O diabo cada vez dá menos e exige mais. É como o fornecedor
de drogas: para que seu “cliente” adquira o “produto” ele fornece a famosa
amostra grátis. O quanto for necessário para que o vício se instale no sujeito.
Com isso fica mais fácil convencer a pessoa de que aquilo que não faz bem é
algo bom.
Em sã consciência ninguém irá tomar veneno porque sabe que
faz mal. Então ele precisa ser revestido com outro rótulo; precisa ter aparência
e gosto de bom e só fazer mal depois. As pesquisas científicas demonstram, por
exemplo, que o crack entorpece a pessoa em torno de seis segundos que ela
consome a droga. Seis segundos depois a química entrou no corpo e desmantelou
todo o funcionamento da estrutura.
É o malefício da mentira. Ela esconde algumas verdades,
utiliza outras, tudo para que o resultado final seja alcançado. Sempre foi
assim. Como duas verdades não podem coexistir – nos aspectos relacionados com a
salvação da alma – umas das verdades precisa afirmar que a outra trata-se de
uma mentira. O diabo age assim, ele concorda que é único o caminho da porta
estreita, mas (lá vem ele sempre com o “mas”) contorna essa verdade dizendo que
existe outra possibilidade não comentada, outra alternativa, para que dores e
sofrimentos se o prazer e o materialismo, luxúrias e modernidades desenfreadas
regadas ao consumismo estão aí, para colorir a vida.
Tudo verdade! Quando se lê na bíblia que o diabo é o pai da
mentira uma coisa precisa ficar bem ciente: ele sabe como utiliza-la melhor que
ninguém. Uma de suas grandes estratégias é falar a verdade sobre suas mentiras!
Isso funciona muito bem porque é fácil convencer alguém sobre uma verdade, muito
mais do que uma mentira.
Por isso Jesus nos ensinou: não vos enganeis, ele nos disse,
estai de sobreaviso, ficai atentos, vigia e orai sem cessar, sede sóbrios,
precisa de mais algum aviso? Acho que não!
Fonte: Jefferson Roger
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