sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Quando as pessoas são destratadas


Infelizmente no meio em que vivemos já temos por comprovação e constatação própria que “lidar” com o ser humano nunca foi tarefa fácil. Deus, ao nos criar, resolveu não inserir em nossa “programação” protocolos rígidos referentes ao modo de agir e pensar, tampouco em relação as coisas que lhe são do agrado. Diz a escritura santa que ele nos criou a sua imagem e semelhança. O cristão, pela fé, procura crer nessa sentença bíblica, mas ao mesmo tempo faz inferências quanto a totalidade disso porque sente que é miserável e pecador e isso não se assemelha a Deus.

Fez suas criaturas dessa forma e dotou-as de liberdade para conhece-lo, compreende-lo, ama-lo e busca-lo! Não criou bonequinhos ou fantoches que não dispõe de vontade própria para decidir.

É justamente nessa faculdade de poder decidir e escolher – fatores inerentes à condição humana – que o homem promove e propaga um agir que algumas vezes, torna-se como uma mistura de ingredientes. Bons e ruins, ou se preferirem: bons ou maus. Apesar dessa liberdade concedida para que desejemos livremente voltar ao criador no final dessa jornada, vivendo uma vida que seja do seu agrado, Deus nos ensinou sobre o bem e o mal e abriu seus braços para acolher a todos que o procuram com um coração aberto.

E neste ensino deu os mandamentos, onde explica como devemos ser em relação a ele e ao próximo.

Os mandatos, portanto, existem, são verdades celestes que não podem ser reeditadas ou traduzidas para uma natureza mais relativa, adaptando-se para que as coisas possam admitir uma maior flexibilidade. Infelizmente as pessoas, talvez convencidas pelo mal – por Satanás – adotam condutas contrárias ao querer de Deus e destratam pessoas.

Não é novidade para ninguém, os noticiários atuais e o apanhado histórico de nossa existência sobre este vale de lágrimas apontam muito claramente para essa verdade. O egoísmo, de natureza diabólica, contribui para que a corrida competitiva e vaidosa do “eu” supere os dois mandamentos de amor relembrados pelo Cristo.

O dever de todo cristão de ser imitador de Jesus – Efésios 5,1 / 1ª Coríntios 11,1 – é simplesmente varrido para debaixo do tapete. Jesus foi bem claro: Marcos 10,23 – “Ficai de sobreaviso. Eis que vos preveni de tudo”.

Fonte: Jefferson Roger

 

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