quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Contente com o que temos


O ser humano, desejado e criado por Deus, por ele foi ensinado que precisamos do que é essencial para viver. Tanto é que nos providencia tudo que precisamos para isso. Aí começam os problemas.

O ser humano julga que aquilo que quer é o que precisa e quando não obtém não percebe que não recebe o que deseja da parte de Deus porque não consiste esse desejo em algo que contribua para a salvação do sujeito.

O mundo caminha sobre engrenagens de consumo e vaidades. Tudo praticamente é rotulado por ele como algo que pode ser consumido, depois descartado. Tudo vira papel higiênico e essa é exatamente a técnica que o encardido – nas palavras do Padre Léo – utiliza para convencer as pessoas sobre o mal, dando a este, ares de bom.

Ele usa a pessoa com o seu intuito de perde a alma e depois da conquista a deixa soterrada no lamaçal dos pecados, incapazes de trilhar um caminho diferente. Ele tira a vergonha da pessoa para que ela peque e depois que pecou a devolve, para que não consiga arrepender-se o suficiente e superar essa condição para confessar-se.

Evidente que existe a preservação da dignidade humana; muitos não possuem o essencial e onde então se coloca Deus nessa equação? Chamamos isso de mistério, a compreensão humana não alcança todas as verdades celestes, só as reveladas. Ademais, o que importa mesmo é a segunda e eterna parte de nossa existência: situada depois da morte.

Santos diziam que gostariam de passar por todos os sofrimentos possíveis em vida para poderem gozar mais alto grau de glória no céu. Temos que viver com o essencial que Deus determina para cada um e não com o pacote essencial de desejos que montamos achando que isso é o mínimo necessário. Como nos enganamos se Deus e o que ele nos provê não for suficiente.

Fonte: Jefferson Roger

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