ficção imita a realidade.

Efésios 6,11-12 – “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal (espalhadas) nos ares”.

Cobrir a retaguarda é uma atitude de caridade! Pensemos a respeito: por gostarmos de alguém cuidamos desse alguém, velamos por ele. Se vemos uma pessoa que nos é cara a tomar decisões indevidas que a levarão para caminhos afastados de Deus a corrigimos com nosso amor fraterno e, da mesma maneira, esperamos que nos façam o mesmo.

Ademais, em se tratando de nos corrigir quando descuidamos do caminhar rumo ao céu, Deus é o primeiro a tomar essa atitude. Hebreus 12,6 – “o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Provérbios 3,11s)”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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