A vida do homem sobre a terra consiste de grandes desafios.
Provérbios 21,31 – “Prepara-se o cavalo para o dia da batalha, mas é do senhor
que depende a vitória”. João 15,5 – “sem mim nada podeis fazer”. Como podemos
querer alcançar vitórias colocando todo o esforço apenas em nossas próprias
capacidades? Pelo jeito nos fazemos de surdos, já que Jesus Cristo deixou bem
claro que, se ele não for convidado a participar daquilo que fazemos, tudo que
fizermos não passará de um nada.
Não é possível dizer sobre a vida na Terra que seja ela uma
vida bela; sabemos que para o cristão esse viver é peregrinar sobre o vale de
lágrimas.
Ou o sujeito acha que a vida é bela, sem tribulações,
sofrimentos e desafios, ou acha que a vida é um penoso caminhar que necessita
de violência para se conquistar o céu (Mateus 11,12) numa luta contra o pecado
que vai até o sangue (Hebreus 12,4). O olhar das escrituras sobre ela (a vida)
demonstra que a beleza de tudo frutifica nas dores do amor.
Justamente isso diferencia o amor pregado no mundo daquele
derramado por Jesus no calvário, daquele que enviou o salvador para sofrer por
nossos pecados. Olha aí o “sofrer” entrando em cena mais uma vez. O desafio da
vida... Nela, não existe moleza alguma! Porém, alguém poderia elencar algumas facilidades
que encontrou em sua caminhada de vida. Ainda que isso seja verossímil,
possivelmente não apresentarão uma estreita ligação com o apertado caminho da
porta estreita, onde percorre-lo a duras penas e em constantes desafios
emergirão ao seu final a premiação resguarda pelas palavras do justo juiz: “vinde
benditos”.
1ª Pedro 4,12-13 – “Caríssimos, não vos perturbeis no fogo
da provação, como se vos acontecesse alguma coisa extraordinária. Pelo
contrário, alegrai-vos em ser participantes dos sofrimentos de Cristo, para que
vos possais alegrar e exultar no dia em que for manifestada sua glória”.
Fonte: Jefferson Roger
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