segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Fica atentos: tem que ser tudo por Deus


Eclesiástico 2,11-13 – “Considerai, meus filhos, as gerações humanas: sabei que nenhum daqueles que confiavam no Senhor foi confundido. Pois quem foi abandonado após ter perseverado em seus mandamentos? Quem é aquele cuja oração foi desprezada? Pois Deus é cheio de bondade e de misericórdia, ele perdoa os pecados no dia da aflição. Ele é o protetor de todos os que verdadeiramente o procuram”.

Eis aí, caro leitor, grandes máximas da nossa verdade de fé. Confiar em Deus é garantia certa. Como o filho que se lança aos braços da mãe com plena certeza de que será pego, não há como sermos confundidos com os ímpios – os que viraram as costas para Deus – e que por isso caminham ladeira abaixo agindo como seus inimigos. Perseverar é algo que foi recordado pelo Cristo: perseverar até o fim para que sejamos salvos.

O dono dos mandatos divinos, cheio de bondade e misericórdia, não imputaria um fardo como os mandamentos se não nos fosse dado meios para o cumprimento. Não seria uma baita sacanagem? Seria sim, além de uma grande mentira bíblica. A nosso respeito Deus dá quando quer e tira quando quer. No livro de Jó vemos essa natureza do altíssimo também atestada na vida dos santos.

Não devemos confundir com o ditado que diz que se tira o pirulito da boca, depois que sentir o gostinho. O amor do nosso criador de longe não se parece com o amor mundano, carnal. O duríssimo amor divino, corrige e castiga aqueles que ama:

Hebreus 12,5-9: “Estais esquecidos da palavra de animação que vos é dirigida como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor. Não desanimes, quando repreendido por ele; pois o Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Provérbios 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige? Mas se permanecêsseis sem a correção que é comum a todos, seríeis bastardos e não filhos legítimos. Aliás, temos na terra nossos pais que nos corrigem e, no entanto, os olhamos com respeito. Com quanto mais razão nos havemos de submeter ao Pai de nossas almas, o qual nos dará a vida?”

Fonte: Jefferson Roger

 

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