terça-feira, 11 de agosto de 2020

O que para nós é direito?


Sigamos na seguinte linha de pensamento: qual o contrário de direito? Se abrirmos um leque de pesquisa encontraremos muitas opções de resposta. De certa forma aí reside um certo perigo, pois existe a tentação de “forçarmos” uma definição que melhor se encaixe naquilo que queremos. Vamos a um exemplo bem prático e cristão.

A definição do que é pecado foi dada por Deus; ele ensinou seus filhos o que é certo ou errado, o dever e o DIREITO, não existe uma forma do homem elaborar um conceito que defina o pecado de outra maneira, pois nenhuma lei humana irá superar um mandato divino. Mesmo assim se ouve dizer por aí que “hoje em dia isso não é mais pecado” – minha Nossa Senhora – quanta sujeirada se espalha por aí!

Disse-nos Jesus em Apocalipse 22,12-14 – “Eis que venho em breve, e a minha recompensa está comigo, para dar a cada um conforme as suas obras. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o Começo e o Fim. Felizes aqueles que lavam as suas vestes para ter DIREITO à árvore da vida e poder entrar na cidade pelas portas”.

Outrossim, sabemos em vida que além do Espírito Santo distribuir os dons como quer e a quem aprouve para o bem comum, é de se esperar, naturalmente, que a cada um, a parte o direito universal cabido a todos, caiba também os direitos que cada dom que recebemos traz consigo. Nos cabe a submissão à vontade de Deus, pois, não podemos ter aquilo que não nos pertence por direito, dons não se compram, vejamos um exemplo bíblico:

Atos 8,18-22 – “Quando Simão viu que se dava o Espírito Santo por meio da imposição das mãos dos apóstolos, ofereceu-lhes dinheiro, dizendo: Dai-me também este poder, para que todo aquele a quem impuser as mãos receba o Espírito Santo. Pedro respondeu: Maldito seja o teu dinheiro e tu também, se julgas poder comprar o dom de Deus com dinheiro! Não terás DIREITO nem parte alguma neste ministério, já que o teu coração não é puro diante de Deus. Arrepende-te desta tua maldade e roga a Deus, para que, sendo possível, te seja perdoado este pensamento do teu coração”.

Ademais, como vimos em Apocalipse, nós que buscamos a santidade para poder entrar no paraíso precisamos, por causa de Deus, empregarmos toda nossa força (primeiro mandamento) pelas coisas do alto, as que não passam:

Sabedoria 2,12 – “Que a nossa força seja o critério do direito [do que fazemos de correto por amor a Deus], porque o fraco [que insiste em viver sem Jesus (João 15,5) e por isso, sucumbe mais facilmente às tentações], em verdade, não serve para nada”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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