quarta-feira, 26 de agosto de 2020

Morre fundador paroquiano (história verídica)

Era uma vez... sim, isso mesmo:

Um homem que doou um terreno para a fundação de uma igreja paroquial.

Passou-se o tempo e, na velhice, após 10 anos acamado, restabeleceu-se um pouco da saúde.

Nesse tempo de enfermidade a igreja que ajudou a construir foi reformada, porém, ainda não está completamente concluída.

Pedindo, como último desejo, o agora cadeirante, queria olhar pela sua porta, para contemplar como tinha ficado a reforma interior daquela a qual ele fazia parte. Fez esse pedido as suas duas filhas.

O pároco negou o último pedido; as filhas só queriam atender ao apelo do pai de olhar de fora da igreja, pelas portas, para dentro da mesma. O pedido foi negado! O motivo? Foi-lhes dito que ele, o fundador poderia contaminar a igreja, que estava fechada ao público por conta da pandemia do Covid-19, porém, não estava fechada para uso particular do pároco. Podem acreditar!

As filhas testemunharam e relataram isso (aos paroquianos dessa comunidade na qual me incluo), mas, o que é mais grave: Deus testemunhou esse acontecimento! Como dorme uma pessoa que realizou essa proibição? Como ainda vive é hora de fazer como Pedro e chorar amargamente! Será que vai? O que fez não pode ser reparado, o fundador da igreja morreu (aos 91 anos) sem ter seu pedido concedido pelo padre. Reflitam, mas entendam: o senhor enfermo não queria entrar na igreja, ele queria olha-la pelas portas.

Agora, acolhido por Deus e passando pela porta estreita dos céus, contempla a face do Altíssimo, daquele que está sempre aberto aos que o procuram com o coração sincero. Será que esse padre julgou que o fundador dessa igreja não o procurou com o coração sincero? Graças a Deus, nada é oculto aos olhos do Pai Eterno e cada um receberá conforme suas obras.

Efésios 5,1 e 1ª Coríntios 11,1 nos recordam que devemos ser imitadores do Cristo. Pois bem, não se encontra no evangelho passagem alguma onde Cristo não acolha os pedidos dos que o buscam com o coração sincero.

Fonte: Jefferson Roger


 

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