terça-feira, 25 de agosto de 2020

O ensino das vaidades


Vaidoso precisa de plateia; por causa dela que o demônio caiu, sua soberba que o levou a querer ser como Deus resultou na desenfreada derrocada. E assim como ele caiu, quer caiamos também. Eclesiastes 11,10 – “Exclui a tristeza de teu coração, poupa o sofrimento a teu corpo, porque a juventude e a adolescência são vaidade”.

Este alerta do livro do Eclesiastes vem bem a calhar, pois é em cima dessa questão que Satanás desenvolve suas artimanhas. Ele busca ensinar que a vaidade é uma coisa boa, que se você não é vaidoso terminará tendo tristezas. É preciso, segundo ele, cultivar o ter, o ser e o poder. O diabo ensina que a alegria é medida na proporção daquilo que você acumula nessas três vertentes.

Certamente é possível aqui perceber o apego as coisas que passam. O mundo ensina muito isso. Já se foi o tempo em que as coisas eram construídas e fabricadas para durar muito tempo. E ainda assim, mesmo que em tempos atuais algumas de fato durem muito tempo, elas sofrem por causa de outro inimigo: a obsolescência.

É a outra estratégia, o que você tem agora não é mais a última carta do baralho, você precisa de outra, todo mundo está trocando e você não pode ficar para trás. Você precisa de mais cursos, de mais roupas, de um carro melhor, de mais canais no seu pacote de tv por assinatura, de um novo videogame...

Mais isso, mais aquilo, mais disso e mais daquele outro. Nunca param de oferecer. E isso pode ser ensinado. Pais que aderem a este modo de viver, repassam aos filhos e a corrente se estabelece se não houver uma ruptura. Essa ruptura chama-se Deus.

Ama-lo em primeiro lugar em cima de todas as coisas, ter um comportamento de filhos, herdeiros do seu Reino, pois ele nos diz – 2ª Coríntios 12,9 – “Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força”. Mateus 6,33 – “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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