segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Não somos donos de nossos corpos


Muitas pessoas pelo mundo afora defendem ideologias dizendo que podem fazer o que quiserem com seus corpos porque estes são de sua pertença. Julgam-se no direito de o tratarem como bem entenderem. Pois bem, o mundo tem disso: ideologias e seus adeptos ou não. Como faz parte da vida passageira que levamos fazer escolhas, escolhemos aquilo que queremos defender para nossas vidas.

Sabemos muito bem que se quisermos compreender bem os princípios de alguém precisamos averiguar contra o que ele luta e não o que ele defende. Isso serve muito para os cristãos que possuem a intenção de viver uma vida que agrade a Deus. Quando decidem trilhar o caminho apertado da porta estreita, deixado por Jesus, começam a lutar contra tudo que desagrada a Deus, a começar pelo pecado, numa luta que deve ir até o sangue – Hebreus 12,4.

Como o pecado é uma atitude da alma, com maior ou menor participação do corpo, é um fugir dos padrões de Deus, um erro por sua regra de santidade, lutar contra todo tipo de cerne dessa vertente denota claramente a postura de uma alma que busca imitar a Cristo – Efésios 5,1 - 1ª Coríntios 11,1.

Não podemos agradar a dois senhores, nos ensinou Jesus: como é que o sujeito vai tentar agradar a Deus vivendo uma vida permeada de elementos mundanos que agradam aos homens? Assim vivem, infelizmente, muitas pessoas, anônimas e não anônimas, de vários segmentos da sociedade.

1ª Coríntios 6,19-20 – “não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, JÁ NÃO VOS PERTENCEIS? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”. Como vemos a sentença é simples e direta e nos ensina que nosso corpo não pode ser sujeitado ao bel prazer! Alguém emprestaria um smartphone, uma roupa de marca, ou carro com todos os acessórios e opcionais e, adulteraria esse itens, os personalizaria, faria mau uso, apagaria aplicativos, trocaria capas, sistema operacional, rodas, pintura da lataria, removeria o som automotivo e tingiria e colocaria rasgos personalizados e costuraria etiquetas decorativas? Pois é... Depois, já que foram emprestados e precisam ser devolvidos como é que fica a situação? Melhor ainda... E se tivessem emprestado de você e te devolvessem com essas adulterações?

Se não aprovamos condutas assim com meros itens passageiros e materiais, ainda mais quando nos colocamos numa situação de agentes passivos, quem dirá o que esperar de Deus, que acompanha o dia a dia de todos que um dia precisarão devolver seus corpos e estes não estarão dentro da originalidade? Num mundo globalizado e altamente acessível quanto à informação, não existe como desculpar-se perante o Justo Juiz dizendo que não sabia.

Fonte: Jefferson Roger

 

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