Eu vou na frente, cubra a minha retaguarda – essa fala é
muito costumeira de se ouvir em filmes de ação e guerra. Num combate contras as
forças inimigas, enquanto avança, a equipe cuida um do outro, vigiando onde
cada um não pode estar cuidando a todo instante. Alguma associação com nosso
anjo da guarda? E por que não?
Não só cobre a nossa retaguarda como muito mais. As pessoas
de nível ordinário, que não podem ver o sobrenatural, o mundo invisível dos espíritos,
não fazem uma ideia clara de quanto está em jogo. Os demônios tentadores estão
por toda a parte e isso não é uma invenção cinematográfica como as que
assistimos em filmes de terror: neles os grandes sustos não acontecem em meio a
cenas de surpresa onde o personagem é surpreendido? Pois bem, poderíamos
arriscar dizer que a natureza humana imita a natureza divina e a ficção imita a
realidade.
Efésios 6,11-12 – “Revesti-vos da armadura de Deus, para que
possais resistir às ciladas do demônio. Pois não é contra homens de carne e
sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os
príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal
(espalhadas) nos ares”.
Cobrir a retaguarda é uma atitude de caridade! Pensemos a
respeito: por gostarmos de alguém cuidamos desse alguém, velamos por ele. Se
vemos uma pessoa que nos é cara a tomar decisões indevidas que a levarão para
caminhos afastados de Deus a corrigimos com nosso amor fraterno e, da mesma
maneira, esperamos que nos façam o mesmo.
Ademais, em se tratando de nos corrigir quando descuidamos
do caminhar rumo ao céu, Deus é o primeiro a tomar essa atitude. Hebreus 12,6 –
“o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho
(Provérbios 3,11s)”.
Fonte: Jefferson Roger
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